O Sindipeças atualizou as previsões de desempenho do setor para este ano e trabalha com perspectivas também para 2017. As projeções indicam faturamento nominal de R$ 64 bilhões em 2016, com crescimento de 1,3% sobre o registrado no ano anterior. Importante considerar que o crescimento nominal previsto é bastante inferior à inflação e à variação cambial passadas e projetadas. Portanto, esse crescimento nominal significa provável retração do faturamento real (ajustado à inflação e ao câmbio). Outro indicador que demonstra as dificuldades que a indústria de autopeças instalada no País tem enfrentado, independentemente da origem do capital, é o investimento. Segundo levantamento da entidade, as cerca de 470 empresas associadas devem investir R$ 575 milhões este ano, valor 7,6% inferior ao investido em 2015. O nível de emprego também vem caindo e deve chegar a 156,5 mil trabalhadores ao final deste ano, 5,1% menos que em 2015. Não se prevê melhora relevante em 2017. Apenas o resultado da balança comercial das autopeças, embora ainda deficitária, tem apresentado evolução favorável, ainda assim essencialmente pela queda das importações. O saldo negativo em 2015 atingiu US$ 5,6 bilhões, 37,8% inferior ao de 2014. Este ano, espera-se que caia mais 28%, chegando a US$ 4 bilhões. As exportações devem crescer cerca de 5% este ano, para US$ 8 bilhões, enquanto que as importações devem cair cerca de 9%, para US$ 12 bilhões.
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