Grupo divulga dados preliminares do ano fiscal 2017/2018, com resultado global positivo tanto nas vendas (~15%) como na entrada de pedidos (~12%). Brasil registrou alta de 20% no faturamento e 30% na entrada de pedidos, mantendo a liderança no setor.
A subsidiária brasileira da TRUMPF encerrou o ano fiscal com faturamento de 116 milhões de reais e 130 milhões de reais na entrada de pedidos. Esses volumes representam aumento de 20% e 30%, respectivamente, frente ao ano anterior. As máquinas da divisão LT (Laser Technology) tiveram o melhor ano da sua história no País.”Mais de 35% das vendas totais foram voltadas para novas tecnologias”, afirma João C. Visetti, presidente da TRUMPF do Brasil. Segundo o executivo,a modernização da indústria automobilística, diretamente ligada a carros mais seguros e eficientes, contribuiu decisivamente para esta performance.
Visetti explica que carros mais eficientes e seguros demandam tecnologia laser, especialmente nos processos de hotforming e solda. “Nosso hotforming (tecnologia de conformação a quente) tem aplicação e serviços como nenhum outro; além disso, fizemos um bom trabalho em solda e desenvolvimento de integradores. O sucesso que obtivemos foi resultado de uma equipe diferenciada de aplicação e serviço, única no Brasil”, afirma.
O início do ano fiscal 2018/2019 traz um fator de insegurança muito grande, fomentado pela incerteza no cenário eleitoral, segundo Visetti. Qualquer que seja o futuro presidente da República será necessário abrir o País para a importação de tecnologia, segundo o diretor-presidente da TRUMPF, se quisermos ter, de fato, competitividade industrial: “O Brasil precisa abrir o mercado. Precisa importar tecnologia, para que as indústrias que têm vocação de serem competitivas, como o setor metalmecânico e a indústria de transformação, tenham acesso à tecnologia de ponta e possam entrar, efetivamente, na indústria 4.0, competindo em igualdade com o resto do mundo”.
CRESCIMENTO GLOBAL
O Grupo TRUMPF registrou aumento de vendas em torno de 15%, ao fim do ano fiscal 2017/18, encerrado no último dia 30 de junho. Dados preliminares apontam vendas totais de 3.6 bilhões de euros (3.1 bilhões de euros no ano fiscal 2016/17). A entrada de pedidos cresceu ao redor de 12%, chegando a 3.8 bilhões de euros (3.4 bilhões de euros no ano fiscal 2016/17). Do faturamento total, aproximadamente 400 milhões de euros foram investidos em pesquisa e desenvolvimento.
Alemanha foi o maior mercado individual, com vendas acima de 700 milhões de euros, seguido dos Estados Unidos e China, cada um com vendas ao redor de 500 milhões de euros. As vendas para clientes europeus também foram animadoras. Houve expansão ainda no negócio EUV (Extreme Ultra-High Violet), ligado à produção de processadores que permitirá a fabricação de chips ainda mais potentes, mais rápidos e com maior capacidade de memória.
No médio prazo, a TRUMPF estima vendas na casa dos seis dígitos para a área de manufatura aditiva. Esse também é o plano para os fornecedores das fábricas de chips. Todos os grandes fabricantes de chips já consideram que a tecnologia dos superchips com estruturas muito finas usando radiação EUV está amadurecida, o que animou a TRUMPF a se tornar parceira em um consórcio de tecnologia com a Zeiss e a ASML.
“Em muitos mercados, nós excedemos as metas, em quase todas as categorias de produtos. Nós registramos crescimento na tecnologia de manufatura aditiva – ou seja, em impressão 3D industrial – e no segmento de laser para microchip,” disse a CEO da TRUMPF, Nicola Leibinger-Kammüller.
FÁBRICAS NOVAS E MODERNAS
No último ano fiscal, o Grupo TRUMPF continuou investindo na conectividade digital e começou a otimizar seus processos em chapas metálicas, visando ter uma produção totalmente automatizada.
Grande parte dos investimentos foi, novamente, para a expansão de plantas, dentro e fora da Alemanha. A companhia ampliou a sede de Ditzingen com salas limpas especialmente para expandir sua capacidade de produção de alta tecnologia – lasers usados em litografia EUV para microchips. O Grupo investiu também em novos prédios para as fábricas de Teningen e Schramberg. A maior planta de produção do Grupo TRUMPF foi estabelecida na China. A maioria dos investimentos foi para locações na Alemanha. Investimentos significativos foram feitos também nas plantas dos Estados Unidos e na Ásia.
O número total de funcionários cresceu mais de 10%, chegando a 13.500. Destes, 6.700 estavam empregados na Alemanha, até 30 de Junho, com aproximadamente 3.900 trabalhando na sede de Ditzingen.
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FALECEU EM STUTTGART, ALEMANHA, O PROFESSOR BERTHOLD LEIBINGER, SÓCIO SÊNIOR E ACIONISTA DA TRUMPF
O antigo Presidente do Conselho de Administração edo Conselho de Supervisão da TRUMPF GmbH + Co. KG atuou, ao longo da vida, como empresário e patrono.
O professor Berthold Leibinger faleceu em 16 de outubro de 2018, após uma longa doença, em sua cidade natal, Stuttgart. Ele completaria 88 anos no dia 26 de novembro.
Depois de estudar engenharia mecânica em Stuttgart e passar dois anos nos EUA, Berthold Leibinger se juntou à ainda pequena fábrica de máquinas TRUMPF em 1961. Por suas inúmeras invenções, úteis aos interesses da empresa, ele recebeu como gratificação ações da companhia.Ele tornou-secoproprietário em 1966, ao mesmo tempo em que atuava como diretor administrativo.
Sob sua liderança, a TRUMPF tornou-se um dos principais fabricantes de máquinas-ferramenta do mundo. Como visionário, Leibinger reconheceu o potencial da ferramenta da luz, e é considerado um dos pioneiros do laser em aplicações industriais.
Em 2005, pai de três filhos, entregou a liderança do negócio da família para sua filha mais velha, Nicola Leibinger-Kammüller. Seu filho, Peter Leibinger é vice-presidente do Conselho de Administração do grupo. Sua filha, Regine Leibinger, trabalha como arquiteta em Berlim.
Além de seu trabalho para a TRUMPF, o professor Berthold Leibinger também ocupou vários cargos na economia alemã. Entre outros, ele era membro dos conselhos de supervisão do Deutsche Bank AG, da BMW AG e presidente do Conselho de Supervisão da BASF SE. Foi Presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Sttutgart e, de 1990 a 1992, Presidente da Associação Alemã da Indústria de Engenharia Mecânica ( VDMA). Leibinger esteve ainda envolvido em atividades culturais e sociais, entre ela como presidente do Círculo de Amigos do Arquivo Alemão de Literatura Marbach e Presidente do Conselho de Administração da Academia Internacional de Bach. Foi ainda membro da União Democrata Cristã da Alemanha (CDU).
A Fundação Berthold Leibinger, sem fins lucrativos, criada por ele em 1992, apoia financeiramente iniciativas culturais, científicas, religiosas e beneficentes. Desde o ano 2000, a Fundação promove o internacionalmente respeitado Prêmio Berthold Leibinger de Inovação, que contempla pesquisas com tecnologia laser aplicadaspara fins industriais, a cada dois anos.A Fundação promove também o prêmio anual Comic Book.
“Berthold Leibinger era um engenheiro e empresário apaixonado. Seu trabalho sempre foi focado no bem-estar das pessoas e da sociedade. Ele foi um grande modelo para todos nós”, diz Jürgen Hambrecht, Presidente do Conselho de Supervisão do Grupo TRUMPF.
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