sábado, novembro 2, 2024
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INPI concede três novas patentes à Usiminas

Com longo   histórico de  pesquisa e desenvolvimento voltadas à siderurgia, a Usiminas registrou três novas patentes junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI), autarquia responsável pelo tema no Brasil. Os projetos e dispositivos patenteados foram desenvolvidos por grupos de colaboradores da Usina de Ipatinga e, cada inventor têm direito aos benefícios da inovação em conjunto com a empresa.

A primeira patente é relativa a processo e equipamento para reparação de juntas e trincas em materiais cerâmicos refratários. A invenção aplica-se aos fornos de coqueria, que, frequentemente necessitam de reparo por solda cerâmica nas paredes laterais e apresentam limitações dimensionais e estruturais para utilização de equipamentos convencionais de desbaste.

O método e dispositivo propostos representam ganhos na produtividade dos fornos, por possibilitar obter uma melhor qualidade da solda cerâmica e menor perda na temperatura do forno. Proporciona também um ganho com a redução do volume de material projetado na execução da solda cerâmica, além de permitir uma limpeza eficiente no equipamento e apresentar um baixo risco na operação.

A segunda patente concedida pelo INPI é para um dispositivo de selagem do canal da panela de aço e para uso da solução. A invenção criada por três colaboradores da companhia impede a obstrução do canal de abertura da válvula da panela durante a etapa de aquecimento de preparação. Desse modo, o tempo de exposição do operador ao calor é reduzido, assim como o próprio tempo de preparação, que cai de 40 para 10 minutos. O dispositivo também elimina a necessidade de uso de areia de cromita nas panelas de ação durante o processo de aquecimento, reduzindo o custo do processo.

Já a última patente registrada trata de um método e de um dispositivo para aferição de célula de carga utilizada na calibração de balanças industriais de grande porte. O dispositivo e o método desenvolvidos na Usiminas são capazes de aferir a balança através de célula de carga, identificando se sua calibração está de acordo com os padrões.

“Para a Usiminas, a concessão dessas novas patentes é um diferencial importante para a competitividade e mostra para o mercado o empenho da empresa em avançar continuamente no desenvolvimento tecnológico e na melhoria de seus processos”, explica Murilo Iglesias de Almeida, da Diretoria Corporativa de Pesquisa, Propriedade Intelectual e Padronização Tecnológica. A companhia mantém o maior Centro de Pesquisas dedicado ao setor siderúrgico na América Latina e já tem cerca de 516 patentes concedidas no Brasil e no exterior.

Acesse: www.usiminas.com.br


Usiminas será Indústria Madrinha do FIEMG Lab 4.0

A edição 2020 do maior programa aceleração de startups para indústria do Brasil contará com 50 dessas empresas.

Ericka Menegaz, gerente corporativa de Inovação da UsiminasDepois dos bons resultados alcançados em iniciativas internas de parceria com startups, a Usiminas irá integrar o grupo de seis indústrias madrinhas da edição 2020 do Fiemg Lab 4.0.

Criado em 2016, o programa é voltado à aceleração de startups com soluções industriais (indtechs) com o objetivo de promover o desenvolvimento e a aplicação de novas tecnologias a partir de negócios inovadores. Ao mesmo tempo, a iniciativa realiza programas de inovação aberta e conecta essas jovens empresas de base tecnológica com o mercado, funcionando como um verdadeiro hub de inovação aplicada para a indústria.

Como indústria madrinha, a Usiminas irá conectar-se diretamente com as 50 startups selecionadas, discutindo possíveis soluções para os desafios internos. A proposta é que, com uma visão externa e bastante focada em novas tecnologias, essas empresas possam contribuir para o desenvolvimento de soluções customizadas para o negócio da Usiminas, além da proposição de melhorias diversas nos processos.

O ciclo atual, apoiado pela Usiminas, irá contar com a participação de startups, selecionadas em conjunto pela Fiemg e as demais indústrias madrinhas. O programa será dividido em três fases, com duração total de 12 meses. Cada fase é estruturada dentro de uma lógica evolutiva com oferta de aportes financeiros, de metodologia específica, de mentorias com especialistas do setor e de acesso à rede com mais de 15 mil indústrias.

“Na Usiminas acreditamos que a perenidade de uma empresa passa necessariamente pela inovação. Participar do programa de aceleração de startups do FIEMG LAB está dentro das ações que fazem parte do InovaAÍ, nosso framework de Inovação, que irá nos conectar com ecossistemas de startups brasileiros, soluções tecnológicas, de produtividade e novos modelos de negócio”, comenta Ericka Menegaz, gerente corporativa de Inovação da Usiminas.

A gerente lembra que, antes de se tornar uma das empresas madrinhas da ação, a Usiminas já tinha se conectado com uma das startups do Fiemg Lab. “Em 2019, uma das startups participantes realizou um trabalho em conjunto com o setor de Suprimentos da companhia. Agora, teremos contato com um maior número de empresas e, principalmente, de possibilidades de parceria”, conta.

Inovação

Desde o lançamento da plataforma InovaAí, em fevereiro de 2019, a Usiminas tem estreitado seu relacionamento com empresas de base tecnológica. O esforço rendeu à companhia a listagem entre 50 companhias brasileiras que mais interagem com startups, impulsionando a inovação aberta no país, e entre as 100 mais inovadoras no uso de TI.

A proposta da companhia, já tradicionalmente conhecida pela inovação em produto, é levar, paralelamente, a cultura da inovação para outros setores e aplicar novas ideias e soluções em diversos processos. A Usiminas mantém em Ipatinga o maior centro de pesquisas e desenvolvimento da América Latina, voltado ao setor siderúrgico, sendo detentora de um grande número de patentes da área.

Recentemente, a empresa realizou, em parceria com a Fundação São Francisco Xavier – seu braço social em saúde e educação -, o Desafio de Inovação Covid-19, focado nos gargalos enfrentados em hospitais. Após um processo de seleção envolvendo 201 startups de diversos estados, seis dessas empresas foram escolhidas para colocar em prática as soluções propostas nos quatro hospitais geridos pela Fundação em Minas Gerais e São Paulo.

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