domingo, junho 29, 2025
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Cooper Standard Inaugura Fábrica Em São Bento Do Sul

A Cooper Standard America do Sul, referência mundial em sistemas de vedação, componentes térmicos para motores, assim como sistemas de transporte de fluidos para freio e combustível para automóveis, inaugura mais uma unidade no Brasil, localizada na cidade de São Bento do Sul – SC. Com investimentos de R$ 15 milhões a nova unidade produzirá mangueiras flexíveis de freios e tubos para conexões de turbo para motores de automóveis, ampliando o portfólio de produtos da companhia na região.

A nova fábrica é dedicada aos principais clientes da região. Construída em terreno de 4.500 m² a planta deve gerar inicialmente 150 empregos diretos e indiretos.

“A previsão é que nos próximos 3 anos o número de funcionários duplique para 300”, comenta Jürgen Kneissler, Diretor Geral. “Com esta nova unidade estamos incrementando e enriquecendo o portfólio de produtos da empresa, além da adição de novas tecnologias”, completa Kneissler.

“O plano da Cooper é consolidar a parceria com seus clientes do mercado automotivo. A expansão da nossa presença no Brasil demonstra um comprometimento estratégico com o mercado brasileiro e futuramente, de uma maneira mais ampla, com toda a América do Sul”, finaliza Jürgen.

Acesse: www.cooperstandard.com

Amplo DEBATE sobre os rumos da SIDERURGIA

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Lideranças e empresários da indústria siderúrgica nacional se reuniram no Congresso Aço Brasil 2018 para debater as mudanças necessárias para enfrentar a atual recessão e os desafios específicos do setor.

Por Ricardo Torrico

Realizado na segunda quinzena de agosto − ou seja, faltando menos de dois meses para a eleição presidencial −, o Congresso Aço Brasil 2018 ocorreu em um clima de expectativa quanto aos rumos, não só da indústria siderúrgica, mas de toda a economia nacional. A abertura do evento teve a presença do presidente da República, Michel Temer e do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marco Jorge de Lima. Além de um amplo debate dobre a situação e perspectivas do setor, o evento também foi marcado pela posse de Sergio Leite de Andrade, CEO da Usiminas, como o novo presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil (IABr), em substituição a Alexandre de Campos Lyra, do grupo Vallourec, e tendo como vice-presidente a Marcos Eduardo Faraco, da Gerdau. O evento foi realizado nos dias 21 e 22 de agosto, no Hotel Transamérica, em São Paulo.

Na cerimônia de abertura, o presidente Michel Temer discursou sobre a importância da indústria do aço na economia brasileira, ressaltando a retomada do setor, que passou por momentos difíceis nos últimos anos. “Ano passado estive presente neste mesmo evento, e vimos que o setor siderúrgico passava por um momento crítico. Hoje vemos um crescimento de produção e vendas do aço para os mercados nacional e internacional”, destacou Temer. Antes de seu pronunciamento, Temer ouviu um apelo de Sergio Leite para que, em um mundo cada vez mais protecionista, o Brasil não abra unilateralmente o seu mercado. “Sei dessa preocupação com o protecionismo e reafirmo que temos que proteger nossa indústria”, respondeu o presidente da República. Para Sergio Leite, o mundo vive uma guerra de mercado em que a China tem conquistado espaço e os Estados Unidos e a União Europeia têm tomado medidas para se proteger do avanço chinês lançando mão de sobretaxas, no caso dos EUA, e de salvaguardas, no caso da Europa. “Apenas a América do Sul não apresentou uma posição sobre esta questão. Precisamos definir nossa postura e devolver ao Brasil o protagonismo nas relações comerciais mundiais”, disse Leite

Painéis

Indústria − Protecionismo ou isonomia? foi o tema primeiro painel do evento e contou com as participações do economista Antonio Delfim Netto; José Ricardo Roriz, presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp); Marcos Lisboa, presidente do Insper; e Germano Mendes de Paula, professor titular do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia. O painel apresentou estudos que comprovam a posição protecionista da China frente ao mercado mundial do aço. “A Fiesp está totalmente engajada na retomada do crescimento da indústria brasileira e a melhoria dos indicadores sociais do Brasil”, afirmou José Ricardo Roriz. Para Sergio Leite, o mundo vive uma guerra de mercado com a China conquistando espaço e Estados Unidos e União Europeia tomando medidas para se proteger do avanço chinês por meio de sobretaxa (caso dos EUA) e salvaguardas (caso da Europa). “Apenas a América do Sul não apresentou posição sobre esta questão. Precisamos definir nossa postura e devolver o protagonismo do Brasil nas relações comerciais mundiais”, disse Leite. Já o ministro Marcos Jorge de Lima listou uma série de medidas que estão sendo tomadas pelo governo em parceira com as entidades ligadas à indústria do aço, entre elas o IABr, para garantir isonomia do mercado nacional e fortalecê-lo ainda mais. Para o ministro, deve-se destacar o esforço conjunto das empresas, entidades e embaixada brasileiras em Washington para evitar que os EUA sobretaxasse os produtos brasileiros assim como fez com os chineses e com vários outros países. “Não existe país forte sem uma indústria forte. Acreditamos que há espaço para crescimento, mas é preciso trilhar um caminho com reformas e controle de gastos”. Lima citou programas como o Pedefor, que prevê a simplificação de regras para licitações, entre outras medidas.

Excesso de capacidade

O presidente do Fórum Global G-20, o advogado argentino Shunko Rojas, apresentou o painel Fórum Global e Excesso de Capacidade, defendendo a necessidade de os países do Mercosul construírem conjuntamente o equilíbrio em suas economias a fim de somar aos esforços que a China já vem fazendo para reduzir o excesso de capacidade de produção de aço no mundo, tendo como meta chegar a 2020 com 150 milhões de toneladas de capacidade a menos do que em 2016. “A demanda global tende a ficar mais robusta e, assim, os preços se valorizarem, criando oportunidades para as empresas do setor em todo o mundo. Já para a China, as projeções são de queda, por conta dos esforços de redução de capacidade e mudança de uma economia baseada em investimentos e exportações para outra, concentrada no consumo interno”, destacou Rojas, que também é subsecretário de Comércio Internacional da Argentina.

Postura do Brasil

Durante o painel Excesso de Capacidade de Produção de Aço no Mundo – Como Solucionar?, o subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, Ronaldo Costa Filho, disse que o Brasil está bem posicionado para contribuir com o debate mundial, pois possui diversas vantagens em relação a outros mercados. “Aqui, os ajustes não são feitos pelo governo, mas diretamente pelas empresas. Nós não impomos barreiras comerciais nem subsídios e há regras claras de concorrência estabelecidas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Também não existem obstáculos para a importação de insumos usados para a produção do aço”, explicou Costa Filho.

A diretora de Estudos Econômicos e Estatística da Worldsteel, Nae Hae Han, afirmou que a redução do excesso de capacidade na China é um movimento natural, uma vez que processos econômicos, como a digitalização, geram mais eficiência na produção e no uso do aço. Também mencionou que as novas economias emergentes experimentam um crescimento menor da demanda por conta de uma desindustrialização prematura. “Este processo vem ocorrendo por conta de uma transformação nas cadeias de valor em que ganham destaque os quatro Rs: reduzir, reutilizar, remanufaturar e reciclar”. Um exemplo são os serviços de compartilhamento de veículos, que reduzem o número de carros nas ruas. Para a pesquisadora, a capacidade de produção existente deve ser capaz de suprir a demanda até 2035.

Tecnologia em debate

O desenvolvimento tecnológico da indústria do aço esteve no centro do debate do terceiro painel do Congresso: Consumidores – O que esperam da indústria do aço em 10 anos. O recém-lançado Programa Rota 2030, que estabelece as bases de uma política industrial do setor automobilístico pelos próximos 15 anos para estimular a modernização do setor, foi um dos pontos destacados pelo vice-presidente da Anfavea, Antonio Sérgio Martins Mello. “Estamos vivendo uma transição política no Brasil e nós temos que construir propostas e criar um posicionamento claro da indústria para transformar a agenda política do país em uma agenda de desenvolvimento e crescimento. Neste sentido, o Rota 2030 tem potencial de atrair novas tecnologias, criar novos mercados para exportação e gerar conhecimento para o país”, destacou Mello.

O CEO da empresa alemã Klöckner & Co SE, Gisbert Rühl, contou como a empresa siderúrgica abraçou a disrupção digital e promoveu o grupo a um dos maiores pioneiros em inovação do setor industrial, relatando como o processo de construção de uma unidade de inovação aos moldes das startups mudou a sua empresa. “Empurrei a empresa para a digitalização basicamente pelo momento difícil da indústria do aço, por conta do excesso de oferta, e também pelo próprio modelo de negócios do setor. Com o lançamento de nossa plataforma digital, conseguimos mudar toda a cadeia de suprimentos, do produtor até o cliente”, revelou o executivo alemão.

A arquiteta Filomena Russo, que foi sócia durante muitos anos do escritório Foster + Partners, relatou como foi o desenvolvimento do projeto AQWA da Tishman Speyer no Porto do Rio de Janeiro, um edifício que, graças a estruturas metálicas inovadoras, mudou a paisagem da Zona Portuária da capital carioca e provou que novas tecnologias em construção podem surgir também no Brasil. “Temos que parar com essa ideia de grandes inovações no setor do aço não podem acontecer aqui no nosso país”, ressaltou Russo.

Sustentabilidade do aço

A sustentabilidade na indústria do aço foi o tema do último painel do dia de abertura do Congresso. Frederico Ayres Lima, conselheiro do IABr e diretor-presidente da Aperam South America, debateu o assunto com Peter Levi, analista de tecnologia de energia da Agência Internacional de Energia, e com o professor Michael Braungart, CEO da Environmental Protection and Encouragement Agency (EPEA). “A sucata de aço é o produto mais reciclável do mundo, porque pode ser reaproveitado inúmeras vezes”, destacou Ayres Lima. Mas a indústria brasileira também se destaca por outras práticas. De acordo com o Relatório de Sustentabilidade, produzido pelo IABr, as empresas brasileiras conseguem o impressionante índice de 96% de recirculação da água usada no processo de produção das ligas metálicas. Além disso, o setor gera quase a metade da energia que consome.

Para o professor Michel Braungart, é preciso pensar em eficiência. “Vamos pegar o exemplo de uma cerejeira. Ela produz oxigênio, óleo, frutos e, mesmo assim, todos os seus componentes são reabsorvidos pela natureza. Por outro lado, um telefone celular é composto por 41 elementos, mas apenas nove deles são recicláveis. Nós fazemos coisas ruins perfeitamente bem e coisas boas perfeitamente erradas”, brincou. Ele apontou exemplos como o navio Triple-E, da Maersk Line, de 55 mil toneladas, feito inteiramente com materiais reutilizáveis, que podem dar origem a outro navio. Este é o pensamento Cradle To Cradle (Berço ao Berço) idealizado pelo professor e que virou um instituto de mesmo nome. “Temos que ter em mente que ninguém precisa do aço em si. Nós precisamos é do serviço que o aço nos oferece”, finalizou.

Já Peter Levi falou como a indústria deve lidar com a questão da geração de energia num mundo em que as emissões de CO2 só aumentam. “É preciso pensar no desenvolvimento sustentável aliado com a segurança energética, conciliando um baixo custo de transição. Para isso, é essencial a sinergia do setor siderúrgico com outros setores industriais”. De acordo com o analista, a redução da emissão de CO2 no setor passa por processos de aprimoramento da fundição e reciclagem de gases.

Foco na transparência

Bruno Brandão, diretor executivo da ONG Transparência Internacional, que elabora o principal medidor sobre o assunto, o Índice de Percepção da Corrupção, apresentou a proposta das Novas Medidas Contra a Corrupção e pediu ajuda das empresas e da iniciativa privada para que o projeto ganhe escala neste período de eleições. A Transparência Internacional. “Este é um fenômeno invisível. Nós só conseguimos medir aquela corrupção que deu errado. Por isso, o índice mede a percepção da população sobre o problema”. Infelizmente, o Brasil apresenta hoje um dos piores resultados neste quesito, despencando no último ano da 79ª posição no ranking para a 96ª, resultado melhor apenas que o da Rússia.

De acordo com Brandão, o resultado é importante porque as grandes empresas utilizam dados do índice em seus medidores de compliance. Ele lembrou que, em 2016, o Ministério Público Federal liderou a iniciativa das 10 Medidas Contra a Corrupção, mas o texto inicial foi completamente modificado e desvirtuado quando chegou ao plenário da Câmara dos Deputados. Desde então, o Brasil não havia retornado ao debate. “A principal arma contra a corrupção já foi definida: o voto. Neste ano, a Transparência Internacional elaborará uma lista de candidatos ao Congresso Nacional que tenham passado limpo, compromisso com a democracia e, claro, que endossem as novas medidas”, disse.

Investir mais e melhor

No segundo dia do Congresso, o painel Infraestrutura – Destravando o crescimento econômico trouxe uma discussão primordial para o desenvolvimento do país: quando os projetos de infraestrutura serão retomados para destravar o crescimento? Tanto Paul Procee, do Banco Mundial, quanto José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), apresentaram um dado contundente: um país para crescer precisa investir pelo menos 5% do seu PIB em obras de infraestrutura. O Brasil, porém, tem investido menos de 2%, enquanto a Colômbia mantém um mínimo de 4% e a China, pelo menos 7% anuais. “Não foram criadas as condições para que o investimento voltasse ao Brasil”, afirmou Martins.

Projetos há, mas eles precisam sair do papel. Foi apresentado um estudo inédito feito em parceria entre o IABr e a consultoria E8, em que foram analisadas 54 obras do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal. Segundo a coordenadora do estudo, Eliana Taniguti, os sistemas previstos no PPI de óleo e gás, ferrovias, aeroportos, portos e rodovias têm um potencial de consumo de 8,4 milhões de toneladas de aço, gerando impactos muito relevantes não só pra indústria do aço. “Temos condições de ajudar o país a entrar nos eixos, com qualidade de serviço, emprego, renda e desenvolvimento. O próximo governante precisa fazer reformas. Apostem na construção para isso. Tenho certeza que o Brasil será outro”, acrescentou José Carlos Martins.

O holandês Paul Procee, que lidera o programa de infraestrutura e desenvolvimento sustentável do Banco Mundial e é coautor do estudo Back to Planning: How to Close Brazil’s Infrastructure Gap in Times of Austerity, fez uma crítica à qualidade de investimentos do país. “Temos que gastar com qualidade. O grande gargalo do país é a falta de planejamento. Falo com investidores de todo mundo que queriam vir pro Brasil, mas a falta de planejamento claro e as mudanças de regra os desencorajam”, disse Procee.

Cenário político

Para o cientista político Murillo de Aragão, que proferiu a conferência Cenário político – Eleições 2018, a corrupção é fruto de uma cultura onde a sociedade serve ao estado e não o estado à sociedade. Segundo ele, o poder estatal no Brasil é exagerado e existem diversos temas para serem discutidos antes de se adotar soluções sofisticadas para os problemas sociais. O cientista político também ponderou que, mesmo com a corrupção presente, é impossível utilizar a eleição para recomeçar o país do zero. “Somos um produto do passado. Nosso futuro será construído também por quem estava no passado. Levando isso em consideração, o que temos a fazer é votar no melhor possível”, afirmou.

Principais desafios

No último painel do Congresso, Futuro da indústria brasileira do aço – A visão dos CEOs, os diretores-presidentes de algumas das principais empresas do setor no país concordaram que a inovação é, ao mesmo tempo, um grande desafio e uma enorme oportunidade para as empresas modernizarem sua operação e ganharem mais competitividade nacional e internacionalmente. O presidente-executivo do IABr, Marco Polo de Mello Lopes, lembrou que o setor está saindo de uma das piores crises da sua história, ilustrada por uma queda de 30% em suas vendas internas e consumo entre 2013 e 2017. “O ano de 2018 começou bem, mas em maio foi impactado pela greve dos caminhoneiros. Mesmo assim, a expectativa é de crescimento”. Para ele, o setor deve se empenhar em voltar a operar com mais de 80% de capacidade. Atualmente, esse número está em 68%.

Segundo Gustavo Werneck, diretor-presidente da Gerdau, a indústria no Brasil não precisa de incentivos nem benefícios, e sim de isonomia competitiva e condições igualitárias de concorrência. Isso passa pelo aprimoramento de fatores externos, como a complexidade tributária. “A Gerdau América do Norte possui sete colaboradores encarregados da área tributária; no Brasil, o número desses profissionais é 122”. De acordo com Werneck, é preciso se preocupar com os fatores internos de cada empresa – e a inovação surge como uma necessidade para as operações. “A partir de 2020, viveremos a era pós-digital, o que implica o fortalecimento de pilares que já empregamos hoje, como a difusão de tecnologia e o uso de inteligência artificial, dados e analytics. Já utilizamos novas maneiras de trabalhar e novos comportamentos, como o uso de uma metodologia ágil, com foco no cliente e interação com o ecossistema tecnológico”.

O CEO da Ternium, Marcelo Chara, lembrou que a participação da indústria em geral no PIB brasileiro caiu 29% nos últimos 10 anos, respondendo hoje por somente 11,8% do valor total do que é produzido no país. “Acreditamos que o Brasil tem um potencial enorme e que é possível a recuperação se trabalharmos em conjunto. Devemos lembrar que, embora a indústria chinesa responda por 34% do PIB daquele país, o mesmo índice na economia dos EUA é de 14%”. Para Chara, as grandes oportunidades de competitividade passam pela melhoria da cadeia de valor, geração de eficiência por meio da indústria 4.0 e inovações voltadas para a atividade, como foi feito no Centro Industrial da Ternium, no Rio de Janeiro.

Já para o CEO da ArcelorMittal Aços Longos Américas Central, do Sul e Caribe e também conselheiro do Aço Brasil, Jefferson de Paula, o mundo tecnológico muda muito, o que afeta profundamente os negócios da empresa. O executivo destacou a inovação como um dos fatores essenciais para aproveitar as oportunidades que o mercado oferece e mencionou que sua empresa vem priorizando o foco no cliente e ferramentas de inovação, como o fomento ao ecossistema competitivo por meio de parcerias com startups, entidades de classe, universidades e fornecedores. Como exemplo de produto inovador, citou o tênis Nike Air Jordan Future, feito com fibras de aço. “O aço constrói o futuro e o futuro do aço não tem limites”, completou Jefferson de Paula.

Carreira na Área de Soldagem – Parte 1

Ricardo Ryuichi Takei Ryuichi.takei@gmail.com
Prof. Luiz Gimenes Jr. gimenes@infosolda.com.br 

  1. Introdução

Trabalho com objetivo de direcionar e abranger as áreas que o profissional da soldagem irá atuar. Tem seu conteúdo as carreiras relativas á soldagem dentro do mercado brasileiro, cargos de ocupação dentro das indústrias, a explicação das certificações dos inspetores de soldagem nacional, internacional e americano, e todos os órgãos certificadores que estão aptos a executar as provas para os ingressantes na área. Na carreira de soldagem serão abordados os conteúdos programáticos de cada formação, requisitos e a carga horária. No conteúdo de cargos de ocupação foram valorizadas as competências que cada cargo exige do profissional, embasado nos requisitos solicitados pelas empresas. Enquanto que na apresentação das certificações dos inspetores, o foco esta em facilitar o entendimento das requisições de cada uma, assim como mostrar as diferenças entre elas.. Introdução

  1. Carreiras na Área de Soldagem

Como todas as áreas empregatícias, a soldagem oferece diversos campos para quem se dedicar a área, muitas dessas áreas deixaram de ser nomeadas como carreiras e se tornaram diferenciais no momento da escolha do profissional, como muitos dos casos da carreira de soldadores. Focaremos nas carreiras de soldagem atuantes nas indústrias brasileiras, cargos existentes e comumente encontrados nos requisitos das descrições das vagas de empregos ou como título das vagas por si.

2.1  Soldador

Existe uma grande quantidade de cursos para soldadores, variando entre os tipos de técnicas empregadas para a execução do serviço. Os cursos tem duração de no mínimo 5 meses, somando de 100 a 168 horas de aulas. Tendo como requisito que o aluno ingressante tenha no mínimo 18 anos de idade (alguns cursos exigem apenas 16 anos) e que tenha o ensino fundamental completo.

Abordam em seu conteúdo programático:

  • Normas de segurança
  • Introdução à tecnologia da soldagem
  • Instrução dos usos de EPI’s, procedimento, precaução e resgate
  • Prática
  • Treinamento em diversas posições
  • Simbologia de soldagem
  • Eletrotécnica da soldagem

2.2  Maçariqueiro

O curso de maçariqueiro orientam os profissionais a executarem cortes em chapas metálicas, tubos e outros materiais ferrosos empregando os conhecimentos técnicos necessários. Essa profissão é conexa com a profissão de soldador, ou seja, eles costumam ser encontrados executando trabalhos em parceria.

Requere que o ingressante tenha no mínimo 18 anos e tenha conhecimentos equivalentes ao ensino fundamental completo. Com a duração de 208 horas, o curso aborda:

  • Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde
  • Ferramentas e acessórios
  • Processos de oxicorte
  • Metrologia Aplicada ao processo oxicorte
  • Desenho técnico aplicado ao processo oxicorte

2.3 Técnico

O curso de técnico em soldagem é ministrado por diversos institutos no Brasil e no mundo a fora, entretanto, todos eles devem apresentar um conteúdo semelhante, para que não haja divergência nos requisitos mínimos do cargo.

O curso com carga horária de 1500 horas, solicitando que o ingressante tenha no mínimo 14 anos e deva estar cursando o segundo ano do ensino médio.

Abordam em sua programação de curso elementos ligados á:

  • Comunicação oral e escrita
  • Desenho e cálculos técnicos
  • Fundamentos de soldagem
  • Processos de soldagem
  • Planejamentos dos processos de soldagem

2.4    Tecnólogo

O tecnólogo em Soldagem é um profissional apto a desenvolver, de forma plena e inovadora, atividades da sua área e tem formação especifica para aplicação e desenvolvimento de pesquisa e inovação tecnológica, difusão de tecnologias,  gestão de processos de produção de bens e serviços, desenvolvimento da capacidade empreendedora, manutenção das suas competências em sua sintonia com o mundo do trabalho.

O curso de tecnólogo é o mais completo entre os cursos da área, com 3120 horas, tendo como requisito o ensino médio completo.

O curso tem em seu conteúdo programático:

  • Cálculo I e II
  • Geometria Analítica
  • Química aplicada á soldagem
  • Física aplicada á soldagem
  • Termodinâmica
  • Processos de produção na soldagem
  • Ciências dos materiais
  • Físico-Química Metalúrgica
  • Comunicação e expressão
  • Psicologia nas organizações I e II
  • Eletricidade aplicada na soldagem
  • Eletricidade e eletrônica aplicada na soldagem
  • Desenho técnico I, II e Desenho para soldagem
  • Cálculo numérico
  • Gestão industrial I e II
  • Tecnologia dos processos de soldagem e corte I, II, III e IV
  • Humanidades
  • Inglês I
  • Resistência dos materiais I e II
  • Estatística
  • Higiene e segurança no trabalho de soldagem
  • Tecnologia na soldagem de ligas ferrosas e não ferrosas
  • Desenho assistido por computador
  • Tecnologia de manufatura
  • Tecnologia de ensaio da qualidade I e II (Teoria e Prática)
  • Normas aplicadas na soldagem
  • Cálculo e projeto de elementos de máquinas
  • Cálculo e projeto de estruturas Soldadas I e II
  • Soldagem de manutenção I e II
  • Metodologia de pesquisa Científico Tecnológica
  • Gestão da qualidade
  • Tecnologia de superfícies
  • Tecnologia de união no estado sólido
  • Sistemas flexíveis de manufatura
  • Gestão ambiental na soldagem

2.5     Engenheiro

No âmbito da soldagem, a carreira de maior calão é o de Engenheiro de soldagem, que se faz possível para Engenheiros que queiram se aprofundar nos conhecimentos técnicos da soldagem, sendo que os engenheiros aceitos a fazer o curso são: Engenheiro Mecânico, Engenheiro Metalúrgico, Engenheiro de Materiais, Engenheiro Naval e o Engenheiro químico. Outros cursos habilitados são cursos que tem relação direta com á área, como por exemplo os curso de tecnologia de Soldagem. É necessário cursar a especialização em Engenharia de Soldagem para ingressar nessa carreira, bem como ser aprovado nas disciplinas e apresentar uma monografia com nota satisfatória para aprovação.

Esse patamar exige conhecimento global da área de soldagem, o que antes de ser iniciado a especialização, é feita uma entrevista com o suporto aluno ingressante, apresentando o currículo com formação e graduação prévia ao curso para posterior aprovação ao ingresso.

O curso de engenharia de soldagem tem a duração de 496 horas, requisito de aprovação na entrevista e já ser graduado em uma das engenharias já citadas. Tem em seu conteúdo programático:

  • Introdução á tecnologia de soldagem, do corte e processos afins.
  • Processos de soldagem e junção
  • Processos de soldagem especiais, processos de corte e revestimento.
  • Projeto de estruturas soldadas
  • Sistema de qualificação e documentação técnica em soldagem
  • Inspeção e acompanhamento da montagem de equipamentos e estruturas soldadas
  • Normas técnicas aplicadas á soldagem
  • Metodologia de pesquisa e elaboração de monografia
  • Produtividade na soldagem
  • Controle estatístico da qualidade
  • Física da soldagem e do corte e noções eletrotécnicas
  • Metalurgia da soldagem tensões residuais e controle de deformação
  • Soldabilidade e corrosão de materiais
  • Mecânica da fratura e integridade de estruturas soldadas
  • Analise de riscos e falhas de estruturas soldadas
  • Gestão da qualidade e de projetos
  • Produtividade na soldagem

3 Cargos de Ocupação

3.1 Soldador

Profissão com ampla área de atuação podendo se estender a cada aprimoramento feito com os cursos de capacitação oferecidos por diversas instituições. O profissional estará em constante movimento em ofício, em grande parte das indústrias o soldador atuará em ambientes com altos decibéis, altas temperaturas e exposto a um nível elevado de radiação. Isso faz com que essa profissão, independente das vertentes que possam ser tomadas, seja insalubre, ou seja, expondo o profissional a riscos á própria saúde, o que se faz justificável a imprescindibilidade do uso de EPI’s (equipamento de proteção coletiva).

O soldador será capaz de unir chapas e tubulações na sua grande maioria ferrosas, dentro do mercado nacional, será capaz de executar cortes e realizar operações alheias a função, como cortes, confecção de chanfros e operação da fonte e máquinas pertinentes a solda.

Os soldadores são necessários dentro de indústrias petrolíferas, automobilísticas, construção, serralherias, navais, etc. Como se trata de uma área ampla de atuação, o soldador poderá optar em tipos de processo para a migração de cargos, entre os processos estão o MIG/MAG, Eletrodo revestido, TIG, Oxigás, Brasagem e arco submerso.

3.1.1 Soldador MIG/MAG

MIG/MAG, sigla abreviada de dois processos diferentes no qual:

MIG  – Metal Inert Gas ( Metal gás inerte)

MAG – Metal Active Gas ( Metal gás ativo)

Normalmente os cursos para soldadores englobam essa categoria, é uma das maiores atuação no mercado nacional devido a sua alta produtividade, requer muita atenção e conhecimento do soldador para atuar com os equipamentos de soldagem. Faz-se necessário o uso de gás para as execuções das soldas, portanto com a presença desses gases, o soldador conta além dos EPI’s, também com EPC’s (Equipamento de proteção coletiva) como o biombo e o exaustor.

Geralmente o processo MIG/MAG são requisitos para as vagas de soldador, justificando a presença desses processos em todas as instituições de ensino metalomecânica. Empregado em empresas com altas taxas de deposição diária, utilizado a tecnologia dos arames tubulares nessa categoria.

Requisitos das vagas: É necessário ter conhecimentos de união e corte de peças metálicas, comumente solicitam experiência com mais de três outros tipos de processos de soldagem, ter no mínimo o ensino médio completo.

3.1.2 Soldador TIG

TIG – Tungsten Inert Gas ( Tungstênio gás inerte)

O processo TIG possibilita o profissional atuar com soldas de chapas e tubos de pequena espessura, realizar soldas em alumínio, ligas de níquel, cobre, magnésio, aço e outros. Tem o processo sempre com baixa produtividade, portanto é comum ser utilizado também em passes de raízes, fazendo parte de muitos processos híbridos.

O soldador que se qualifica para a soldagem com o processo TIG normalmente tem muita precisão e qualidade de solda, isso porque normalmente são peças com paredes muito finas, o que faz com que o profissional tenha muita destreza e conhecimento no momento do trabalho. Também faz-se o uso de arames tubulares nessa categoria.

Requisitos da vaga: è necessário ter experiência anterior com o processo TIG, conhecer e seguir as normas do processo e ter no mínimo o ensino médio completo.

3.1.3 Soldador Eletrodo Revestido

SMAW – Shielded Metal Arc Welding

Basicamente o processo mais comum que existe para a soldagem após o oxigás, processo comum desde as serralherias ás indústrias petrolífera, requisito mínimo para um soldador. Por ser um processo básico nas indústrias não existem mais vagas destinadas apenas para essa categoria, normalmente esta vinculada as funções do cargo. Requer experiência devido à dificuldade da execução do serviço. Exige conhecimento de técnicas de soldagem com eletrodo, assim como o conhecimento dos eletrodos e suas normas. Necessário  conhecimentos básicos da elétrica e conceitos da mecânica.

Requisitos da vaga : Ter conhecimento das normas vigentes para os eletrodos, experiência com eletrodos de soldagem, ter no mínimo a quarta série do ensino fundamental.

3.1.4 Soldador Oxigás

Conhecido mais pelas suas derivações como “Soldador Oxiacetilenico” ou “Soldador oxicombustível”, é precursor dos processos industriais, adotando técnicas de superaquecimento de uma região metálica para realizar a sua união. Deve ser capaz de controlar as chamas que são obtidas a partir das misturas dos gases. Ter conhecimento do problema e da natureza da escória.

Requisitos da vaga: Ter conhecimento do controle das chamas com os gases que irá trabalhar, ter no mínimo a quarta série do ensino fundamental.

3.1.5 Soldador Brasador

O soldador brasador tem uma grande semelhança com o soldador oxigás, isso porque ambos não utilizam o arco elétrico como fonte de energia para fundir o metal, mas sim a mistura de gases. A diferença entre eles esta no tipo do processo, o soldador brasador estará em frente a uma diferente técnica de soldagem, a brasagem requer muito cuidado e conhecimento das características do metal a ser brasado, devido a técnica requerer que haja um metal de menor ponto de fusão para fazer o trabalho da união, usando os conceitos da molhabilidade . É imprescindível que o soldador tenha trabalhado ou aprendido anteriormente na prática a técnica.

Requisitos das vagas: Ter conhecimento do controle das chamas com os gases que irá trabalhar, ter no mínimo a quarta série do ensino fundamental

3.1.6 Soldador ou Operador de Arco Submerso

Conhecido como o processo de maior rendimento e velocidade no âmbito da soldagem, assim como todos os outros também tem peculiaridades de processo, o soldador que trabalhar com esse tipo de processo deverá conhecer bem o funcionamento de uma máquina de arco submerso. Nesta máquina existem fluxos metálicos e uma corrente bem elevada, o que recorre ao soldador a ciência desses funcionamentos.

Requisitos das vagas: Ter conhecimento do controle do equipamento, conhecimentos de elétrica e conceitos de mecânica.

Acesse: www.infosolda.com.br

CONTINUA…

Fronius lança produto de soldagem para empreendedores

A história da soldagem é datada desde a Idade do Bronze. Vários artefatos eram fabricados a partir da forma primitiva de soldagem. Em 1800, o inventor químico britânico, Humphry Davy, estabeleceu um processo de soldagem, produzindo um arco com dois eletrodos de carbono por meio de uma bateira. E de lá para cá, o mercado teve uma evolução muito importante que atende às mais complexas indústrias em todo o mundo, desde petrolíferas, petroquímicas, metalúrgicas em geral, indústria naval, construção civil, entre outros.

A cada dia as empresas buscam por soldadores qualificados para atender ao mercado com eficiência e profissionalismo, ou seja, que tenha um bom conhecimento do processo, proativos e que sejam bem treinados em tecnologias avançadas de soldagem. Ela é uma das áreas mais importantes na fabricação de estruturas e componentes metálicos.

Ser soldador é uma profissão desafiadora. E preciso ter vários cuidados durante o trabalho e ter segurança. É imprescindível utilizar óculos de proteção, máscara acompanhadas por lentes protetoras, calçados de seguranças e outros dispositivos para evitar lesões oculares e queimaduras.

E para o profissional e empreendedor, a Fronius lançou máquinas pequenas e resistentes e com até 350 A (amperes). As Transpocket 150 e Transpocket 180 (foto ao lado) possuem um design moderno e ergonômico, além de serem mais eficientes e fáceis na operação. Por dispor de uma construção elétrica do tipo inversora tem um aproveitamento de mais de 90% de energia em relação ao extraído da tomada e entregue durante a soldagem. Por este motivo também pode ser ligada em qualquer tomada doméstica, industrial ou até mesmo em um pequeno gerador sem causar sobrecarga na rede.

Fronius está otimista com a produção industrial e lança produto para atender demanda de mercado

De acordo com dados divulgados, no início de outubro, pelo IBGE, a produção industrial cresceu em 11 dos 15 locais pesquisados em agosto de 2018 ante agosto de 2017. Os avanços mais expressivos aconteceram no Rio Grande do Sul (12,3%) – impulsionado, principalmente, pelos setores de veículos automotores, celulose, produtos de metal, máquinas e equipamentos, e derivados de petróleo e biocombustíveis; Pernambuco (11,7%) alavancada pelos produtos alimentícios e no Pará (11%) pelas indústrias extrativas. Os demais aumentos na produção foram registrados no Paraná (6,5%), Santa Catarina (5,0%), Rio de Janeiro (4,5%), Região Nordeste (3,6%), Mato Grosso (1,4%), Bahia (1,2%), São Paulo (0,7%) e Minas Gerais (0,5%). Na média global da indústria, a produção cresceu 2% em agosto ante o mesmo mês do ano passado.

Diante deste cenário, a Unidade de Soldagem da Fronius está otimista com o mercado e pretende crescer 16% até o final do ano. “Com o avanço da indústria 4.0, temos certeza de que nossas tecnologias poderão atender à demanda com eficiência e qualidade”, acrescenta Claudio Sá, gerente da Unidade de Soldagem da Fronius.

Sistema interativo

Ao visualizar a necessidade do mercado, através da Indústria 4.0, a Fronius trouxe o sistema WeldCube – uma solução de software para gerenciamento de dados durante a operação de soldagem. Esta aplicação é baseada em navegador e permite que todos os dados relevantes em todos os dispositivos (design responsivo) sejam avaliados e analisados da maneira mais fácil possível.

Fronius participa da feira Veículo Elétrico

Mercado de baterias de íon de lítio e renováveis em expansão

A Fronius do Brasil esteve presente com soluções de alta potência nos setores de carregadores de baterias e energia solar.

De acordo com as projeções divulgadas pelo Bloomberg New Energy Finance, o setor de veículos alimentados por eletricidade deve comercializar, até 2030, em torno de 24 milhões de unidades. Boa parte destes veículos elétricos utiliza a bateria de lítio e a Fronius internacional está com estudos avançados sobre esta tecnologia e em breve trará novidades deste mercado promissor.

A população está cada vez mais consciente sobre a importância de conservar o meio ambiente. Vários países estão desenvolvendo tecnologia extremamente inovadora para suprir a necessidade de mercado, como é o caso da Fronius com seus inversores solares ultra-modernos. No Brasil, várias empresas, indústrias, comércios, centro de distribuição e residências estão adotando a energia fotovoltaica para reduzir custos e ser sustentável através da instalação dos inversores solares.

Mas as pessoas precisam entender que a sustentabilidade é uma cadeia. Por exemplo, ter um carro elétrico é super vantajoso, mas ao mesmo tempo o comprador não estará preservando o meio ambiente em sua totalidade, porque utilizará energia elétrica convencional. O ideal é ter todo sistema conectado. Ou seja, carro elétrico e um sistema de energia fotovoltaica instalada em sua residência.

Gerar a própria energia se tornou um grande negócio nos últimos anos. Segundo a ANEEL, até 2024, cerca de 1,2 milhão de geradores de energia solar ou mais deverão ser instalados em casas e empresas em todo o Brasil que representarão 15% da matriz energética brasileira. Ainda de acordo com os dados, até 2030 o mercado de energia fotovoltaica deverá movimentar cerca de R$ 100 bilhões.

Com a família SnapINverter, a Fronius desenvolveu uma geração de inversores que agrada igualmente planejadores, instaladores e operadores de sistemas fotovoltaicos. Os aparelhos já estão sendo usados, com sucesso, nas mais diversas aplicações ao redor do mundo: desde residências, edifícios públicos até complexos industriais e armazéns. Com os modelos SnapINverter Eco, Primo, Galvo, Symo e Symo Hybrid, a Fronius abrange a completa gama de inversores para sistemas fotovoltaicos em todas as dimensões. Os aparelhos estão disponíveis com potência 1,5 até 27 kW, todos já certificados pelo Inmetro.

Recentemente a empresa trouxe para o mercado nacional o Symo Brasil (foto acima). A grande novidade é que este inversor já possui um transformador trifásico e não será necessário instalar um transformador externo para se conectar à rede de três fases. É ideal para atender plantas comerciais e residenciais com redes 220V/127V.

Outra grande novidade que a Fronius levará para este evento são os carregadores de baterias. Para ajudar a conservar o veículo antigo, importado ou moto, a empresa Fronius dispõe no Brasil o carregador Acctiva Easy (foto ao lado) – ideal veículos, sala de exposição ou veículos usados, como: motocicletas, carros antigos e importados, máquinas agrícolas, trailers, aviões esportivos, barcos, carrinhos de golfe e máquinas de cortar grama.

Suas funções são: controlar eletronicamente a carga da bateria, através de um microprocessador, monitorando todas suas utilidades como: testar a capacidade de arranque da bateria, o estado de carga e a função do alternador. O carregamento é realizado de forma automática e suave. Todos estes procedimentos são realizados em um único aparelho de pequeno porte.

Um detalhe importante é que o carregador de bateria pode estar permanentemente conectado à bateria com consumo mínimo de energia.  Seu grande diferencial é que ele pode substituir temporariamente a bateria como fonte de energia e todas as informações podem ser acompanhadas pelo display. Outras vantagens do carregador Acctiva são a proteção eletrônica contra inversão de polaridade e sobrecarga térmica; desligamento de segurança; eletrônica segura e proteção contracorrente de curto-circuito.

 

O Processo de Mistura de Minério de Ferro para Peletização usando Misturador Contínuo Horizontal.|

Um pouco dos Misturadores Intensivos Horizontais:

Os Misturadores Intensivos Horizontais são usados em vários Setores da Industria: Alimentícia(em todas suas vertentes), Farmacêutica, Insumos em Geral, Alimentícia Animal e com variações que se adaptam para cada caso e outras funcionalidades. Este tipo de Misturador pode também, além da função obvia “Misturar”, Secar, Granular, executar Reações, incorporações de Líquidos, gorduras e muitos outras aplicações. Nos Laboratórios da B&P Litttleford, pode-se chegar a diferentes Soluções de Processos Industriais, colocando a disposição dos nossos clientes a excelência de mais de 100 anos no mercado.

Posso compartilhar informações sobre os Misturadores Intensivos Horizontais (Contínuos ou por Batelada) para cada caso, entrem em contato conosco, a B&P Litttleford terá o prazer de ajudá-los, na medida que as solicitações forem chegando. rkeller@bplittleford.com.

Misturadores Horizontais Contínuos para Minério de Ferro B&P Littleford.

Os Equipamentos Misturadores Horizontais possuem algumas conformações e construções diferentes que são ajustadas para cada caso e necessidade, hoje falaremos especificamente dos Misturadores Horizontais Contínuos para Minério de Ferro.

Porém antes de entrarmos nas especificações destes misturadores, suas qualidades, vantagens e capacidades, vamos falar um pouco sobre o Minério de Ferro.

Considerações sobre Minério de Ferro.

Localidades no Brasil onde são encontrados as maiores Jazidas de Minério de Ferro. Fonte: DNPM/DIPLAN – Mineral Commodity Summaries – 2015

Minério de ferro é um mineral ou uma associação de minerais no formato de rochas que pode ser explorados economicamente. O minério de ferro, principal produto das grandes mineradoras brasileiras e das Mineradoras espalhadas pelo mundo, estão na natureza como óxidos, carbonatos, sulfetos e silicatos, os óxidos são os mais abundantes e de maior interesse e valor comercial. Nosso minério por exemplo, tem em sua composição principalmente os óxidos Hematita (Fe2O3) e Magnetita (Fe3O4).

As fontes de minério de ferro do planeta advêm das Formações Ferríferas Bandadas (FFB), que no Brasil são chamadas de itabiritos e jaspelitos. As rochas citadas, após vários processos físicos e químicos, que irão extrair a sílica, transformam a rocha em um hematitito (rocha rica em hematita). A presença maior ou menor de hematita no minério é que vai determinar qual é a quantidade de ferro em uma jazida, validando-a ou não como importante comercialmente.

Reserva e Produção Mundial
Fonte: DNPM/DIPLAM; USGS – Mineral Commodity Summaries – 2015 (1) reserva lavrável; (2) Estimativa de produção da China baseada em minério bruto; (e) dados estimados, exceto Brasil.

Onde ficam as maiores Jazidas.

Jazida: grande concentração de qualquer substância mineral com teores e geometria conhecida e com valor econômico comprovado.

As rochas, minerais e minérios estão relacionados com as transformações geológicas do planeta durante os milênios. Os movimentos magmáticos podem explicar as distribuições dos recursos minerais no Brasil no mundo, contudo, lento e constantes estas Ações Magmáticas continuam até hoje formando rochas com suas peculiaridades. As jazidas de Ouro, Bauxita e Ferro, encontradas no nível do solo, são as jazidas mais jovens do planeta.

Por conta do clima tropical e outros fatores a faixa central do nosso planeta tem grande concentração de jazidas ricas destes minérios, compreendendo: Brasil, Austrália, alguns países da América Central e do continente africano.

Entenda melhor

EXPORTAÇÃO  de Minério de Ferro e Pelotas – Pellets

As exportações brasileiras de minério de ferro e pelotas em 2015 somaram 366,2 Mt, com um valor aproximado de US$-FOB 14,1 bilhões. Em comparação com o ano anterior houve um aumento de 6,3% na quantidade e uma diminuição de 45,5% no valor. Foram exportadas 315Mt de minério (+7,0%), com um valor de US$-FOB 10,4 bilhões (-48,1%) e 51,2Mt de pelotas (+2,5%), com um valor de US$-FOB 3,7 bilhões (-36,7%).

Os principais países de destino foram: China (50,6%), Japão (8,0%), Malásia (6,0%), Países Baixos (5,7%), Filipinas (4,3), Coréia do Sul (3,5) e Omã (3%).

O preço médio de exportação de minério (US$-FOB 32,95/t) foi 51,4% menor que o registrado em 2014, enquanto o preço médio de pelotas (US$-FOB 72,25/t) diminuiu 38,2%.

As exportações brasileiras de minério de ferro dependem essencialmente da China, nosso maior comprador e maior consumidor mundial. As taxas de crescimento da economia chinesa, o volume de estoques de minério nas siderúrgicas e a sobre oferta de minério no mercado internacional são os fatores que continuam a influenciar a demanda chinesa e os preços do minério nos próximos anos.

Como podemos verificar, os volumes de produção de Minério de Ferro do tipo Pellets acabados são grandes, o uso de Misturadores que ofereçam continuidade de processo por longos períodos se tornam fundamentais, a produção ininterrupta por meses sem serem desligados, somente em paradas de usinas para manutenções da linha, determinam que a robustez e a tecnologia de anos de experiência transforme os Misturadores Contínuos de Minério de Ferro peça fundamental do processo de obtenção de Pellets consistentes e firmes ao transporte marítimo ou ferroviário.

Detalhes sobre os Misturador Horizontais Contínuos               B&P Littleford.

Os Misturadores Contínuos modelos KM da B&P Litttleford,  são constituídos por tanques horizontais especialmente projetados para receberem um eixo maciço que opera no centro do cilindro misturador, montado sobre caixas de rolamentos selecionados para serviços super pesados e com vedações que conferem ao conjunto segurança e baixos índices de vazamentos.

A motorização necessária, formada por Motor Elétrico e Redutor, para operação pesada e continua dos Misturadores Contínuos Horizontais da B&P Littleford, é fornecida por empresas reconhecidamente competentes mundialmente e geralmente com linhas de produção ou fornecimento instaladas no pais de Montagem do Equipamento.

O nosso maior Misturador Contínuo Horizontal construído, tem 40.000 litros de volume total, seu eixo maciço tem em torno de 300mm (esta medida tem variações de acordo com vários fatores) o eixo esta acoplado ao Redutor do Sistema Motor por meio de um Acoplamento Flexível(*) e o Redutor esta, por sua vez acoplado ao Motor por meio de um Acoplamento Hidrodinâmico(**).

Carga dos Misturadores.

O minério concentrado e seus aditivos líquidos e sólidos bem como complementos como a bentonita, são carregados continuamente nos bocais de alimentação do misturador localizados em uma das extremidades da porção superior do tanque de mistura por meio de válvulas e controles de dosagem de volume. Esta carga ocorre continuamente sem interrupções enquanto o Misturador Horizontal B&P Littleford efetua a mistura.

Princípio de Mistura

O eixo do Misturador Horizontal Contínuo, tem rotação calculada para cada caso, a velocidade constante provida pelo sistema motor escolhido pelos melhores engenheiros da B&P Littleford, proporcionam a alta velocidade periférica ideal dos elementos de mistura fixados neste eixo.

Dentro da Câmara Cilíndrica de Mistura Contínua o princípio de Fluidização Mecânica atua todo o tempo, proporcionando um intenso movimento do material, todas as partículas são movimentadas vigorosamente criando um ambiente interno turbulento que fazem com que os componentes Básicos majoritários como partículas de Minério de ferro, Bentonita, calcário, água e outros formem uma massa perfeitamente misturada e homogenea, com todos os aditivos e os demais itens, incluindo a água, incorporados equilibradamente e com repetibilidade.

Desta forma, continuamente, a massa com tempos de residência entre 30 e 45 segundos, será bombeada ao mesmo tempo que a mistura é executada recebendo os líquido e aditivos com movimentos para a extremidade oposta do ponto de alimentação, onde serão descarregadas através de aberturas ou Válvulas de Transbordo, especialmente construídas e calculadas pela Engenharia da B&P Littleford.

Estas aberturas ou válvulas de transbordo podem ser reguladas manualmente ou automaticamente, proporcionando tempos de residência específicos da massa no interior do cilindro do Misturador Contínuo Horizontal. Estes tempos são calculados mediante informações de processo do cliente e testes no nosso laboratório.

Válvulas de transbordo ou saída do material Misturado

Vantagens do Misturador Horizontal Contínuo B&P Littleford:

  • Distribuição da bentonita com eficiência superior, visando o perfeito uso deste item na formulação apontada pelo cliente.
  • Os tempos de Residência da massa no interior do Misturador são menores que um minuto com misturas eficientes e equilibradas e com um grau de umidade extremamente uniforme.
  • O conteúdo de líquido que será oferecido à mistura é garantido dentro da faixa especificada, sem a formação de grumos ou distribuição sem uniformidade.
  • Quando a massa sai do Misturador e é transportada para o Disco Pelletizador, o máximo controle da aglomeração ocorrerá durante o processo no disco peletizador.  Desta forma, haverá a obtenção de um pellet/pelota verde de consistência e qualidade uniforme, esta melhora diminui substancialmente o retorno do pellet para reciclagem e portanto melhor aproveitamento final do processo.
  • A variação de velocidade na Motorização não é necessária neste tipo de aplicação, portanto um Motor, um Redutor (Motoredutor) estacionários para aplicações pesadas, este conjunto é montado em uma base robusta e independente do Misturador dimensionada para suportar os diferentes motores relativo a cada modelo de Misturador, um só eixo maciço e feito de uma só barra, ou seja um conjunto de mistura com menos manutenções complexas. Seu desenho simples e robusto possui um requerimento de manutenção bastante baixo.
  • O que requer atenção maior de manutenção nas paradas, são vedações de portas e do eixo, que geralmente ocorrem apos anos de uso.
  • Os elementos de mistura sofrem desgastes devido a abrasão constante e o contato direto com principalmente o Minério de Ferro. Nos evitamos isso com materiais mais nobres e revestimentos especiais nos Elementos de mistura também chamados de Taconite. Cada elemento de um Misturador de 40.000 litros pesa aproximadamente 80 kg, a B&P Littleford disponibilizou para seu manuseio, duas portas na lateral do misturador e duas no topo do Misturador, caso seja solicitado.
  • Executamos no Misturador Horizontal Contínuo um Revestimento interno especial, com Placas Especiais que podem ser trocadas. Estas placas possuem o objetivo de evitar encrustação, acumulo de produto no costado interno e o mínimo de cavitação interna do corpo do misturador e dos elementos de Mistura, facilitando assim a fluidez do produto até a saída de transbordo.
  • Em função da excelência da mistura com os Misturadores Horizontais Contínuos da B&P Littlerord, alguns processos que requeiram altos volumes de bentonita para boas condições de peletização, diminuem drasticamente este requerimento. Mesmo assim nas comprovações físico/químicas, o pellet mantém a característica ideal para as fases seguintes a Mistura.

A imagem acima mostra que com a dispersão da bentonita obtida no misturador, obtém um incremento da resistência (drops 18”) quando comparado com os peletes formados a partir de uma mistura obtida em outros processos utilizando-se a mesma quantidade de bentonita. Como exemplo, com 16 pound/ton de bentonita, os pellets formados a partir da mistura no misturador obtiveram 13 drops contra 7 obtidos em outros processos.

A dispersão dos líquidos – Fluidização Mecânica

A dispersão líquida é feita por meio de aspersão/injeção do líquido contra o pó fluidizado, em bocais no topo do Misturador voltados para seu interior, a quantidade de bicos irá depender do volume do Misturador Horizontal Contínuo B&P Littleford.

A dispersão do liquido e a interação se dará com os diferentes produtos no seu interior por meio de movimentos fluidizadores proporcionado pela distribuição equilibrada dos elementos de mistura(taconites) dentro de um campo de Ações radiais e axiais e pela alta velocidade periférica que projeta os pós para várias direções no interior do Misturador, preenchendo todo o volume da câmara de Mistura.

Os misturadores da B&P Littleford tem processado milhões de toneladas de minério de ferro  em todos os países que possuem o processo de produção de Pellets de Minério de Ferro, atingimos desde a instalação de nossos equipamentos excelentes resultados que excedem em muito a capacidade que foi projetado.

Especificamente desenvolvido para Mistura de minério de ferro – Taconite

Os elementos de mistura tipo “Taconite” foram desenvolvidos especificamente para o processamento de mistura de minério de ferro e possuem nas faces de contato direto com o produto um revestimento duro de alta resistência a abrasão e desgastes que a B&P Littleford desenvolveu em anos de evolução destes Misturadores.

O bombeio do produto misturado se dá com a Ação da maioria dos elementos, a montagem dos Elementos de Mistura Fluidiza o pó em bombeio positivo e reverso assegurando a mistura uniforme.

Taconites – Elementos de Mistura revestidos com metal duro

Taconites montados no eixo.

Estes Misturadores Horizontais Contínuos, podem proporcionar um

incremento da resistência (drops 18”) quando comparado com os peletes formados a partir de uma mistura obtida em outro processos utilizando-se a mesma quantidade de bentonita. Como exemplo, com 16 pound/ton de bentonita, os peletes formados a partir da mistura no misturador obtiveram 13 drops contra 7 obt Capacidade dos Misturadores para Minério

Processando Bentonita com Minério de Ferro moído

Densidade aparente normal: 2,2428 ton/m3 (140 #/cuft)

Tempo de Residência Aproximado = 30 Segundos

Rubens Keller – B&P Littleford LLC
rkeller@bplittleford.com

Metalurgia supera expectativas e deve gerar R$ 350 milhões em negócios

Feira recebe 13 mil visitantes de 17 estados brasileiros e de outros 11 países

Joinville, setembro de 2018 – O clima de satisfação foi geral entre as 120 marcas expositoras da Metalurgia 2018 – Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços, realizada de 18 a 21 de setembro, em Joinville, SC. A estimativa de negócios deve ultrapassar os R$ 350 milhões em contratos assinados durante a feira ou de contatos iniciados no evento e que deverão ser consolidados nos próximos 18 meses, superando a expectativa inicial da organização.

O número de visitantes atingiu a marca de 13 mil pessoas, vindas de 17 estados, de 344 diferentes cidades, abrangendo todas as regiões do país, incluindo representantes da maioria das fundições do Brasil.  Além disso, foram registrados visitantes de outros 11 países, três da Europa – Alemanha, Itália e Suíça – e oito das Américas – Argentina, Bolívia, Colômbia, EUA, Equador, México, Paraguai e Uruguai. A qualidade dos visitantes está evidente no perfil identificado no evento. 16% são presidentes, vice, sócios ou diretores, 21% ocupam cargos gerenciais, 50% funções técnicas e 13% estudantes. O maior grupo de visitantes, 25% vem do segmento de fundição, 10% do automotivo e 18% de engenharia, siderurgia, agrícola e tratamento térmico. A maioria veio em busca de máquinas e equipamentos, seguido de fundições e peças fundidas, automação, controle de processos e medição, fornos, caldeiras e tratamento térmico.

Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil avalia que o clima entre os expositores é altamente positivo. “A feira cumpriu o seu papel de relacionamento, negócios e capacitação, consolidando-se como o investimento em marketing B2B mais completo por ser a ferramenta que gera mais credibilidade nas negociações. Nada substitui o face a face”, argumenta.

O presidente da ABIFA – Associação Brasileira da Fundição, Afonso Gonzaga, reforça a importância das empresas se posicionarem em feiras de negócio. “É um indutor de desenvolvimento, gestão, inovação e tecnologia, pois possibilita as empresas investirem na inovação tecnológica dos parques fabris”, destaca. Gonzaga lembra que o setor tem uma significativa participação no desenvolvimento do país, por agregar 64 mil empresas e acumular um faturamento anual de 6,5 bilhões de dólares. “O momento do mercado sinaliza um crescimento de 6,5% em volume de produção em 2018, em comparação a 2017”, acrescenta.

Para os expositores, a feira trouxe o retorno esperada e, na maioria das vezes, foi até superior. Mário Di Caterina, diretor da Deumex, diz que a Metalurgia surpreendeu pela qualidade do público. “São profissionais focados em processos, equipamentos e negócios. Conseguimos contatar pelo menos cinco possibilidades de negócios em curto prazo”, aposta.

Benedito Catneiro, diretor da norte-americana LECO, que já foi expositor da Metalurgia, veio para especular o ambiente do evento e avaliar a possibilidade de voltar a expor na próxima ediçãoem 2020s. “Encontrei empresa de ponta e de qualidade o que deve nos motivar a retornar como expositores”, conclui.

Fernando Mauri, gerente da Inductotherm, a líder mundial em aquecimento por indução, pondera a melhora do evento em relação à edição de 2016. “É um reflexo de que o mercado está aquecendo e que teremos boas oportunidades de negócio nos próximos meses. Além disso, ficamos satisfeitos com a qualidade técnica do público, que visita o evento com objetivos claros, busca por inovação, tecnologia e foco em negócios”, reforça.

Fred Ziegler, diretor da Ztech, recebeu um público qualificado desde o primeiro dia. “São profissionais com interesse em inovações e estamos na expectativa de consolidar grandes negócios pós-feira, considerando a procura por inovação e a qualidade dos profissionais que nos visitaram”, avalia.

Eventos simultâneos com foco em profissionalização

Pela primeira vez a Metalurgia contou com programação de workshops técnicos sobre inovações e tecnologias para o setor, apresentados por expositores. Foram 16 palestras gratuitas que contaram com a participação de 480 profissionais.

O Espaço Portal do Aquecimento Industrial, integrado à feira, abordou assuntos relacionados à indústria 4.0, aquecimento industrial e tecnologias voltadas às fundições. Foram 18 palestras gratuitas que reuniram 285 pessoas na feira, além dos que acompanharam a transmissão online.

O palestrante Bruno Marques Macedo, gerente técnico da Contemp, observou que foi uma oportunidade para os clientes esclarecerem as dúvidas sobre processos de tratamento térmico. “O público trouxe novas ideias e demandas de produtos que podem ser desenvolvidos”, completa. Juntos, os workshops e palestras gratuitas somaram 36 horas de capacitação.

Um dos temas mais comentados atualmente no meio industrial, em todo o mundo, esteve no debate central do CINTEC 2018 Fundição. As 12 palestras e minicursos foram contemplados 560 profissionais.

Rodada de Negócios

A Rodada de Negócios realizada durante a feira, ampliou a possibilidade de consolidar parcerias e contratos. Foram promovidas 275 reuniões de negócios entre empresários que demandam e ofertam produtos e serviços, com a participação de 84 pessoas. Na mesa de negociações participaram oito empresas compradoras, incluindo as grandes fundições da região – Tupy, Embraco, Schulz Automotive, LS Tractor, ArcelorMittal, Ciser, Fremax e Marcopolo – e 39 fornecedores. Durante o evento foram consolidados R$ 3,65 milhões em negócios, o que deve ser ampliado para R$ 18 milhões nos próximos seis meses.

Rafael Kozoski, da KNX Alumínio, participou pela primeira vez da rodada e avalia a oportunidade como muito produtiva para os fornecedores. “Fazemos o contato direto com o comprador. O caminho é encurtado porque chegamos na pessoa certa. Estou animado com as possibilidades de negócios”, acrescenta.

Gustavo Zattar, da área de Suprimentos Indiretos da Embraco, avaliou boas oportunidades em microfundidos e processos químicos. “Foi produtivo para conhecer novos fornecedores e opções inovadoras de produtos no mercado”, reforça.

GIGANTE em busca de um rumo SEGURO

Agora que o Brasil já sabe quem o governará nos próximos quatro anos, só falta saber quais são as soluções do novo governo para a recessão econômica que assola o país há quatro anos

Por Ricardo Torrico

Nunca antes na história deste país’ se viu uma eleição tão polarizada, polêmica e tumultuada. O processo eleitoral deste ano de 2018 surpreendeu não só os brasileiros como a opinião pública internacional, que olha com especial interesse o que ocorre no país que tem a quinta superfície e população mundial, e que costuma ser qualificado como “o gigante da América Latina”. Esse processo, que culminou no dia 28 de outubro com a eleição de Jair Messias Bolsonaro para a Presidência da República, foi marcado por um inusitado conflito ideológico que desenterrou alguns mitos que se supunha que já tivessem ficado obsoletos, como o medo do comunismo, de um lado, e da ditadura, do outro.

Agora, porém, com os palanques já desmontados, cabe deixar os discursos de lado e enfrentar a vida como ela é, combatendo os verdadeiros ‘monstros’ que assombram o país, que nada têm a ver com ideologias, mas têm tudo a ver com a economia, como o déficit fiscal, a falta de investimentos, a estagnação e o desemprego, que persistem há quatro anos. Definida a situação política, nota-se claramente o alívio do empresariado com a vitória do candidato ‘mais favorável ao mercado’, o que deve permitir a volta da confiança e, consequentemente, a disposição em voltar a investir. Por outro lado, porém, ainda prevalece a incerteza sobre quais serão as medidas efetivas para que as promessas de campanha se tornem realidade. Desafios não faltam ao presidente eleito, sendo o mais imediato e emblemático a tão propalada reforma da Previdência.

Enquanto o presidente eleito não toma posse, os principais setores da economia buscam se adequar à nova realidade política do país, delineando suas potencialidades e equacionando as possíveis soluções para os problemas que têm inibido seu crescimento nos últimos quatro anos. Antevendo nas pesquisas a grande possibilidade de Bolsonaro ser eleito − como de fato acabou acontecendo−, diretores das principais entidades representativas do setor industrial se reuniram no dia 22 de outubro com o ainda candidato para lhe entregar um documento denominado Cartilha aos Presidenciáveis, que resume as premissas consideradas imprescindíveis para a retomada do desenvolvimento. “Para gerar emprego e renda, o Brasil precisa retomar o crescimento econômico. E, como concordam dez em dez economistas, o investimento de hoje é o crescimento de amanhã. Impostos menores sobre o sistema produtivo, um sistema tributário simples, juros compatíveis com o retorno das indústrias e um câmbio que garanta a competitividade dos produtos brasileiros são essenciais para a retomada dos investimentos e do crescimento econômico. É disto que o Brasil precisa!”, diz o documento, que também faz críticas à proposta de abertura da economia da forma como vem sendo elaborada pelos assessores de Bolsonaro.

Se as sugestões ou reivindicações da indústria nacional vão ser plena ou parcialmente atendidas pelo candidato eleito, isso é algo que só o tempo dirá. Por enquanto, os principais setores industrias − entre eles, os grandes demandantes de aço − vivenciam um clima de prudente otimismo, como pode ser visto pelos levantamentos feitos pelas entidades que os representam.

Recuperação do mercado automotivo

No início de outubro, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os resultados positivos da indústria automobilística. Nos dez primeiros meses deste ano, o licenciamento de veículos novos totalizou 2,10 milhões de unidades, volume 15,3% superior aos 1,82 milhão no mesmo período do ano passado. Somente em outubro, 254,7 mil unidades foram comercializadas, o que representa um crescimento de 19,4% sobre as 213,3 mil unidades vendidas no mês anterior e de 25,6% em comparação com as 202,9 mil vendidas em outubro de 2017. Para o presidente da Anfavea, Antonio Megale, o balanço mostra uma sólida recuperação do setor em 2018: “O número de vendas nos surpreendeu com uma média diária de mais de 11,5 mil unidades, o que garante a recuperação da indústria automotiva este ano em relação ao ano passado. Certamente fecharemos o ano com resultado bastante positivo e animador tanto para os fabricantes quanto para a cadeia como um todo.”

Gráfico 1 - Licenciamento total de autoveículos novos
Gráfico 1 – Licenciamento total de autoveículos novos

Em outubro foram produzidos 263,3 mil veículos, o que representou um aumento de 17,8% sobre os 223,4 mil produzidos em setembro e de 5,2% em relação aos 250,2 mil de outubro de 2017. O acumulado nos dez primeiros meses deste ano aponta um aumento de 9,9 %, com 2,45 milhões de unidades sobre os 2,23 milhões no mesmo período de 2017.

Exportações − O balanço mostra uma retração de 1,8% das exportações em outubro, com 38,7 mil unidades no mês em relação às 39,5 mil em setembro, e de 37,3% sobre as 61,8 mil unidades exportadas em outubro de 2017. Nos dez meses já transcorridos de 2018, a redução foi de 10,9%, com 563,0 mil veículos este ano e 631,8 mil no ano passado.

Tabela 1 - Projeções 2018
Tabela 1 – Projeções 2018

Caminhões e ônibus − No segmento de caminhões, as vendas atingiram 7,9 mil unidades, volume 17,7% superior às 6,7 mil unidades vendidas no mês anterior e 57% também superior às 5,0 mil unidades vendidas em setembro de 2017. O acumulado aponta um crescimento de 50,2%, com 60,7 mil unidades até outubro contra as 40,4 mil do ano passado. A produção no segmento ficou em 10,9 mil unidades em outubro, o que representa acréscimo de 19,1% se comparado com as 9,1 mil de setembro e de 31,8% frente as 8,2 mil de outubro do ano passado. No acumulado do ano, com 88,1 mil unidades, a elevação é de 30,6% sobre as 67,4 unidades produzidas no mesmo período de 2017.

Máquinas agrícolas e rodoviárias − As vendas internas de máquinas agrícolas e rodoviárias atingiram 5,0 mil unidades em outubro, volume 2,6% superior às 4,9 mil de vendidas em setembro e 35,3% sobre as 3,7 mil de outubro de 2017. No período de janeiro a outubro, as vendas de máquina cresceram 10,6%, com 39,6 mil unidades em 2018 e 35,8 mil em 2017. A produção terminou o mês com 7,4 mil máquinas em outubro, volume 28,9% superior às 5,8 mil produzidas em setembro e 72,1% sobre as 4,3 mil de outubro do passado. No acumulado do ano, foram produzidas 53,6 mil unidades, o que significou um aumento de 14,9% sobre as 46,6 mil máquinas produzidas no mesmo período de 2017.

* vide gráfico 1
* vide tabela 1

Lenta recuperação na indústria de máquinas

O levantamento divulgado em outubro pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) indica que, no mês de setembro, a receita líquida totalizou R$ 7,09 bilhões, o que significou uma retração de 4,1% em relação ao mês imediatamente anterior, mas manteve a tendência de recuperação em relação ao ano passado, registrando um crescimento de 13,4% sobre o mês de setembro de 2017. O resultado acumulado nos nove primeiros meses do ano manteve a firme tendência de recuperação, totalizando R$ 57,63 bilhões, valor 7,4% ao do mesmo período de 2017. No entanto, com relação ao período pré-crise, quando a indústria de máquinas e equipamentos vendia, em média, R$ 11 bilhões por mês, ainda existe uma queda acumulada de 37%. A Abimaq estima que o último trimestre deste ano deverá ser de queda das vendas em relação ao terceiro trimestre, mais isso não deve impedir o setor de encerrar 2008 com um crescimento ao redor de 7% nas suas vendas em relação a 2017.

Exportações − As exportações de máquinas e equipamentos vêm registrando fortes oscilações nos últimos meses. No mês de setembro, após um crescimento de 43,5% no mês de agosto, as exportações registraram uma queda de 24,7% e de 9,4% em relação ao mês de setembro de 2017. Com este número, o crescimento acumulado em 2018 recuou um pouco e chegou a 10,9%, sendo que, até o mês de agosto, o setor acumulava um crescimento de 13,9%.

Tabela 2 - Resumo de Desempenho
Tabela 2 – Resumo de Desempenho

Os principais destinos das exportações brasileiras de máquinas e equipamentos foram, pela ordem, América Latina, Estados Unidos e Europa. As exportações para América Latina e Mercosul registraram uma redução da ordem de 5,4% e 9,3% respectivamente, devido basicamente à redução das exportações à Argentina. No desempenho anual, a maior contribuição para o crescimento continua sendo do mercado norte-americano e dos países europeus, que ampliaram suas compras no Brasil em 50,6% e 30,8%, respectivamente, no período de janeiro a setembro deste ano em relação ao mesmo período de 2017.

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Construção civil anda de lado

Em tempos de crise, ‘andar de lado’ é um resultado a se comemorar, já que a alternativa seria ‘andar para trás’. A consagrada expressão, colhida do modo de andar dos caranguejos e outros crustáceos, define bem o desempenho recente da construção civil, duramente atingida pela recessão generalizada que vem afetando a economia desde 2014. Grande mercado de aço e criadora de empregos, a construção civil, pelo seu efeito multiplicador, é um setor-chave em qualquer plano de recuperação da economia. A questão, porém, é como dar o ponta-pé inicial desse processo − e as entidades representativas do setor têm-se mobilizado nesse sentido.

No dia 31 de outubro, o deputado Onyx Lorenzoni, futuro chefe da Casa Civil, recebeu da indústria da construção um documento com sugestões para ações imediatas para uma rápida retomada da geração de empregos e o consequente reaquecimento da economia. Se forem realizadas, as medidas propostas têm o potencial de criar 1 milhão de empregos já no primeiro ano do novo governo. Entregue durante a reunião do Conselho de Administração da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), e com a presença de entidades da Coalizão pela Construção e de outros setores industriais, o documento trata da retomada de obras paralisadas, da melhoria nas condições do crédito imobiliário, da execução de um programa de concessões municipais e da aceleração do licenciamento ambiental. Um levantamento da entidade mostra que de 3 mil obras paradas no país, 671 estão em condições de ser retomadas com uma simples assinatura de contrato, por meio de empréstimos do FGTS às prefeituras.

Gráfico 2 - NUCI - Carteira de Pedidos
Gráfico 2 – NUCI – Carteira de Pedidos

O setor de construção civil está apostando na retomada do emprego como uma primeira ação importante e necessária do novo governo. “Acreditamos piamente que o nosso setor tem grande contribuição para isso. E também acreditamos no que está sendo proposto: que prevaleçam a livre iniciativa, a transparência e a competência. Combina com nossos paradigmas”, disse o presidente da CBIC, José Carlos Martins. Onyx Lorenzoni respondeu mencionando que o novo governo será pautado por novas relações com o setor privado. “Temos a chance rara de refundar o Brasil com os princípios e valores que norteiam a relação entre o setor público e o setor privado.”

Além do presidente da CBIC, estiveram presentes ao encontro dirigentes do Instituto Aço Brasil (IABr), do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon), da Associação Brasileira da Indústria de Equipamentos (Abimaq), Associação Brasileira da Indústria Téxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

 

 

TRUMPF aumenta vendas para 3,6 bilhões de euros

Grupo divulga dados preliminares do ano fiscal 2017/2018, com resultado global positivo tanto nas vendas (~15%) como na entrada de pedidos (~12%). Brasil registrou alta de 20% no faturamento e 30% na entrada de pedidos, mantendo a liderança no setor.

João Carlos Visetti
João Carlos Visetti

A subsidiária brasileira da TRUMPF encerrou o ano fiscal com faturamento de 116 milhões de reais e 130 milhões de reais na entrada de pedidos. Esses volumes representam aumento de 20% e 30%, respectivamente, frente ao ano anterior. As máquinas da divisão LT (Laser Technology) tiveram o melhor ano da sua história no País.”Mais de 35% das vendas totais foram voltadas para novas tecnologias”, afirma João C. Visetti, presidente da TRUMPF do Brasil. Segundo o executivo,a modernização da indústria automobilística, diretamente ligada a carros mais seguros e eficientes, contribuiu decisivamente para esta performance.

Visetti explica que carros mais eficientes e seguros demandam tecnologia laser, especialmente nos processos de hotforming e solda. “Nosso hotforming (tecnologia de conformação a quente) tem aplicação e serviços como nenhum outro; além disso, fizemos um bom trabalho em solda e desenvolvimento de integradores. O sucesso que obtivemos foi resultado de uma equipe diferenciada de aplicação e serviço, única no Brasil”, afirma.

O início do ano fiscal 2018/2019 traz um fator de insegurança muito grande, fomentado pela incerteza no cenário eleitoral, segundo Visetti. Qualquer que seja o futuro presidente da República será necessário abrir o País para a importação de tecnologia, segundo o diretor-presidente da TRUMPF, se quisermos ter, de fato, competitividade industrial: “O Brasil precisa abrir o mercado. Precisa importar tecnologia, para que as indústrias que têm vocação de serem competitivas, como o setor metalmecânico e a indústria de transformação, tenham acesso à tecnologia de ponta e possam entrar, efetivamente, na indústria 4.0, competindo em igualdade com o resto do mundo”.

CRESCIMENTO GLOBAL

O Grupo TRUMPF registrou aumento de vendas em torno de 15%, ao fim do ano fiscal 2017/18, encerrado no último dia 30 de junho. Dados preliminares apontam vendas totais de 3.6 bilhões de euros (3.1 bilhões de euros no ano fiscal 2016/17). A entrada de pedidos cresceu ao redor de 12%, chegando a 3.8 bilhões de euros (3.4 bilhões de euros no ano fiscal 2016/17). Do faturamento total, aproximadamente 400 milhões de euros foram investidos em pesquisa e desenvolvimento.

Alemanha foi o maior mercado individual, com vendas acima de 700 milhões de euros, seguido dos Estados Unidos e China, cada um com vendas ao redor de 500 milhões de euros. As vendas para clientes europeus também foram animadoras. Houve expansão ainda no negócio EUV (Extreme Ultra-High Violet), ligado à produção de processadores que permitirá a fabricação de chips ainda mais potentes, mais rápidos e com maior capacidade de memória.

No médio prazo, a TRUMPF estima vendas na casa dos seis dígitos para a área de manufatura aditiva. Esse também é o plano para os fornecedores das fábricas de chips. Todos os grandes fabricantes de chips já consideram que a tecnologia dos superchips com estruturas muito finas usando radiação EUV está amadurecida, o que animou a TRUMPF a se tornar parceira em um consórcio de tecnologia com a Zeiss e a ASML.

Nicola Leibinger-Kammüller - CEO da TRUMPF
Nicola Leibinger-Kammüller – CEO da TRUMPF

“Em muitos mercados, nós excedemos as metas, em quase todas as categorias de produtos. Nós registramos crescimento na tecnologia de manufatura aditiva – ou seja, em impressão 3D industrial – e no segmento de laser para microchip,” disse a CEO da TRUMPF, Nicola Leibinger-Kammüller.

FÁBRICAS NOVAS E MODERNAS

No último ano fiscal, o Grupo TRUMPF continuou investindo na conectividade digital e começou a otimizar seus processos em chapas metálicas, visando ter uma produção totalmente automatizada.

Grande parte dos investimentos foi, novamente, para a expansão de plantas, dentro e fora da Alemanha. A companhia ampliou a sede de Ditzingen com salas limpas especialmente para expandir sua capacidade de produção de alta tecnologia – lasers usados em litografia EUV para microchips. O Grupo investiu também em novos prédios para as fábricas de Teningen e Schramberg. A maior planta de produção do Grupo TRUMPF foi estabelecida na China. A maioria dos investimentos foi para locações na Alemanha. Investimentos significativos foram feitos também nas plantas dos Estados Unidos e na Ásia.

O número total de funcionários cresceu mais de 10%, chegando a 13.500. Destes, 6.700 estavam empregados na Alemanha, até 30 de Junho, com aproximadamente 3.900 trabalhando na sede de Ditzingen.

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FALECEU EM STUTTGART, ALEMANHA, O PROFESSOR BERTHOLD LEIBINGER, SÓCIO SÊNIOR E ACIONISTA DA TRUMPF

O antigo Presidente do Conselho de Administração edo Conselho de Supervisão da TRUMPF GmbH + Co. KG atuou, ao longo da vida, como empresário e patrono.

O professor Berthold Leibinger faleceu em 16 de outubro de 2018, após uma longa doença, em sua cidade natal, Stuttgart. Ele completaria 88 anos no dia 26 de novembro.

Depois de estudar engenharia mecânica em Stuttgart e passar dois anos nos EUA, Berthold Leibinger se juntou à ainda pequena fábrica de máquinas TRUMPF em 1961. Por suas inúmeras invenções, úteis aos interesses da empresa, ele recebeu como gratificação ações da companhia.Ele tornou-secoproprietário em 1966, ao mesmo tempo em que atuava como diretor administrativo.

Sob sua liderança, a TRUMPF tornou-se um dos principais fabricantes de máquinas-ferramenta do mundo. Como visionário, Leibinger reconheceu o potencial da ferramenta da luz, e é considerado um dos pioneiros do laser em aplicações industriais.

Em 2005, pai de três filhos, entregou a liderança do negócio da família para sua filha mais velha, Nicola Leibinger-Kammüller. Seu filho, Peter Leibinger é vice-presidente do Conselho de Administração do grupo. Sua filha, Regine Leibinger, trabalha como arquiteta em Berlim.

Além de seu trabalho para a TRUMPF, o professor Berthold Leibinger também ocupou vários cargos na economia alemã. Entre outros, ele era membro dos conselhos de supervisão do Deutsche Bank AG, da BMW AG e presidente do Conselho de Supervisão da BASF SE. Foi Presidente da Câmara de Comércio e Indústria de Sttutgart e, de 1990 a 1992, Presidente da Associação Alemã da Indústria de Engenharia Mecânica ( VDMA). Leibinger esteve ainda envolvido em atividades culturais e sociais, entre ela como presidente do Círculo de Amigos do Arquivo Alemão de Literatura Marbach e Presidente do Conselho de Administração da Academia Internacional de Bach. Foi ainda membro da União Democrata Cristã da Alemanha (CDU).

A Fundação Berthold Leibinger, sem fins lucrativos, criada por ele em 1992, apoia financeiramente iniciativas culturais, científicas, religiosas e beneficentes. Desde o ano 2000, a Fundação promove o internacionalmente respeitado Prêmio Berthold Leibinger de Inovação, que contempla pesquisas com tecnologia laser aplicadaspara fins industriais, a cada dois anos.A Fundação promove também o prêmio anual Comic Book.

“Berthold Leibinger era um engenheiro e empresário apaixonado. Seu trabalho sempre foi focado no bem-estar das pessoas e da sociedade. Ele foi um grande modelo para todos nós”, diz Jürgen Hambrecht, Presidente do Conselho de Supervisão do Grupo TRUMPF.

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Grossl Adesivos, Colas e Selantes Industriais reforça Região Sul

Empresa catarinense planeja crescimento de 22% na região

A Grossl, empresa catarinense de soluções em abrasivos e adesivos, está ampliando sua área de atuação, com investimentos na região Sul do país. Buscando ampliar a produção para um mercado mais abrangente, a expectativa é de aumentar as vendas em 22% na região, com ênfase na comercialização de abrasivos, adesivos e selantes destinados aos segmentos de construção civil, metal mecânico, automotivo, indústria madeireira moveleira. Para alcançar esse objetivo, a empresa investiu na renovação do design da marca, na ampliação do número de representantes e além disso, vem buscando novas revendas na região.

A Grossl conta com 35 anos de história, e já possui ampla atuação na região Sul. Além da expectativa de crescimento em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, a empresa projeta também um incremento de 30% no faturamento para este ano. Os bons números condizem com o alto desempenho do setor moveleiro. De acordo com a pesquisa Desempenho do Mercado de Móveis, do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), o segmento apresentou alta em praticamente todas as áreas – produção e emprego industrial, produtividade, varejo e exportação – no comparativo com 2016.

A produção de móveis no ano passado cresceu cerca de 4,6% em volume de itens fabricados e 11,2% em valores comercializados, com relação ao ano anterior. A empregabilidade na indústria moveleira também obteve números satisfatórios, chegando a 2,2% em 2017. Além disso, a produtividade média do setor evolui 5,7% na base anual.

“Temos uma extensa linha de produtos específicos para grandes indústrias e consumidores finais com atendimento por meio de revendas, como por exemplo, a linha exclusiva de colas e selantes da Titebond, marca distribuída exclusivamente pela Grossl no Brasil. Estamos muito otimistas em levar ainda mais novidades e inovações para a região Sul, tendo em vista o cenário otimista deste ano”, destaca o presidente da empresa, Jair Grossl.

Grossl

Fundada em 1982, em São Bento do Sul (SC), a Grossl oferece soluções completas em abrasivos e adesivos para as indústrias moveleira, madeireira, metal mecânico, automotiva, naval, couro e óptico.

Entre os principais produtos comercializados estão abrasivos, adesivos, colas, selantes, discos de corte, desbaste e esponjas abrasivas, limas rotativas, aplicadores manuais de Hot Melt, suporte para lixadeiras, entre outros acessórios e itens.

Os produtos de alta qualidade estão divididos em diferentes grandes marcas distribuídas exclusivamente pela Grossl, são elas: Titebond, Franklin International, Ekamant, Starcke e Horse.

Sustentabilidade avança no mercado de adesivos, colas e selantes industriais

Empresa catarinense utiliza práticas para diminuir o impacto no meio ambiente

As iniciativas relacionadas à sustentabilidade são um diferencial importante das empresas, pois o nível de exigência do consumidor vem aumentando a cada dia e demanda também cuidados com o meio ambiente. Por esse motivo, grandes indústrias estão aderindo a estratégias ambientais e investindo cada vez mais em produções de itens mais responsáveis e sustentáveis.

De acordo com uma pesquisa realizada pela UniEthos, cerca de 69% das empresas reconhecem que a inserção da sustentabilidade no planejamento estratégico é uma necessidade. Estudos apontam que, mais de 70% dos consumidores preferem marcas e produtos envolvidos em algum tipo de ação social, e que quanto menor for o impacto das linhas de produção sobre o meio ambiente, maior o valor da marca e do negócio perante o consumidor, mesmo ações pequenas se tornam um grande diferencial, além de contribuir para um planeta mais limpo e saudável para todos.

A Grossl, empresa catarinense de soluções em abrasivos e adesivos, é uma das indústrias que está atenta a esse movimento em prol do planeta. A empresa trabalha com fornecedores internacionais da América do Norte e Europa, áreas que já contam com programas de alto nível de comprometimento com desenvolvimento sustentável e que buscam se associar em parcerias com empresas que estejam no mesmo nível de conscientização. Pensando nisso, a Grossl possui ações voltadas à preservação do meio ambiente e ao bem-estar da comunidade em que está inserida, adotando procedimentos que visam ao alto nível de processos sustentáveis. Uma das principais ações da empresa é de redução do desperdício.

“A Grossl aposta em planejamento da produção, objetivando a melhor utilização das matérias primas e insumos, de maneira a reduzir a geração de sobras ou resíduos para descarte, sendo que os existentes são devidamente classificados e descartados de acordo com a orientação e normas dos órgãos ambientais”, destaca o vice-presidente, Sergio Luiz Jankowski.

EXAIR – Algumas Maneiras de Esfriar Seu Ar COMPRIMIDO

O tubo de vórtice deixa o ar frio pela mesma razão que uma lata de ar comprimido fica fria quando eu limpo meu teclado de computador, certo?

O tubo de vórtice deixa o ar frio pela mesma razão que uma lata de ar comprimido fica fria quando eu limpo meu teclado de computador, certo?

Essa é uma pergunta comum, e uma vez que ambos começam com ar comprimido e terminam com o ar mais frio, não é uma suposição errada. Mas a resposta é não; eles não são iguais. Ambos são fenômenos físicos curiosos, no entanto:

As latas de ar comprimido ficam frias quando elas estão descarregando por causa de um princípio termodinâmico conhecido como o efeito adiabático. Quando você pressionar um gás ao comprimi-lo em um recipiente, você está colocando todas essas moléculas em um volume menor de espaço…e você está adicionando energia potencial pela compressão. Então, quando você libera o gás de volta a pressão atmosférica, aquela energia tem que ir para algum lugar … por isso é emitida na forma de calor – a partir do ar no interior da lata, como a pressão dentro da lata diminui. Agora, o ar que não está sob tanta pressão como quando você apertou o botão na parte superior da lata vai começar a sair da lata muito em breve. Quer dizer, há tanto ar lá dentro, certo? Então, como a energia é desprendida imediatamente após a queda de pressão, quando ele sai da lata, está a uma temperatura mais baixa do que antes de começar a pulverizar.

Os tubos de vórtice, por outro lado, geram um fluxo de ar frio por um fenômeno completamente diferente da física chamado de Princípio de Tubo de Vórtice (Vortex):

Você pode obter muito mais ar frio – e uma temperatura muito mais baixa – a partir de um tubo de vórtice do que a partir de uma lata de ar comprimido.

Se você precisa de um fluxo seguro e confiável de ar frio, encontrou a solução com os Equipamentos de Resfriamento Exair. Nós temos 24 modelos de tubos de vórtices para escolher, assim como soluções para aplicações de resfriamento inovadoras como o Spot Cooler Ajustável, Mini Cooler, Sistemas Resfriadores de Painéis Cabinet Cooler. Para saber mais, entre em contato conosco.

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