domingo, junho 29, 2025
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Placas de torno SCHUNK ROTA NCE com baixo peso, alta rigidez e mínimo tempo de ciclo

A partir do segundo semestre de 2017, a SCHUNK disponibilizará o equipamento que trará, além de ganho de produtividade, eficiência energética

A SCHUNK Intec-Br., subsidiária brasileira da empresa familiar alemã SCHUNK GmbH & Co. KG, líder competente em sistemas de garras e tecnologia de fixação, trouxe para o Brasil a SCHUNK ROTA NCE, placa de torno de alta tecnologia e eficiência energética.

A SCHUNK é a primeira fabricante a combinar de forma bem-sucedida, o baixo peso com máxima capacidade de carga e um design extraordinário em uma única placa de torno. Ela tem como característica uma alta capacidade de carga combinada, com um peso baixíssimo. Comparada às placas de tornos convencionais, o momento de inércia foi reduzido em até 30% em relação a alguns modelos.

A placa de torno SCHUNK ROTA NCE é ideal para processos altamente dinâmicos e produtivos com mínimo consumo de energia, que pode alcançar significantes economias por meio da redução de tempo nos ciclos, especialmente na produção em larga escala.

Tanto econômica quanto sustentável

Dentro da estrutura da iniciativa sustentável da VDMA (Associação Alemã dos Engenheiros Mecânicos) chamada de “Blue Compentence”, a SCHUNK vem demonstrando seu compromisso de longa data em soluções de produção altamente eficientes.

Avançadas guias de garras, micro válvulas integradas e sistemas de fixação com eficiência energética, permitem relação de ganho mútuo entre economia e conservação de recursos. Com a placa de torno de baixo peso, SCHUNK ROTA NCE, a inovadora empresa familiar definiu uma nova referência para as placas de torno.

Os especialistas no centro de competência de tecnologia de placas de torno e sistemas de fixação estacionários da SCHUNK, em Mengen, na Alemanha, investiram cerca de 700 horas em pesquisas, desenvolvimento e modelagem, para adaptar a geometria da placa à máxima rigidez do fluxo de força, apesar do design de baixo peso. Uma estrutura de coroa entre as guias das castanhas, um recuo circular entre as guias e um contorno cônico permitem uma redução de peso substancial sem que haja um efeito notável na rigidez da placa. Ao invés disso, as forças são desviadas diretamente para o suporte do fuso. O baixo peso permite uma aceleração significantemente mais rápida e desaceleração da placa com menor consumo de energia em comparação às placas de torno convencionais.

Vencedora do prêmio de melhor design

A placa de torno SCHUNK ROTA NCE é projetada para tornos CNC com cilindros de baixo curso e é completamente compatível com os tornos convencionais das fabricantes asiáticas. A placa de torno de baixo peso estará disponível a partir do segundo semestre de 2017 em quatro tamanhos, com diâmetros de 165 mm, 210 mm, 260 mm e 315 mm, respectivamente, com forças de fixação de 65 kN, 100 kN, 125 kN e 150 kN. A placa recebeu o prêmio iF DESIGN 2016, um dos mais conceituados e completos prêmios de design do mundo, por sua funcionalidade especial, eficiência e estética.

Processos utilizados, conceitos metalúrgicos e identificação dos metais na Soldagem de Manutenção

A utilização do processo Mig/Mag, teve uma grande expansão nos últimos anos motivada pelo desenvolvimento de arames sólidos e tubulares que alteram a metalurgia do depósito melhorando os aspectos protetivos do revestimento com uma maior velocidade de deposição.

Outro tipo de processo importante no setor de manutenção é o conjunto oxiacetilênico muito utilizado no setor de manutenção industrial para a soldagem de vários materiais pelo processo de brasagem. Uma evolução desse processo é o sistema gás flux que proporciona soldas limpas com maior qualidade final.

O sistema de metalização utiliza materiais metálicos e cerâmicos em pó ou arames que são fundidos e aplicados sobre superfícies preparadas. Este processo é de grande versatilidade nos setores de manutenção, revestindo peças cilíndricas e planas com baixa transferência térmica.

Atualmente é indicado o uso do sistema de corte plasma de ar comprimido nos setores de manutenção por sua versatilidade no corte dos diversos metais.

Os técnicos e soldadores de manutenção, necessitam estar sempre atentos e atualizados para poder escolher o processo de soldagem, os equipamentos e acessórios ideais, o metal de adição e a técnica adequada para cada aplicação.

Conceitos metalúrgicos

As várias ligas metálicas aplicadas na prevenção e recuperação de partes e peças são desenvolvidas através da metalurgia dos metais. A matéria conforme encontrada na natureza é constituída por várias composições químicas e mecânicas. Na soldagem de manutenção, devemos reconhecer os materiais das peças recuperadas aplicando a liga ideal.

Identificação dos metais

Existem diversos procedimentos para identificação dos metais. Os mais utilizados são:

• Aparência;

• Testes de faiscamento ou de laboratórios que determinam sua dureza;

• Composição química;

• Estrutura metalográfica.

A aparência visual fornece as primeiras informações do tipo de metal, identificando os aços ou a oxidação que poderá definir os diferentes tipos de materiais.

Um dos testes mais simples que facilita a identificação da maioria dos metais é a visualização do tipo, comprimento, quantidade e a cor da faísca desprendida da peça esmerilhada.

Tipos de desgastes

Podemos classificar os principais tipos de desgastes por:

• Abrasão;

• Erosão;

• Fricção;

• Impacto;

• Corrosão;

• Cavitação.

Conforme o metal base o tipo de desgaste selecionamos o processo e o material base ideal para cada aplicação.

Acesse: www.alusolda.com.br

Qual a sua produtividade por segundo rodado?!

Sempre procurei ser um colaborador eficiente, no entanto, até há pouco tempo eu centralizava todas as atividades em mim, sem delegar. De fato, eu consegui entregar o que era requisitado, as vezes de maneira rápida ou as vezes com o prazo estourado, mas sem o acabamento adequado. Essa publicação começa em formato de confissão, afinal foi um dos meus grandes desafios nos últimos anos, delegar! Passar pela disruptura de abrir mão do “Ei, mas só eu sei fazer isso assim”. Assim consegui produzir mais e melhor.

Envolto em um ambiente de tecnologia e inovação, hoje eu vejo que acabei acertando em corrigir isso o quanto antes. Cada dia mais eu vejo o discurso da colaboração social, team work online, empresas planas (sem hierarquia) que apostam na inovação e no erro controlado para conquistar coisas novas. Isso só é possível quando os CEO’s abrem mão de ter direito e razão e decidem permitir-se que as ideias venham de outras formas.

David Velez, CEO da Nubank, comentou recentemente em uma entrevista que nas empresas financeiras tradicionais, seus concorrentes tomam decisões porque alguém diz: “Eu tenho 40 anos de experiência nisso, por isso digo que o caminho que devemos seguir deve ser esse”. Já na Nubank, empresa que ele lidera, ninguém poderia tomar decisões assim porque poucos tem sequer 40 anos de vida, em compensação seus colaboradores de 25 nacionalidades diferentes estão envoltos em uma gestão que delega as ideias… Então eu me pergunto: e a capacidade de tomada de decisão, resultado?! Bom, o Nubank tem uma fila de espera de 70 mil pessoas querendo ser clientes de seu cartão de crédito.

O ganho de produtividade é imenso, em vez de você ser o único responsável por fazer a máquina rodar, o todo trabalha em conjunto por você. Empresas de tecnologia criam células de conflito de propósito, a diversidade de opiniões gera conflito automaticamente, mas o saldo final é inovação. Passo por esta experiência todo dia. No meu ambiente corporativo temos colaboradores de vários níveis de graduação, idades, com pouca e muita experiência. Como trabalhamos todos juntos sem divisória ou salas, deparamos com problemas da engenharia que por sua vez foi sanado pelo marketing, ou ainda, do comercial que foi atendido diretamente pelos CEO’s que compartilham do mesmo espaço.

Estamos caminhando cada vez mais para uma sociedade que não se preocupa mais em “quem sou”, mas “o que posso fazer melhor”. Recentemente, também em uma entrevista, Wilson Ferreira JR, presidente da Eletrobrás, conta que assumiu há seis meses uma estatal com uma dívida 9 vezes maior que seu ebitda (geração operacional de caixa da companhia), por quê?! “Primeiro foi a honra do convite. Eu sou do tempo em que se você fosse chamado para a seleção brasileira, ficaria orgulhoso, receber o convite para a Eletrobrás me fez sentir da mesma forma”, comentou Wilson na matéria, e qual a primeira frase que ele menciona na reportagem como sendo seu plano de ação para mudar a empresa?! “Nós precisamos implementar uma mudança cultural…mobilizar as pessoas para encontrar uma solução. A solução está lá dentro”.

Toda cultura devora no café da manhã, sejam planos estratégicos de seus CEO’s. Se eles não forem os grandes agentes da mudança, começando por delegar a inovação e tomada de decisão e passando a gerenciar erros controlados, de fato, não haverá relógio que de conta de tudo o que precisará ser feito para atingir resultados satisfatórios. Todo grande líder compreende que precisa de um grande time e um grande time precisa de autonomia aliada a confiança de seus gestores para executar tarefas com responsabilidade. Conseguir formar um time de alta performance, com certeza vai fazer você ser mais produtivo do que sozinho embebido em suas certezas e afirmações. Talvez o primeiro passo seja como disse o próprio David Velez: “Contrate pessoas que tem a cabeça muito aberta e cheias de perguntas, do que pessoas que tem muita experiência e a cabeça cheia de respostas”.

Acesse: www.winov.com.br

Okuma comemora 20 anos de Brasil

Lidera na incorporação de tecnologias da indústria 4.0 no segmento de máquinas-ferramenta

Empresa japonesa é uma das maiores fornecedoras de máquinas-ferramenta premium do setor na América do Sul

Oferecer todo o suporte necessário às fabricantes japonesas no Brasil. Foi com esse objetivo que, em abril de 1997, a Okuma iniciou suas atividades no País e, por extensão, em toda a América do Sul. A empresa especializada na fabricação das chamadas máquinas mães (utilizadas para a construção de novas máquinas) para usinagem de alta precisão completa 20 anos de atuação como uma das líderes de mercado e pioneira no processo de automação do segmento.

“A Okuma construiu uma história de duas décadas de sucesso no mercado brasileiro e tornou-se uma das grandes referências na produção, manutenção e suporte para o segmento de maquinas-ferramentas. Comemoramos os nossos 20 anos já nos preparando para futuro. Acreditamos que os novos desafios apontam para a incorporação de tecnologias da indústria 4.0, Internet Industrial de Coisas (IIoT), Smart Manufacturing e outras. Com esse movimento estamos nos preparando para a indústria do futuro com infinitas possibilidades”, afirma Mohseen Hatia, diretor geral da Okuma Latino Americana”.

De acordo com Hatia, o direcionamento para oferecer não somente máquinas, mas equipamentos inteligentes e mais eficientes é fundamental para consolidar ainda mais a presença e a referência da Okuma. “Há alguns anos, lideramos as iniciativas regionais em automação e desenvolvimento de soluções completas aos clientes, proporcionando alto nível de customização e eficiência na utilização dos equipamentos. Assim, mais do que máquinas, vendemos a solução completa, com programação e opcionais incluídos. É só virar a chave e esperar os bons resultados”, garante.

Atualmente, a Okuma Latino Americana possui mais de 2000 máquinas instaladas em território nacional e mantém um departamento de peças sobressalentes, que hoje cobre cerca de 90% dos casos de manutenção preventiva e corretiva. As principais áreas de atuação da empresa são: Automotivo; Óleo & Gás; Agrícola; Médico; Aeroespacial e Moldes & Matrizes.

“Os números do primeiro trimestre indicam que o mercado automotivo voltou a crescer na casa dos dois dígitos, o que necessariamente vai gerar maior demanda por máquinas-ferramenta, suporte técnico e peças de reposição”, observa Hatia. Já o setor agrícola, que manteve bons números mesmo durante a crise, está aumentando a demanda por máquinas de precisão, que exigem alto grau de customização e automação.

Apesar das várias crises enfrentadas nas últimas duas décadas, o número de clientes e base instalada da Okuma no País sempre cresceram de forma consistente e com total apoio da matriz no Japão. A empresa acredita no potencial de recuperação, mantendo um otimismo cauteloso para o próximo triênio. “Ainda há muitos fatores políticos e econômicos a serem definidos, mas estamos confiantes de que o País vai voltar a crescer. O mercado das Américas é o segundo maior para a Okuma no mundo, atrás apenas da Ásia. E a nossa matriz acredita muito no potencial do Brasil para a manutenção do desenvolvimento dos negócios”, conclui.

20 anos de história

Até 1997, os equipamentos da Okuma chegavam ao Brasil apenas para a indústria automobilística, por meio de uma única distribuidora. No entanto, ainda não havia a estrutura de suporte ou a assistência que os clientes necessitavam. Neste contexto, a empresa decidiu iniciar as operações na América do Sul e inaugurou o escritório brasileiro no dia 1º de abril.

No ano seguinte, a Okuma passou a contar com mais um distribuidor e diversificou o canal de vendas, conquistando novos clientes. “Esse movimento foi importante para expandirmos nossa atuação para os segmentos de Óleo & Gás, Agrícola, Médico, Aeroespacial e Moldes & Matrizes”, relembra Hatia.

A primeira grande transformação da empresa aconteceu no fim do ano 2000, quando desenvolveu um modelo de negócios específico para o Brasil: canal direto de vendas, sem a participação de intermediários, realizando todas as atividades de pré e pós-venda. “Essa é uma questão cultural. Os clientes brasileiros preferem manter um relacionamento direto, pois entendem que assim terão uma atenção do fabricante. A Okuma entendeu o mercado brasileiro e criou aqui o único modelo de vendas diretas da corporação em termos mundiais”, conta o executivo.

A primeira equipe de vendas da Okuma contava com quatro pessoas. A iniciativa deu certo e a empresa manteve um crescimento sustentável desde então. Como resultado, o número de máquinas instaladas no País cresceu significativamente, com uma grande variedade de modelos, incluindo os grandes Centros de Usinagem Dupla Coluna, Tornos Multitarefas, Centros de Usinagem 5 eixos, etc. A equipe total também aumentou pelo menos seis vezes, chegando a cerca de 50 profissionais.

Atualmente, os colaboradores de vendas estão distribuídos em São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Amazonas e Pernambuco. A atuação no restante do continente é feita por meio de distribuidores na Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela.

A Okuma acompanhou o desenvolvimento da economia brasileira nas últimas décadas, ampliando o fornecimento de máquinas junto com o crescimento da indústria. Um dos projetos de maior destaque aconteceu em 2005, quando a companhia firmou parceria com o Senai para o desenvolvimento de peças para o Programa Espacial Brasileiro, hoje utilizadas tanto pela NASA quanto pela Estação Espacial Internacional. “Foi uma experiência muito positiva e que serviu para comprovar a capacidade e qualidade dos produtos desenvolvidos pela Okuma”, completa Hatia.

Sempre buscando a excelência nos serviços prestados, em 2012 a Okuma inaugurou um novo Centro de Tecnologia em São Paulo, com um Show Room adequado para exposição de novas máquinas e promoção de eventos. O espaço é utilizado para treinamentos de clientes e testes avançados de usinagem.

Acesse: www.okuma.com.br

Usiminas é recomendada para certificação em nova norma da qualidade do setor automotivo

Companhia é uma das primeiras empresas brasileiras a obter a recomendação para a certificação na IATF 16949:2016

A Usiminas acaba de se tornar uma das primeiras empresas brasileiras – além de uma das siderúrgicas pioneiras no mundo – a obter a recomendação para a certificação na nova norma de gestão da qualidade para fornecedores do setor automotivo, a IATF 16949:2016. A conquista reforça o protagonismo da companhia no atendimento qualificado às demandas da exigente indústria automotiva, o que inclui também o desenvolvimento de soluções customizadas para o cliente.

A oficialização da recomendação aconteceu por meio de relatório enviado pela empresa Bureau Veritas Certification (BVC), à International Automotive Task Force (IATF), responsável pela certificação. O documento atende a uma solicitação de grande parte do setor automotivo mundial, que, para garantir o alto nível de qualidade, exige de seus fornecedores a certificação na norma. Desenvolvida pela IATF, ela estimula o desenvolvimento do mercado automotivo e é tida por muitos como um pré-requisito para se fazer negócios.

A extensa e abrangente auditoria que credenciou a Usiminas para a certificação foi realizada pela BVC entre 29 de maio e 23 de junho deste ano e cobriu os processos desenvolvidos na sede da companhia, em Belo Horizonte; nas usinas de Ipatinga e Cubatão; no Centro Empresarial do Aço (CEA), em São Paulo; no Porto de Vitória e Cubatão e nos Centros de Distribuição TESP, Utinga, Imbiruçu e Santa Luzia.

Eduardo Côrtes Sarmento, gerente-geral de Atendimento ao Cliente, Garantia da Qualidade e Produto da Usiminas, destaca o resultado conquistado pela empresa. “A Usiminas se coloca mais uma vez como pioneira nas certificações da Qualidade, graças à atualização de nosso Sistema de Gestão da Qualidade, colocando-o em linha com as mais recentes normas editadas no mundo. Chegamos à frente de muitas empresas, no Brasil e no mundo, e demonstramos nossa força de trabalho com capacidade para alcançar resultados importantes e inovadores”, comemora.

Além da auditoria, o projeto de certificação da Usiminas na nova norma envolveu um planejamento que incluiu o estudo da norma, o treinamento das equipes envolvidas, a identificação das lacunas existentes e das ações para eliminação de cada uma delas, por fim, o ciclo completo de auditorias internas e as correções necessárias.

Agilidade

A norma IATF 16949:2016, que substitui e anula a ISO/TS 16949:2009, antiga regra voltada para o setor automotivo, foi publicada em outubro do ano passado. A Usiminas não perdeu tempo e atualizou o seu Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) para atender às mudanças. Todas as organizações certificadas na antiga norma precisarão migrar para a nova versão até setembro de 2018. A empresa, portanto, está mais de um ano adiantada nesse projeto.

Na reunião de encerramento do processo de auditoria, o presidente da companhia, Sergio Leite, destacou a agilidade de toda a equipe. “É uma satisfação enorme celebrar esse resultado. A Usiminas possui 54 anos de operação e coloca a qualidade no atendimento ao cliente como prioridade desde a fundação da empresa”, destacou.

Cuidado no fornecimento

Em 2016, a Usiminas lançou quatro novos produtos para o segmento, alguns deles inéditos e exclusivos no país, em um esforço para produzir localmente aços de alto conteúdo tecnológico. Até o fim deste ano, a previsão é que outros dois produtos sejam lançados com foco nesse mercado.

Entre os diferenciais da Usiminas no atendimento ao setor automotivo – um dos principais mercados consumidores da indústria do aço – está o máximo rigor no desenvolvimento de produtos destinados a esse segmento, que tem a segurança dos veículos como premissa. A companhia desenvolveu o Processo de Segurança de Produto, com o objetivo de fornecer itens efetivamente seguros para a fabricação de peças críticas como longarinas, amortecedores, rodas, travessas, para-choques e tanques de combustível.

Uma das principais ferramentas utilizadas nesse processo é a FMEA (Análise de Modos de Falhas e Efeitos), em que o controle dos riscos identificados é feito por meio de robustos projetos de aços, direcionados especificamente para a segurança na aplicação do produto; pelo atendimento aos requisitos do processo de manufatura e pela avaliação da conformidade do material, utilizando amostragem diferenciada e critérios de aceitação mais rígidos.

Acesse: www.usiminas.com

Impactos da terceirização num ambiente de competitividade empresarial

O assunto terceirização entrou na pauta da agenda corporativa no início da década de 90. O outsourcing, palavra em inglês que designa esta prática, já vinha sendo implementada, com sucesso, em meados dos anos 80, nos países desenvolvidos. São 25 anos de ativação no ambiente das organizações, que procuram alternativas estratégicas de ferramentas de gestão, buscando o aprimoramento das atividades e mais competitividade.

Alguns setores da economia utilizaram com bastante ênfase os serviços terceirizados, concentrando esforços principalmente no seu core business, isto é, no seu negócio principal e contratando empresas para atuarem nas tarefas ditas complementares.

Quando, recorrentemente, focamos a terceirização sob o aspecto da gestão, encontramos aqui elementos claros que permitem identificar a sua prática:

No aprimoramento dos processos da qualidade dos serviços prestados;

Na entrega dos serviços nos prazos ideais;

Nas atividades que permitem a otimização de recursos com redução de custos;

Na utilização constante de inovação tecnológica agregada à prestação dos serviços.

A 7ª edição da Pesquisa Nacional sobre Terceirização, realizada em maio deste ano pelo Centro Nacional de Modernização Empresarial (CENAM), envolvendo 2.810 empresas em todo o país, indica que 70% dos participantes avaliam como satisfatórios e atendendo às expectativas os serviços prestados por empresas terceirizadas. Além disto, consideram que 95% cumprem as bases do contrato, 86% empregam uma metodologia de trabalho e 39% tiveram redução de custo nas atividades terceirizadas.

No entanto, a pesquisa revela que em 78% das empresas participantes não há avaliação periódica e identificação dos índices de desempenho dos serviços terceirizados, 53% não atendem à qualidade dos serviços prestados, 69% não empregam tecnologia adequada e 34% já tiveram algum problema trabalhista com a contratação de serviços terceirizados. Mesmo assim, 96% acreditam que a contratação de serviços terceirizados continuará a ser utilizada na empresa nos próximos anos.

Por outro lado, quando abordamos o tema sob o foco dos contratos de trabalho envolvidos no registro da mão de obra junto às empresas prestadoras de serviços, percebemos que, ao longo destes anos, muitas distorções ocorreram, gerando ações trabalhistas e denúncias de irregularidades diversas. Este sinal de alerta contratual tem ocorrido nas relações das empresas prestadoras de serviços com a iniciativa privada e com o setor público. Este último, por decorrência da utilização da Lei nº 8.666, que determina a contratação dos serviços pelo menor preço, acabou sofrendo uma sequência enorme de denúncias.

Surge então, no cenário de discussão do tema, um fato relevante: a aprovação da Lei nº 13.429/2017 que dispõe sobre o trabalho temporário e definiu padrões legais para a prestação de serviços a terceiros. Com isto, estabeleceu-se uma nova premissa para a contratação dos serviços pelas organizações públicas e privadas, possibilitando fazê-la tanto para as atividades-meio quanto para as atividades-fim. Também, reforça-se as salvaguardas trabalhistas para o trabalhador da empresa prestadora de serviços, oferecendo mais segurança e resguardo no processo de contratação entre as partes.

A premissa principal contida no texto desta ação legislativa determina a subordinação das empresas às condições predeterminadas pelos sindicatos de trabalhadores e complementadas pela aplicação dos serviços terceirizados nas atividades-meio e atividades-fim das empresas. Neste particular, setores estratégicos de atividades no Brasil vêm utilizando serviços terceirizados desde o início da construção deste conceito moderno de abordagem.

Identificou-se, através daí, o enquadramento destas atividades, seja no âmbito administrativo, seja no âmbito operacional, irradiando estas ações de uma forma horizontal na maior parte das áreas das empresas.

Com o processo de privatização e concessão de vários setores estratégicos, por exemplo, nos últimos anos, estas empresas definiram um modelo de contratação dos serviços mais rígido, incluindo também indicadores de qualidade consistentes com os índices acordados pela agência reguladora e das práticas reconhecidas pelo mercado.

Com isso, o que se depreende é que os impactos da terceirização e o gerenciamento dos riscos da aplicação deste processo são fundamentais para o bom desempenho das empresas num ambiente de eficiência e de busca de resultados.

A terceirização, como ferramenta de gestão, se destaca assim como um modelo estratégico ou como um elemento decisivo no conjunto das atividades das organizações para atingirem indicadores de competitividade à altura das exigências do mercado.

*Lívio Giosa – Presidente do Centro Nacional de Modernização Empresarial (CENAM); Presidente Executivo da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB); Sócio Diretor da GLM – Assessoria Empresarial e autor do Livro: “Terceirização: Uma Abordagem Estratégica” – 9ª edição – Ed.Pioneira/Thomson/Meca.

 

Prysmian fatura R$ 1,3 bilhão no Brasil e tem crescimento de 80% no lucro

Expectativas para o exercício 2017 são de retomada nos mercados de telecomunicações e de distribuição de energia, contrapondo uma estagnação na construção civil e redução no setor de óleo e gás

No mundo, o Grupo Prysmian obteve um volume de vendas de 7,5 bilhões de euros em 2016, impulsionado pela inovação tecnológica, novos ativos e capacidade para execução de projetos

A Prysmian no Brasil, empresa líder global em cabos e sistemas para os setores de energia e telecomunicações, faturou R$ 1,3 bilhão no País em 2016 e obteve um lucro líquido, antes de efeitos extraordinários, de R$ 61,7 milhões no ano.

Prysmian fatura R$ 1,3 bilhão no Brasil e tem crescimento de 80% no lucroEmbora o volume de vendas tenha registrado uma queda de cerca 15% de um exercício para outro, com R$ 1,5 bilhão em 2015, influenciada sobretudo pela redução nos setores de óleo e gás e nos mercados de infraestrutura e construção civil, o lucro, por outro lado, apresenta uma forte melhora, antes de efeitos extraordinários de impairment e aumento de inadimplência, com montante 80% maior em comparação com o ano anterior.

O principal motivo desses resultados, segundo o CEO da Prysmian na América do Sul, Marcello Del Brenna, está relacionado às adequações de estrutura e processos dentro da realidade atual de mercado. “As expectativas para 2017 são de ligeira retomada nos mercados de telecomunicações e na distribuição de energia, contrapondo uma estagnação na construção civil e redução no setor de óleo e gás”, comenta Del Brenna.

Resultados mundiais

A nota de rentabilidade do Grupo Prysmian em 2016 foi a mais alta da história da companhia, com o EBITDA ajustado em 711 milhões de euros, um crescimento de 16,4% em relação ao exercício anterior, quando atingiu 584 milhões de euros. O volume de vendas também subiu de um ano para outro e chegou a 7,5 bilhões de euros, ante os 7,3 bilhões de euros verificados em 2015.

“O excelente desempenho nas vendas em empresas de maior valor agregado se refletiu em uma melhora significativa na rentabilidade, também fomentada pelo foco na eficiência operacional e na otimização do sistema de fabricação”, comenta Valerio Battista, CEO do Grupo Prysmian. “As inovações tecnológicas desenvolvidas, por exemplo, para projetos de energia, como o novo cabo P-Laser 600 kV e o cabo PPL 700 kV, representam hoje grandes marcos para toda a indústria”, acrescenta.

O executivo ressalta ainda que o Grupo passou por um avanço significativo no desenvolvimento das capacidades de engenharia e execução de projetos, com o objetivo de fornecer um serviço turn-key aos clientes. “Também investimos na expansão de nossa frota de navios lança-cabos, o que significou um alto ganho de desempenho e rentabilidade”, comenta Battista.

Segundo o CEO do Grupo Prysmian, as perspectivas da organização permanecem positivas, tanto para cabos submarinos como para sistemas. “Pretendemos conquistar novos projetos de interconexão de energia e em empreendimentos eólicos offshore, além de ampliar o negócio de Telecom, onde a demanda por cabo óptico permanece alta. O forte desempenho das vendas e a melhoria na rentabilidade ajudaram a fortalecer ainda mais a estrutura financeira do Grupo, com uma liquidez melhor do que a esperada”, conclui Battista.

*Este conteúdo foi divulgado em primeira mão no Clube de Imprensa.

Acesse: www.prysmian.com.br

Como identificar o verdadeiro Hardox, produzido pela SSAB

Siderúrgica sueca dá dicas sobre como identificar as verdadeiras chapas antidesgaste Hardox e se atentar às falsificações do aço de alta resistência

Pensando em como evitar possíveis cópias ilegais do aço de alta resistência Hardox no mercado brasileiro, a SSAB, siderúrgica fabricante de aços de alta resistência com unidades produtivas na região nórdica e nos Estados Unidos, reuniu algumas medidas para reconhecer o produto, garantindo segurança e qualidade para seus clientes e usuários finais e também, evitar prejuízos. As chapas de aço Hardox têm diversas grades de durezas (350 a 650 Brinell), ampla faixa de espessuras, dimensões e características próprias e únicas, e assim oferecendo opções para reduzir o desgaste de produtos ou equipamentos, reduzir o tempo de fabricação, aumentar a vida útil e aumentar a produtividade das operações.

Como identificar o verdadeiro Hardox, produzido pela SSAB“Todas as chapas Hardox são numeradas e contêm um certificado individual, o que demonstra a autenticidade do material”, afirma Diego Rigoletto, Gerente Regional de Vendas da SSAB.

É possível identificar o verdadeiro aço Hardox a partir de dois exemplos: pelas chapas grossas laminadas a quente, com dimensão padrão de 2500 x 6000 (fabricadas na Suécia e nos EUA) e pelas tiras laminadas a quente e a frio, com dimensão padrão de 1500 x 5800 (fabricadas na Suécia e Finlândia). Lembrando que outras dimensões disponíveis também possuem a mesma marcação.

Para a chapa grossa laminada a quente, Diego conta que toda chapa tem uma marcação puncionada indicando sua grade e sua identificação (número de lote e chapa) e uma pintura amarronzada, o que facilita a identificação pela cor. “Essa pintura refere-se a um primer de proteção contra corrosão atmosférica”, diz.

Toda chapa tem diversas informações impressas nas cores branca ou preta, com a dimensão impressa – no exemplo, 15 x 2500 x 6000, vem com a marcação da grade do Hardox: Hardox 450, 500, 550, etc., e estampa o nome da usina. “No nosso caso, SSAB significa Ssvenskt Stal A.B. – Aço Sueco S.A.” comenta. Além disso, o aço também tem o nome da cidade e estado onde a usina está localizada, como por exemplo, Oxelosund (Suécia) e Alabama (EUA). Todas as chapas são entregues com bordas aparadas também.

No caso das tiras laminadas a partir de bobina, o material vem em fardos embalados, que são identificados por meio de etiquetas alocadas em cada um, com as seguintes informações: a indicação da grade do Hardox, o nome da usina, que este material é produzido somente na Suécia (SSAB EMEA AB, Sweden) e sua dimensão – no exemplo, 4 mm x 1500 x 4020.

Os dois casos – chapas grossas e tiras laminadas trazem o número da corrida e o número da chapa. “Esta informação liga cada chapa a um certificado de qualidade”, conclui Diego.

Em resumo, todas as chapas ou bobinas da SSAB vêm com uma identificação com:

– Espessura;

Como identificar o verdadeiro Hardox, produzido pela SSAB– Largura e comprimento;

– Número de lote e chapa (nos casos de chapas grossas);

– Nome do material (Hardox);

– Grade: Hardox 400, 450, 500 etc.;

– Usina onde foi produzida.

Primer e bordas aparados são importantes neste processo também.

Acesse: www.ssab.com.br

Reforma Trabalhista: 10 mudanças que as empresas precisam saber

Para a especialista Mônica Gonçalves da Silva, sócia do BTLAW, alterações na jornada de trabalho, férias e teletrabalho são alguns dos destaques – 10 mudanças relevantes para as empresas. Veja abaixo:

1) Negociado sobre o Legislado

As negociações prevalecerão sobre a lei e as condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.

2) Terceirização

Liberação da terceirização na atividade-fim das empresas de forma expressa.

3) Jornada

Prestação habitual de horas extras não descaracterizará acordo de compensação e banco de horas. Fim do intervalo de 15 minutos antes do início da sobrejornada. Inserção da jornada 12 x 36 na legislação. Celebração de banco de horas também por acordo individual escrito. Intervalo intrajornada poderá ser de 30 minutos. Não será computada na jornada de trabalho o tempo gasto no percurso para se chegar no local e trabalho e no retorno para casa (horas in itinere).

4) Extinção da contribuição sindical

Contribuição sindical facultativa para participantes das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais.

5) Férias

Fracionamento em até três períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias cada.

6) Trabalho intermitente

Alternância dos períodos de prestação de serviços e de inatividade; trabalho determinado em horas, dias ou meses; prestação de serviços a vários empregadores.

7) Rescisão contratual

Realizada na própria empresa, com partes acompanhadas por seus advogados; equiparação de dispensas individuais, plúrimas e coletivas sem prévia autorização da entidade sindical; demissão em comum acordo, com saque de até 80% do FGTS e pagamento de metade da multa do FGTS.

8) Teletrabalho

Regulamentação da prestação de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com utilização de tecnologias de informação e de comunicação; sem percepção de horas extras.

9) Arbitragem e acordo extrajudicial

Arbitragem possível para empregados com remuneração superior a 2 vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral da Previdência Social; possibilidade de submeter acordo extrajudicial à apreciação e homologação judicial.

10) Preposto

Preposto não precisará ser empregado.

Usiminas registra EBTIDA Ajustado de R$ 750 milhões

Resultado alcançado no 2T17 inclui o reconhecimento de R$ 205 milhões recebidos em julho pela Mineração Usiminas. Sem esse valor, o EBITDA Ajustado é o maior em 13 trimestres, atingindo R$ 551 milhões

A Usiminas confirmou a tendência de melhoria de seus resultados, iniciada no 3º trimestre de 2016, e encerrou o semestre com números positivos, que consolidam a trajetória de ascensão da companhia. O EBITDA Ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 749,9 milhões entre abril e junho de 2017, o melhor resultado em 28 trimestres. O número foi influenciado pelo reconhecimento de R$ 205,1 milhões recebidos, em julho, pela Mineração Usiminas (MUSA), após acordo firmado com a Porto Sudeste em junho deste ano. Sem considerar esse valor, a Usiminas alcançou, no período, um EBITDA Ajustado de R$ 550,8 milhões, o maior em 13 trimestres.

A margem de EBITDA Ajustado chegou a 29,2%, 6,5 pontos percentuais acima do registrado no trimestre anterior, de 22,7%. A empresa também alcançou lucro líquido de R$ 175,7 milhões no 2T17, um aumento de 62% frente aos R$ 108,3 milhões obtidos nos três meses anteriores. Deve-se destacar que o lucro líquido foi parcialmente impactado por efeitos cambiais negativos no período.

Para o presidente da Usiminas, Sergio Leite, os números do 2º trimestre de 2017 representam o novo momento da companhia, após a superação de complexos desafios ao longo dos últimos anos. “A Usiminas passou por três fases críticas até chegarmos à etapa atual, em que podemos voltar a construir o futuro da companhia. Tivemos uma primeira fase, em 2015, de deterioração de resultados, com enorme perda de valor da empresa. Em seguida, passamos para uma fase de busca pela sobrevivência, a partir do início de 2016, em que lutamos para eliminar o risco de falência da Usiminas, por meio de ações como a injeção de capital pelos acionistas e a renegociação da dívida. Nos meses seguintes, entramos na fase de construção de resultados, focando na redução de custos, na reestruturação do nosso quadro gerencial e no aumento da receita”, explica o executivo.

Segundo Leite, a Usiminas vive hoje uma nova etapa, com metas de gestão estabelecidas, voltadas, principalmente, para a geração de resultados, a busca pela excelência no atendimento aos clientes e a melhoria do clima organizacional. “Estamos trabalhando intensamente para reforçar a Usiminas como protagonista no cenário siderúrgico brasileiro e da América Latina. Os números que apresentamos hoje ao mercado, consolidados com os registrados a partir do 3º trimestre de 2016, servem como base para pavimentarmos o caminho que queremos seguir. Temos a nosso favor o DNA de qualidade, inovação e tecnologia, que coloca a Usiminas no estado da arte no segmento de aços planos.”

OUTROS DESTAQUES

Ressalta-se, ainda, nos resultados do 2º trimestre de 2017 o aumento de 9,3% da receita líquida da Usiminas, que subiu de R$ 2,4 bilhões no trimestre anterior para R$ 2,6 bilhões entre abril e junho deste ano. Os números refletem, especialmente, o maior volume de vendas e os maiores preços apresentados no período pelas unidades de siderurgia e pela Soluções Usiminas, empresa do grupo dedicada ao beneficiamento e distribuição do aço.

Contribuíram para esse aumento, portanto, as vendas totais de aço das unidades de siderurgia, que somaram 990 mil toneladas no 2T17, contra 930 mil toneladas nos três primeiros meses do ano, um crescimento de 6%. Do total comercializado, 840 mil toneladas (85%) foram destinadas ao mercado interno, enquanto 150 mil toneladas (15%) foram exportadas. As vendas para o mercado externo aumentaram 43% em relação ao 1T17, quando foram comercializadas 105 mil toneladas para o exterior.

Em termos de produção, 769 mil toneladas de aço bruto foram produzidas no 2º trimestre de 2017, um incremento de 4% na comparação com o trimestre anterior, e 1 milhão de toneladas de laminados foram produzidas nas usinas de Ipatinga (MG) e Cubatão (SP), o que representa, ainda, um aumento de 4% frente ao período de janeiro a março deste ano.

Quanto a investimentos, a Usiminas totalizou R$ 34,1 milhões no 2T17, valor 45,8% superior ao apresentado no 1T17, de R$ 23,4 milhões. Do total registrado no período, aplicado, em sua maioria, em CAPEX de manutenção, aproximadamente 75% foram destinados à Unidade de Siderurgia, 14% à Mineração, 7% à Transformação do Aço e 4% aos Bens de Capital.

SUBSIDIÁRIAS

Usiminas registra EBTIDA Ajustado de R$ 750 milhõesA Soluções Usiminas apresentou uma receita líquida de R$ 589,7 milhões no 2º trimestre de 2017, resultado 4% superior aos R$ 567,0 milhões registrados no trimestre anterior. O aumento deve-se ao crescimento do volume de vendas de produtos e serviços no período, na ordem de 1,2%, assim como o incremento de 2,8% no preço médio, em função do mix mais nobre de produtos comercializados. Já o EBITDA Ajustado da unidade apresentou uma queda no trimestre na comparação com o 1T17, passando de R$ 36,9 milhões para R$ 27,3 milhões, devido, principalmente, à redução das margens pelo aumento do custo das matérias-primas. A margem de EBITDA Ajustado foi de 4,6% no 2T17, contra 6,5% nos três primeiros meses de 2017.

Em função da redução nos preços PLATTS no mercado internacional, bem como da queda de 2,2% no volume de minério de ferro comercializado, passando de 643 mil toneladas no 1T17 para 629 mil toneladas no 2º trimestre, a receita líquida da Mineração Usiminas caiu 17,7% entre abril e junho deste ano, saindo de R$ 108,3 milhões para R$ 89,1 milhões. Por outro lado, em razão do reconhecimento do montante pago pela Porto Sudeste, o EBITDA Ajustado da MUSA registrado no 2T17 saltou para R$ 225,8 milhões, contra R$ 51,5 milhões no trimestre anterior, um aumento de 338,3%. A margem de EBITDA Ajustado foi de 253,4%, frente aos 47,6% apresentados no 1º trimestre do ano.

A Usiminas Mecânica segue impactada pela estagnação de projetos nos setores de infraestrutura no país e apresentou redução de 2,7% em sua receita líquida no 2T17, de R$ 80,4 milhões, contra R$ 82,7 milhões registrados no trimestre anterior. Ainda assim, a unidade conquistou um aumento do lucro bruto no período, chegando a R$ 5,3 milhões, número superior ao R$ 0,5 milhão alcançado no 1T17. O crescimento deve-se às maiores receitas obtidas no segmento de equipamentos industriais. O EBITDA Ajustado do 2º trimestre de 2017 foi de R$ 1,6 milhão negativo, ante os R$ 4,2 milhões negativo no 1T17, também em função das melhores margens do segmento de equipamentos industriais e da redução de despesas fixas no período. A margem de EBITDA Ajustado foi negativa em 2%, contra 5% negativa no 1T17.

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