domingo, junho 29, 2025
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TOTVS leva a Indústria 4.0 à nuvem

Companhia aposta em softwares por assinatura para ajudar as pequenas e médias empresas a vivenciarem a Manufatura Avançada

Aplicar o conceito de Indústria 4.0 na prática é um importante desafio para o segmento de manufatura no Brasil. Enquanto o mercado evolui para uma transformação digital, com produtos e processos cada vez mais inteligentes, as companhias nacionais, principalmente as pequenas e médias, buscam formas de se adequar a essa nova realidade. A TOTVS, que é líder em SMB (small and medium business), desenvolveu uma oferta para que essas empresas possam vivenciar os benefícios proporcionados pela Manufatura Avançada, de forma viável e adequada aos seus negócios: na nuvem.

A modalidade, chamada TOTVS Intera, é uma forma inovadora e descomplicada de contratar soluções na nuvem através de uma assinatura. Isto é, por meio de um valor mensal, o cliente usufrui de softwares de gestão e funcionalidades especializadas e em constantes evoluções sem nenhum custo com infraestrutura, como servidores ou data centers, manutenção e suporte próprios. Além disso, elimina a necessidade da aquisição de licenças e torna a tecnologia de ponta acessível às PMEs, inclusive aproximando-as da Indústria 4.0.

Ou seja, como cliente TOTVS, a empresa paga apenas a mensalidade correspondente ao número de pessoas que acessam (IDs) e recebe todo o portfólio de software e hardware da companhia na nuvem. Para as que estão começando, é disponibilizada uma oferta mais direcionada a esse perfil que, além do sistema de retaguarda, conta com quatro módulos especialistas e permite que seja escolhido o pacote de serviços de implantação que melhor se encaixa às necessidades daquela organização. O objetivo é permitir avanços na gestão, produtividade, redução de custos e elevar a qualidade da operação como um todo.

O modelo também contempla a plataforma fluig, que permite ao cliente gerenciar as suas tarefas, organizar documentos, automatizar processos, criar os seus próprios portais, acessar online os principais indicadores da empresa e, ainda, manter todos conectados e atualizados por meio de uma rede social corporativa. Tudo em um único ambiente e operando na nuvem, o que oferece um nível de segurança da informação extremamente confiável, e que, no contexto da Indústria 4.0, desempenha um importante papel na conectividade entre os elos da cadeia de suprimentos e entre as etapas da própria produção.

O cliente Intera conta ainda com um profissional de atendimento especializado no seu segmento, que faz um acompanhamento constante, chamado de Copiloto. “Dentro da estrutura industrial brasileira as pequenas e médias empresas desempenham um papel extremamente relevante. Por isso, pensamos em ofertas que se adequem perfeitamente a esses negócios e a resposta está na nuvem. Operar em cloud é a combinação perfeita entre praticidade e custo – com tecnologias de ponta, mas sem altos investimentos. Assim, o mercado SMB consegue vivenciar, na prática, o que parecia ser uma realidade apenas para as grandes ou multinacionais”, afirma Angela Gheller Telles, diretora dos segmentos de Manufatura e Logística da TOTVS.

TOTVS na Manufatura

O segmento de Manufatura é uma importante fonte de negócios para a TOTVS e representou 24,4% da receita total em 2016. A companhia focou na atualização e desenvolvimento de ferramentas e funcionalidades que permitem que as empresas brasileiras entrem nessa Era Digital. Dessa forma, é possível entregar recursos viáveis e aplicáveis, não apenas com olhar de futuro, mas ancorado no presente, para ajudar, hoje, as manufaturas nesse novo e denso desafio.

MES, RFID, Portal de Vendas do Cliente, Configurador de Produtos Web, e-Procurement e S&OP (ferramenta de planejamento de vendas), e-Kanban, APS e Gestão da Qualidade, são algumas das suas soluções vocacionadas para o segmento.

Acesse: www.totvs.com

TRUMPF está construindo uma Fábrica Demo para Indústria 4.0 em Chicago

Processos conectados em exibição – foco em material e fluxo de informações -transparência em vários níveis – abertura no verão de 2017

Indústria 4.0 na sua forma mais pura: a TRUMPF está construindo uma fábrica de demonstração em Chicago que é projetada desde o início como uma planta de produção flexível e conectada digitalmente. Toda a “cadeia de processo de chapa metálica” – desde a encomenda de uma peça até sua concepção, produção e entrega – está interligada de forma inteligente, de acordo com os princípios mais inovadores.

Ao contrário dos tradicionais showrooms do Grupo TRUMPF, onde a ênfase está em máquinas individuais, a planta de Chicago será focada no processo completo do cliente, com informações sobre o material e fluxo da produção. Abrangendo uma área de cerca de 5.500 m², o novo local destina-se a demonstrar a interação de pessoas, máquinas, equipamentos de armazenamento, automação, softwares e soluções da Indústria 4.0.

As soluções da Indústria 4.0 na TRUMPF são todas classificadas sob o nome de TruConnect. Todos os módulos-chave TruConnect estarão em operação na fábrica de Chicago, permitindo uma ampla demonstração da produção de acordo com os princípios da Indústria 4.0. A linha de produção foi concebida de tal maneira que todos os processos reais de produção possam ser realizados – ou seja, os clientes da TRUMPF em Chicago podem despachar seus próprios pedidos. A fábrica de demonstração, com cerca de 30 funcionários, inicialmente, destina-se a todos os que trabalham na conformação de chapas. O principal grupo-alvo são os pequenos e médios empresários estão apenas iniciando com conectividade digital. Seus requisitos e resultados da produção serão recolhidos nos escritórios de desenvolvimento no local e, em seguida, disponibilizados aos departamentos centrais de R & D do Grupo TRUMPF. Igualmente importante é a experiência de modelos de negócios totalmente novos da indústria 4.0, como o pool de capacidade, que pode ser sistematicamente coletada dentro da fábrica totalmente conectada.

Localização estratégica

Chicago foi escolhida para abrigar a nova fábrica de demonstração porque está no coração do mercado norte-americano de processamento de chapa metálica. Os estados diretamente adjacentes contêm cerca de 40% de toda a indústria de chapas do país. A proximidade do segundo maior aeroporto nos EUA também torna a nova subsidiária TRUMPF facilmente acessível, tanto em nível nacional como internacional. A TRUMPF Chicago é vista como um centro internacional de excelência para soluções da Indústria 4.0 e tem uma arquitetura projetada para este fim. O “Centro de Controle” – um centro de comando com grandes áreas de exibição – disponibiliza vários parâmetros de processo aos visitantes em tempo real.

Uma visão panorâmica da fábrica revela uma passarela, a chamada “Skywalk”: que abrange todo o comprimento do salão de 55 metros, com seu fluxo de material e informação, enfatiza o fato de que as instalações de produção formam um sistema único e geral. O Skywalk é parte de uma estrutura de teto escorada fabricada por um cliente da TRUMPF em Atlanta. Com custos de construção estimados em cerca de € 13 milhões, a fábrica de demonstração foi desenhada pelo escritório de arquitetura Barkow Leibinger, de Berlim, e sua abertura oficial está prevista para o final de 2017.

Em uma área de 5.500 m², a TRUMPF demonstra a interação de pessoas, máquinas, armazenamento, automação, software e soluções da Indústria 4.0

No “Centro de Controle”, os visitantes recebem informações em tempo real sobre fluxo de material, desempenho da máquina e outros parâmetros do processo.

Uma característica especial da nova fábrica de demonstração é o “Skywalk” de 55 metros de comprimento, que se estende no corredor.

A nova fábrica de demonstração não está apenas localizada em um lugar maravilhosoao lado de um lago, mas também está convenientemente perto do Aeroporto Internacional O’Hare, em Chicago.

Sobre TRUMPF

A empresa de alta tecnologia TRUMPF oferece soluções de fabricação nas áreas de máquinas-ferramenta, lasers e eletrônica. Oferece ainda conectividade digital na indústria de transformação através de consultoria, plataforma e software. TRUMPF é uma companhia líder de tecnologia no mercado mundial de máquinas-ferramentas utilizadas no processamento de chapa flexível, e também em lasers industriais.

Em 2015/16 a empresa – que tem mais de 11.000 funcionários – alcançou vendas de 2,81 bilhões de euros. Com mais de 70 subsidiárias, o Grupo TRUMPF está representada em quase todos os países da Europa, Norte e América do Sul e Ásia. Possui instalações de produção na Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Áustria, Suíça, Polónia, República Checa, EUA, México, China e Japão. A TRUMPF comemora,em 2017, 36 anos de presença no Brasil. Com sede em Barueri, a empresa possui uma operação solidificada e com abrangência para prover assistência técnica a seus clientes em diferentes regiões, sendo responsável também em dar suporte às operações na América do Sul. Em 2014, a unidade brasileira atingiu o marco de 1500 máquinas vendidas em território nacional.

Acesse: www.trumpf.com.

Fronius apresenta sistema de soldagem Arcing: A prova d´agua

A ÚNICA – União da Indústria da Cana-de-Açúcar – e o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), concluiu no final de abril deste ano a estimativa para Safra 2017/2018 de cana-de-açúcar. A previsão indica 585 milhões de toneladas, queda de 22,14 milhões de toneladas em relação às 607,14 milhões de toneladas processadas na safra anterior. Esta queda resulta, sobretudo, da ligeira retração na área disponível para colheita e da diminuição esperada na produtividade agrícola do canavial a ser colhido no ciclo 2017/2018.

Um dos maiores problemas enfrentados pelas indústrias de cana é na hora da moagem. São poucas empresas que ainda dispõem de tecnologia para enfrentar as chuvas, sem contar, que há muitos equipamentos no mercado que tem danos irreparáveis quando molhados.

A Fronius – líder em tecnologia no setor de solda – dispõe de tecnologia de última geração através de seu sistema de soldagem Arcing: desenvolvido para revestimento em frisos dos rolos de moendas das usinas de açúcar e álcool.

Por possuir um sistema moderno e seguro, não necessita de um operário.

A máquina apresenta um desgin portátil e foi criada especificamente para a atuação em ambientes severos, como, debaixo de água e superfícies sujas devido ao esmagamento de rolos de moendas de açúcar durante a moagem.

O equipamento apresenta duas opções ao cliente: trabalhar com um ou dois arames. Com dois arames é possível otimizar ainda mais o tempo de produção, mas ambos proporcionam total segurança na operação. Por ter tochas refrigeradas, o consumo do bico de contato (que faz a solda) é menor, resultando em menos paradas e reduzindo a manutenção do sistema. Outra vantagem para o consumidor é que pode ser utilizado para realizar reparos nos frisos durante a safra, ou seja, onde há desgastes contínuos (linhas de desgaste localizadas entre o material do friso e a camada da lateral aplicada – veias de desgaste que geram a quebra de pedações do friso).

Duas fontes de soldagens

O Arcing utiliza duas fontes de soldagens reguladas e monitoradas pelo microprocessador de cada máquina. Oferece uma perfeita ignição que impede que o arame grude no rolo na hora de desligar o arco. Em caso de queda de energia, o equipamento não precisa ajustar ou ser programado novamente. Basta acessar o programa, referenciar e reiniciar a soldagem. Para facilitar sua manipulação, contém estabilizador de arco totalmente digital, faixa de entrada de energia estendida, multivoltagem compatível e um gabinete montado no carrinho da própria fonte de soldagem. É protegido pelo IP 67 ** (veja abaixo), ou seja, produto completamente protegido à prova de poeira e água. Ou seja, o sistema suporta por 30 minutos sua imersão dentro da água em profundidade de até um metro. A soldagem pode ser realizada de diversas formas: picote, solda lateral, solda base, solda de sobrebase e chapisco.

** Sistema de avaliação de proteção IP é um padrão definido pela norma internacional IEC 60529. O sistema de avaliação classifica o grau de proteção fornecido por um compartimento de equipamento elétrico contra objetos sólidos (poeira) e líquidos (água, óleo, etc).

Acesse: www.fronius.com.br

HORA DE TORCER PELO BRASIL

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HORA DE TORCER PELO BRASILOs indicadores econômicos registrados nos últimos meses ainda estão longe de sinalizar o fim da recessão, mas já permitem acreditar que ‘o pior já passou’

Nem tudo vai mal no Brasil: em sua sétima vitória consecutiva, a seleção de futebol goleou a do Uruguai por 4 a 1 e praticamente garantiu sua vaga na próxima Copa do Mundo. O ótimo desempenho da seleção, porém, tem sido apenas um paliativo para a angústia provocada pela recessão que já se arrasta há três anos. Ao contrário do futebol, a economia teima em andar de lado e só agora começa a dar tímidos sinais de recuperação. Alguns indicadores, como índice de inflação, juros e de confiança, têm se mostrado positivos nos últimos meses, mas ainda estão longe de despertar entusiasmo. O sinal mais alvissareiro surgiu em fevereiro, quando a contratação de trabalhadores com carteira assinada superou o número de demissões, pela primeira vez desde março de 2015, segundo. Os 35.612 trabalhadores contabilizados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) estão muito aquém dos mais de 13 milhões de desempregados, mas não deixam de ser um sinal positivo.

HORA DE TORCER PELO BRASILSe no futebol tudo se resolve com 23 jogadores competentes, comandados por um técnico excepcional, a economia é um ‘esporte’ muito mais complexo, cujo desempenho depende da coesão entre uma infindável quantidade de fatores e interesses, que precisam ser coordenados com extrema habilidade política. E, neste último quesito, ainda não apareceu nenhum ‘técnico’ à altura de Tite. Assim, para os milhões de empresários e trabalhadores brasileiros, o panorama econômico tem mais promessas do que certezas. Por enquanto, só lhes resta continuar torcendo para que os indicadores econômicos reflitam vitórias mais palpáveis sobre a recessão.

Andando de lado

HORA DE TORCER PELO BRASILDentre os principais indicadores, a evolução do PIB – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é o que reflete de forma mais direta o estado de saúde da economia. O exemplo mais emblemático tem sido o crescimento do PIB chinês, num ritmo de duas casas percentuais por ano, nas últimas décadas, alavancando esse país à condição de segunda potência econômica mundial. O PIB do Brasil nunca chegou perto disso, mas vinha crescendo com índices positivos que oscilaram entre 0,4%, em 1996, e 7,6%, em 2010. O único ponto fora da curva foi uma queda 0,2%, em 2009, refletindo a crise internacional que começou no ano anterior.

A recessão veio com toda força a partir de 2014, com um aumento insignificante de 0,1%, que evoluiu para uma queda abrupta de 3,8% em 2015. Em 2016, essa queda manteve seu impulso, registrando uma nova redução de 3,6%. Em janeiro, tanto FMI quanto o Banco Central previram uma leve recuperação de 0,5% este ano, seguida de 1,8%, em 2018. Essa previsão tem sido confirmada por especialistas do mercado financeiro, que em março estimaram uma evolução de 0,48% para 0,49% –, ou seja, uma previsão próxima à anterior, só que com duas casas após a vírgula. Seja como for, depois de 7,4% negativos – apenas somando os percentuais de 2015 e 2016 –, uma recuperação de meio ponto percentual é pouco, muito pouco, mas pelo menos passou do vermelho ao azul.

Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), a inflação também tem sido um dos vilões da economia, teimando em superar desde 2008 o patamar de 4,5% estabelecido como aceitável pelo Banco Central. Em 2009, até deu um alívio, caindo para 4,31%, mas daí em diante foi ficando fora de controle até atingir preocupantes 10,67% em 2010. No ano passado, caiu para 6,29% e, na última semana de março, o a previsão do BC já tinha caído para 3,9%, graças principalmente à redução dos preços dos alimentos. Vale lembrar que, no Brasil, o combate à inflação provoca duas medidas polêmicas: a manutenção da taxa Selic num patamar elevado e a política cambial, supostamente flutuante, mas que sofre constantes interferências do BC, para total desgosto dos setores exportadores.

Com PIB e inflação fora do vermelho intenso, o Comitê de Política Monetária (Copom) houve por bem determinar pequenas reduções na taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia, mais conhecida como Selic, que define a remuneração dos títulos públicos. Utilizada para controlar a inflação, essa remuneração, tida como ‘estratosférica’ em comparação com suas congêneres de outros países, acaba inibindo os investimentos e atraindo capitais especulativos ao País. Depois de um período em baixa, na casa dos dois dígitos, em 2012 e 2013, voltou a subir até atingir obscenos 14,25% entre julho de 2015 e agosto de 2016. De lá para cá, foi sendo paulatinamente reduzida até atingir o patamar atual de 12,25%. Acreditam os agentes do mercado financeiro que, com o PIB em recuperação e a inflação sob controle, haverá condições para que ela chegue a 9,75% até o final deste ano.

HORA DE TORCER PELO BRASILResumindo, se tudo ocorrer como planejado, em dezembro de 2017, o PIB terá crescido 0,5%, a inflação deverá ser de, no máximo, 4,5% e a taxa Selic, de 9,75%, criando condições para que a economia brasileira, aí sim, comece 2018 com o pé direito, tendo recuperado a confiança dos empresários, que, por sua vez, deverão voltar a investir e, consequentemente, reduzir o desemprego a um patamar civilizado.

Mercado em recuperação

Taxas, índices e indicadores são apenas o lado técnico da economia. O lado real e perverso chama-se desemprego, aquela situação inesperada que deixa o trabalhador ‘sem chão’. Da mesma forma, a recessão também deixa o empresário ‘sem chão’. Assim como o bom empresário detesta demitir, ele detesta mais ainda falir. Todo esse processo indesejado está implícito nos números de cada segmento da economia.

Os dados coletados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) ilustram bem o impacto da recessão no mercado automotivo, que se contraiu 20,2%. O volume de veículos novos licenciados, nacionais e importados, caiu de 2.568.976, em 2015, para 2.050.317, em 2016. Para a indústria nacional, essa redução do mercado significou uma queda de 11,2% em sua produção anual, que caiu de 2.429.421, em 2015, para 2.157.379, em 2016. O único indicador positivo do setor foi o das exportações, que evoluíram 1,6%, em valor. Com os pátios lotados e menos produção, não houve como evitar as demissões, que reduziram em 7,1% o contingente de operários empregados do setor.

No entanto, 2017 já mostrou uma tendência de recuperação de alguns desses índices. No primeiro bimestre, o licenciamento de veículos novos manteve sua tendência de queda, mas tanto as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias quanto as exportações tiveram fortes recuperações em relação ao mesmo período do 2016: 49,9% e 73,1%, respectivamente. A produção nacional de autoveículos também cresceu 28,1%, refletindo a confiança do setor na recuperação do mercado, que prevê ampliar sua produção anual em 11,9% e as exportações em 7,2%. Outro sinal positivo tem sido o nível de emprego, que, embora tenha caído 6,8% entre fevereiro de 2016 e fevereiro de 2017, voltou a crescer 0,3% entre janeiro e fevereiro deste ano.

Aposta nas exportações

HORA DE TORCER PELO BRASILComo não poderia deixar de ser, a queda do PIB não poupou a demanda interna de aço. Em dezembro de 2016, a previsão do Instituto Aço Brasil (IABr) era de uma redução de 7,6% na produção anual de aço bruto sobre o ano de 2015, totalizando 30,7 milhões de toneladas. Da mesma forma, as vendas internas de produtos siderúrgicos teriam uma retração de 10,1%, atingindo a 16,3 milhões de toneladas, e o consumo aparente deveria totalizar 17,9 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 16,2% sobre o ano anterior. Ainda segundo a entidade, esses resultados significam um retorno aos padrões de 2009.

Por outro lado, as expectativas quanto ao desempenho do setor em 2017 eram positivas, prevendo um crescimento de 3,5% no consumo aparente e de 3,6% nas vendas internas. “A intensidade das quedas no desempenho dos indicadores da indústria brasileira do aço vem diminuindo, o que permite dizer que o pior talvez já tenha passado”, avalia o IABr na última edição de seu informativo em 2016. “Mas esse novo quadro não garante a recuperação vigorosa do setor num cenário ainda difícil devido à manutenção da convergência de fatores estruturais e conjunturais. Com o mercado interno ainda muito enfraquecido, o único caminho para o crescimento no curto prazo é a exportação. Para isso precisamos de isonomia competitiva, proporcionada pela compensação dos tributos não recuperáveis das exportações e redução dos custos de financiamento que elevam o custo Brasil.”

Segundo o IABr, a falta de competitividade da indústria brasileira do aço também tem sido responsável pela queda de 0,2% nas exportações em 2016. Além das assimetrias internas, outro fator a ser considerado é excesso de capacidade de produção de aço no mercado mundial. “Dos 780 milhões de toneladas de excedente de capacidade instalada de aço no mundo, mais de 400 milhões de toneladas estão na China. A concorrência é injusta, pois se dá com empresas que recebem fortes subsídios do governo desse país. As exportações chinesas de aço que, em 2015, atingiram mais de 110 milhões de toneladas, encontram-se, neste ano, num ritmo de 115 milhões de toneladas. Em 2000, a China participava com 1,3% das importações diretas de aço para o Brasil. Em 2015, atingiu 50,2%. É contra esta concorrência predatória que os governos de vários países estão lutando com diferentes medidas de defesa comercial. No Brasil não deveria ser diferente, sob pena de agravamento da situação da indústria”, afirma o boletim do IABr.

De olho nos mercados

HORA DE TORCER PELO BRASILNo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), os resultados referentes ao mês de fevereiro registraram uma queda de 11,1% nas compras sobre janeiro, com volume total de 222,2 mil toneladas. Frente a fevereiro do ano passado, quando as compras atingiram 224,9 mil toneladas, a queda foi de 1,2%. As vendas de aços planos contabilizaram uma queda de 9,8% sobre janeiro, atingindo o montante de 215,5 mil toneladas contra 239,0 mil toneladas. Sobre fevereiro do ano passado, quando foram vendidas 242,9 mil toneladas, registraram uma queda de 11,3%. Os estoques de fevereiro sofreram alta de 0,7% em relação ao mês anterior, atingindo 918,3 mil toneladas, sendo que o seu giro se ampliou para 4,3 meses, ou seja, acima do giro ideal, próximo a 3 meses. As importações encerraram o mês de fevereiro com queda de 52,4% em relação ao mês anterior, com volume total de 59,4 mil toneladas. Comparando-se ao mesmo mês do ano anterior, quando foram importadas 24,3 mil toneladas, registraram alta de 144,3%.

A expectativa da rede associada ao Inda para o mês de março é de que tanto as compras quanto as vendas cresçam aproximadamente 25,0%. “Nós trabalhamos em cima das expectativas dos nossos principais mercados, como o setor automotivo e o de máquinas e equipamentos. Neste setor, por exemplo, as vendas para o mercado interno têm caído, mas as exportações cresceram e, para nós, o que interessa é a produção, não só para o mercado interno”, explica o presidente executivo do Inda, Carlos Jorge Loureiro. “O setor automotivo também trabalha com a expectativa de crescer em torno de 11% por causa do aumento das exportações. Deve crescer 2% ou 3% no mercado interno, mas 30% ou 40% na exportação. A venda de aços planos por nosso setor corresponde a 35% do crescimento das vendas do setor automotivo. Então só com o aumento de 11% nesse setor, nossas vendas devem crescer 3,5%. No setor de máquinas e equipamentos, embora as vendas globais tenham caído, o segmento de máquinas agrícolas, que corresponde a algo entre 8% e 10% do total da Abimaq, está indo muito bem e estima crescer 20% este ano. Se essas duas previsões se concretizarem, nossa rede teria um crescimento em torno de 5% em suas vendas. Por enquanto temos trabalhado com esses números, que só vão ser revistos em maio, quando os números de abril estiverem consolidados”.

Sobre suas expectativas em relação ao desempenho do governo, Loureiro afirma estar surpreso com os resultados alcançados até o presente momento. “Dentro das condições existentes, acho que o governo está conseguindo resultados acima do esperado. Por exemplo, todo mundo estava prevendo que a inflação continuaria muito acima do teto fixado pelo governo, que é de 4,5%, e hoje está próximo disso. Ou seja, pelo menos na área monetária o governo está tendo resultados muito bons. E na área política, com toda essa confusão que está ocorrendo, conseguir passar uma reforma da Previdência – ainda que com algumas concessões em relação à proposta inicial – já é muito bom. Em função da situação política, eu acho que o que está se conseguindo na área econômica não é ideal, mas está acima, particularmente, da minha expectativa. A única restrição que nós temos é deixar o dólar correr do jeito que está correndo. Isso é algo que ainda vai custar caro lá na frente”, completa Loureiro.

Investimentos imprevisíveis

Neste momento é de incertezas, as projeções da indústria de máquinas e equipamentos seriam uma forma de preverá quantas anda a disposição dos empresários para investir. Representado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o setor tem contabilizado sistemáticas reduções em seus indicadores de desempenho, nos últimos anos. O consumo aparente de máquinas e equipamentos no Brasil caiu 22,4% só no acumulado entre os primeiros de 2016 e 2017. Da mesma forma, a receita líquida do setor também caiu 10,1% nesse período, bem como as exportações, que caíram, 3,6%, provavelmente devido à redução do grau de competividade dos produtos brasileiros devido à valorização do real frente ao dólar – queixa recorrente em todos os setores exportadores. Entre todos os números consolidados pela Abimaq, cabe destacar a evolução – ou, mais precisamente, regressão – do pessoal ocupado pelo setor, que atingiu seu pico em 2011, com 386 mil funcionários, mas caiu para uma média de 292 mil no último bimestre – uma assustadora redução de 25% em cinco anos!

Entre os levantamentos estatísticos divulgados mensalmente pela Abimaq não constam, porém, as previsões de vendas para este ano e para os próximos anos. Não se trata de um descuido da entidade, mas de uma característica intrínseca do setor, como explica o seu diretor de Competividade, Mario Bernardini. “Eu acho difícil fazer uma previsão plurianual no Brasil. Os budgets que os empresários fazem se baseia outras premissas, evidentemente. Mas o investimento– que é o que nós, da Abimaq ‘vendemos’ – depende de alguns fatores. Para investir, é preciso ter um cenário de crescimento e, além disso, uma previsão de rentabilidade nas vendas. Nestas condições, as empresas compram máquinas. E neste momento, nós não temos nenhuma dessas duas premissas, o que nos impossibilita de fazer previsões”, explica Bernardini. “O crescimento do PIB previsto para este ano é de 0,5%. Ora, depois de 50% de queda, 0,5% de crescimento é mais ou menos nada! Se olharmos as previsões da Focus e do mercado financeiro especificamente para a formação bruta de capital fixo, ou seja, para os investimentos deste ano, as previsões variam entre 0% e 0,2%. Portanto, apesar do início das concessões, não há previsão de crescimento dos investimentos este ano. Quem faz planejamento a longo prazo pode dizer que o ano de 2017 está parado, mas que em 2018 e 2019 vai crescer e precisa se preparar para isso. Acontece que a média das previsões de crescimento em 2018 é de 1,5% – e isso sobre um PIB já que caiu cerca de 10%. Ou seja, de 90, o PIB cresceria para 91 ou 91,5”, avalia Bernardini. “Neste quadro, falar em previsão de investimento é extremamente arriscado. Ainda mais porque o governo está obcecado em fazer o ajuste fiscal, que vai depender do tipo de reforma da Previdência que vai passar pelo Congresso. Se essa reforma não fechar as contas, ou seja, não sinalizar que a dívida pública vai se estabilizar, nada muda! Volta a crescer o ‘risco País’ e a instabilidade, e o apoio ao governo Temer, que se baseia num compromisso de sucesso, vai começar a se diluir – e nós vamos ter problemas”.

Estabelecida a possibilidade de se delinear esse quadro, Mario Bernardini não se arrisca a fazer previsões. “Para 2017, nós não estamos pensando em crescimento real, talvez ocorra um crescimento nominal. Não podemos esquecer que em 2016, a receita do nosso setor caiu quase 20% sobre 2015. Portanto, este ano, é possível que ocorra um crescimento nominal entre 3% e 5%, mas isso significa um crescimento real igual a zero, considerando a inflação prevista. Podemos dizer, então, que nossa previsão é de manutenção dos níveis de faturamento atuais, com pequenas variações para cima e para baixo. Tal como todo mundo e o próprio governo, estamos torcendo para que sejam antecipadas algumas medidas, as quais que possam incentivar o crescimento, como câmbio, retorno do crédito e forte redução dos spreads bancários. Há uma série de medidas que podem ser tocadas pelo governo simultaneamente com o ajuste e que não o prejudicariam – ao contrário, podem até ajudá-lo. Elas permitiriam um crescimento mais robusto do País e, portanto, um aumento da arrecadação, que é a única forma de fechar as contas”, completa o diretor de Competividade da Abimaq.

Características, gases e reguladores da Soldagem Oxicombustível

O processo de soldagem por chama consiste em efetuar uma fusão das bordas de uma junta utilizando o calor gerado na queima de uma mistura oxicombustível, com ou sem aplicação de material de adição.

O Oxicombustível é um dos mais antigos processos de fusão. A soldagem se dá pela fusão de um ou mais metais de base, com ou sem material de adição, que são aplicados na junta a ser soldada por meio de uma chama proveniente da queima de uma mistura de gases. Esses gases passam por um dispositivo cuja função é dosá-los na proporção exata para a combustão.

O dispositivo, chamado maçarico, deve ainda possibilitar que se produzam diferentes tipos de misturas necessárias para obter tipos de chama de acordo com os diferentes tipos de materiais.

Praticamente todos os metais e ligas comercialmente conhecidos fundem-se em temperaturas abaixo dos 4000°C. As ligas de aço, que são os materiais de maior utilização comercial, fundem na faixa de 1500°C. Assim, mostra-se viável a execução de soldagem por meio das temperaturas e poder calorífico desenvolvidos pela combustão dos diversos gases.

Gases utilizados

A mistura oxicombustível é formada por um gás combustível, que origina a chama e um gás comburente que abastece essa reação, por produzir uma chama de maior temperatura o acetileno e o oxigênio atualmente são os gases mais utilizados nesse processo. Recentemente outros gases e misturas desenvolvidos podem fornecer o calor necessário para esse tipo de solda e corte. O oxigênio é um gás comburente incolor e inodoro que pode ser obtido pela liquefação do ar, eletrolise da água ou reação química.

Para uso industrial é fornecido em cilindro de aço identificado pela cor preta, ou em estado liquido para grandes quantidades, o acetileno é um gás combustível incolor de cheiro característico, composto de carbono e hidrogênio, por não se encontrar disponível na natureza o acetileno e obtido pela reação química de carbureto de cálcio com água, o acetileno é fornecido em cilindros especiais preenchidos com uma massa porosa e acetona, para grandes consumidores agrupados os cilindros de acetileno podem ser fornecidos em cestas ou carretas.

Reguladores de pressão

Para reduzir a pressão do gás para os valores de trabalho e manter o fluxo constante utilizamos reguladores desenvolvidos para estas finalidades. Esses reguladores são compostos de 2 manômetros um que indica a pressão de gás no cilindro e outro de baixa pressão de informa o valor do fluxo de saída para o maçarico. O ajuste da pressão do gás é efetuado acionando-se o volante do regulador até atingir o valor necessário indicado na tabela do fabricante para cada aplicação.

Dassault Systèmes lança três novas Industry Solution Experiences

A atualização do portfólio da plataforma 3DEXPERIENCE permite que empresas de todos os portes e segmentos experimentem uma abordagem digital completa para a inovação de produtos

A Dassault Systèmes, empresa 3DEXPERIENCE líder mundial em software de projetos 3D, 3D Digital Mock Up e Product Lifecycle Management (PLM), anuncia o lançamento de três novas Industry Solution Experiences e o aprimoramento de seu portfólio atual baseado na plataforma 3DEXPERIENCE para as indústrias de bens de consumo e varejo.

Empresas de qualquer porte de moda, calçados, couro e varejo, bem como de móveis, produtos para casa, jardim e lazer, podem ter acesso agora a um portfólio completo de soluções que permitem a transformação digital de seus negócios. A Arc International, Arvind Lifestyle Brands Limited, Fossil, Gürmen Group, Nowy Styl Group e a Rockport Group são algumas das 17.000 empresas internacionais que estão colaborando com sucesso com a Dassault Systèmes para criar e entregar produtos que vão encantar os consumidores.

A plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes e as Industry Solution Experiences para as áreas de bens de consumo e varejo oferecem um ambiente digital unificado, incluindo o poderoso gerenciamento do ciclo de vida de produtos (PLM) e aplicações 3D para melhorar e acelerar os processos de negócios que existem por trás das coleções das empresas. Desde o projeto detalhado e criativo até a experiência final de compra pelo cliente, a continuidade digital em cada estágio do processo permite a colaboração em tempo real para o design, engenharia, produção, cadeia de suprimentos, fabricação e outras áreas envolvidas, assim como a capacidade de melhorar a visibilidade, flexibilidade e o processo de tomada de decisão.

As três novas Industry Solution Experiences da Dassault Systèmes são: My Design, My Production e My Operations. O “My Design” oferece design 3D, teste de desempenho e simulação, visualização e capacidade para design detalhado e criativo. O “My Production” trata de soluções de design, documentação de produto, simulação de máquinas, qualidade, rastreabilidade de compliance e análise da produção em tempo real para definir as ferramentas e processos ideais para operação da produção flexível. Já o “My Operations” impulsiona a logística inteligente, a produção ágil e a capacidade de planejamento da demanda e do suprimento para melhorar a eficiência e a margem operacional.

Paralelamente, a Dassault Systèmes aprimorou três de suas Industry Solution Experiences já existentes. O “My Collection” ajuda a gerenciar completamente o ciclo de vida do produto desde a inspiração até o marketing. A solução agora apresenta melhorias na integração com o Adobe Illustrator e novas funcionalidades de custos configuráveis, que permitem que sejam criados templates de cálculo de custos baseados em fórmulas para gerenciar todas as áreas de custeio, incluindo planejamento, pré-custo, planilhas de custos e processos de RFQ com fornecedores.

O “My Store” continua a permitir a excelência em merchandising 3D, agora a partir de dispositivos móveis. Já o “My Product Portfolio” oferece uma solução integrada e colaborativa para capacidades de design multidisciplinares que agora é customizada para atender empresas de pequeno e médio portes. Os clientes podem testar e validar seus designs e projetos, além de simular seus processos de produção regidos por um programa de governança com gestão de mudanças.

Além disso, o “My Collection” e o “My Store” apresentam agora um gerenciador de ativos digitais, incluindo design criativo, merchandising, vendas e marketing.

“Nossas novas Industry Solution Experiences e portfólio atualizado reforçam nosso comprometimento em colocar tecnologia comprovada nas mãos de marcas e varejistas de todos os portes e em todos os segmentos”, afirma Chris Colyer, Vice-Presidente para a indústria de Bens de Consumo e Varejo da Dassault Systèmes. “A Dassault Systèmes é agora o único fornecedor de aplicações digitais robustas e escaláveis para gerenciamento de todo o ciclo de desenvolvimento de produtos desde a idealização até o consumidor final. As empresas podem se antecipar melhor, se adaptar às mudanças de mercado, reduzir o Time-to-Market e melhorar suas margens, tudo isso ao mesmo tempo em que entregam as experiências que seus consumidores sonham.”

Para mais informações sobre as Industry Solution Experiences da Dassault Systèmes para a indústria de Bens de Consumo e Varejo.

Acesse: www.3ds.com/pt-br.

Especialista alerta para evitar riscos na indústria: 2017 é ano de transição entre recessão e recuperação

Embora haja sinais de retomada do crescimento, planejamento é chave para sobreviver no mercado até o final da crise

Especialista alerta para evitar riscos na indústria: 2017 é ano de transição entre recessão e recuperaçãoSegundo dados recentes divulgados pelo Jornal O Globo, a retração do setor industrial diminuiu de 6,3% em 2015 para 3,8% em 2016. Embora o resultado ainda seja negativo, os percentuais indicam princípios de retomada econômica do setor. No entanto, ainda não é momento para arriscar, alerta o especialista Jorge Bahia, CEO do Grupo Bahia Associados.

Os anos de 2015 e 2016 foram sombrios para a produção industrial no Brasil. Entretanto, devido a algumas medidas econômicas adotadas pelo governo no segundo semestre de 2016, há expectativa de melhora. “PIBs, negativos em 2015 e 2016 não são bons alicerces para 2017, mas algumas ações econômicas no segundo semestre de 2016 foram início de preparação de um solo fértil aos exercícios seguintes. O setor industrial, por exemplo, apresenta tímida recuperação em alguns ramos”, afirma Bahia.

Em consequência às melhoras no panorama industrial, o comércio e o setor de serviços tendem a acompanhar a recuperação, e sucessivamente alavancar o fim da recessão. Entre os possíveis ganchos para essa mudança, o especialista indica: “O agronegócio é um oásis nesse deserto da crise, e setores industriais ligados diretamente a ele podem puxar essa recuperação”.

No entanto, atenções devem ser direcionadas ao controle do fluxo econômico e financeiro. Segundo o especialista, apesar de termos o aceno de recuperação tímida é necessário trabalhar bem o controle de pilares econômicos da atividade industrial.

Entre as dicas para manter estabilidade no momento, Bahia destaca: controle de fluxo de caixa quanto a evitar empréstimos trabalhando o máximo possível com recursos próprios, negociações de preços e prazos de pagamentos junto a fornecedores, controle rígido de estoques quanto a não ter desembolsos ou desencaixes antecipados, controle de despesas operacionais, entre outros, são itens fundamentais para a empresa industrial ter sucesso na travessia de 2017.

É importante que o setor industrial esteja preparado para o fato de 2017 ser um ano de transição. Essa preparação deve ser bem entendida com relação à necessidade de ainda ocorrerem possíveis ajustes ou acertos nos mais variados setores.

“A recessão pela qual o país está passando é muito crítica. As políticas econômicas implementadas nos últimos anos foram degradadoras, não devemos esperar que as medidas recentemente implementadas tragam resultados imediatos. É necessário termos essa maturidade política para definirmos questões estratégicas de país e não ficarmos com propostas populistas e ilusionistas a cada quatro anos”, completa o especialista.

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADO

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADOPara que um tratamento térmico ocorra de forma adequada, garantindo peças com propriedades mecânicas homogêneas, é necessário assegurar que todas as regiões do forno recebam a mesma quantidade de calor. Para que isso ocorra é necessário avaliar vários parâmetros do processo que influenciam na transferência de calor, sendo um deles o modo de carregamento das peças dentro do forno (diretamente sobre a base do forno ou sob grelhas). O objetivo deste trabalho foi verificar a rampa de aquecimento de um forno com capacidade de 10 toneladas de acordo com o carregamento empregado e relacionar com as propriedades mecânicas do material tratado. Para a realização do estudo, foram acompanhados tratamentos térmicos onde foram realizadas aquisições de temperaturas através de 4 termopares instalados. Nos locais de instalação foram posicionados corpos de provas de aço AISI 1030 para posteriores ensaios mecânicos e metalográficos. Observou-se que o a forma de carregamento influenciou a distribuição de calor e que os melhores resultados foram atingidos com as amostras dispostas sobre a base do forno.

Palavras-chave: Tratamentos térmicos; Propriedades mecânicas; AISI 1030.

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADO1 INTRODUÇÃO

O conhecimento das propriedades mecânicas dos materiais é de suma importância para as questões de projeto [1-5]. Dentre os possíveis procedimentos existentes para alterar as propriedades mecânicas, destacam-se os tratamentos térmicos, pois estes conferem importantes modificações na microestrutura e, consequentemente, nas propriedades mecânicas como dureza, tenacidade, resistência mecânica e ao desgaste, etc [1,4,6].

Para que um tratamento térmico ocorra de forma adequada é necessário que todas as regiões do forno recebam calor de forma igualitária, fazendo com que as peças tratadas apresentem propriedades mecânicas homogêneas [3,7]. O modo de carregamento das peças dentro do forno é um dos fatores que influencia na circulação de calor dentro do forno e consequentemente nas propriedades mecânicas das peças obtidas. O carregamento do forno pode ocorrer de várias formas, sendo duas as mais comuns: o carregamento das peças diretamente sobre a própria base do forno, ou sobre grelhas que permitem a abertura de um vão entre a base do forno e as peças (Figura 1).

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADOO presente trabalho tem como objetivo verificar a curva de aquecimento de um forno, em diversas regiões, de acordo com o carregamento empregado e relacionar com as propriedades mecânicas do material obtido.

2 METODOLOGIA

Para a realização deste trabalho foi usado um forno de tratamento térmico com capacidade de 10 toneladas. Este forno já possuía um termopar localizado na região central do teto (termopar de controle) utilizado para realizar leituras de temperaturas para o sistema automação do forno. A fim de avaliar possíveis variações de temperatura dentro do forno, foram instalados nele mais 3 termopares: um termopar na parte na parte dianteira (termopar 1) e outro na parte traseira (termopar 2), ambos localizados a uma distância de 800mm a direita dos queimadores de gás; o terceiro termopar (termopar 3) foi instalado próximo meio da parede lateral do forno, a uma altura de 1200 mm em relação ao solo, conforme Figura 2.

Para o levantamento das rampas de aquecimento realizou-se o acompanhamento de dois tratamentos térmicos de normalização, onde para cada tratamento utilizou-se um tipo de carregamento (sobre a base do forno ou sobre grelhas). Iniciado o tratamento, temperaturas foram coletadas a cada 30 minutos em cada termopar. Ao término do tratamento, ficaram registradas 4 temperaturas: 3 temperaturas dos termopares instalados em locais já descritos e a temperatura registrada pelo termopar de controle.

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADOPara a posterior avaliação das propriedades mecânicas foram posicionados corpos de prova no local onde os termopares estavam instalados. Os corpos de prova, aço AISI 1030, foram obtidos por fundição e obedeceram à norma ASTM A370. Após tratados os corpos de prova foram usinados para posteriores ensaios de tração, uma amostra sem nenhum tratamento também foi produzida para fins comparativos. Os ensaios mecânicos foram realizados com o auxílio de uma máquina universal de ensaios da marca EMIC, modelo DL10000. Após realizados os ensaios de tração, foram retiradas amostras dos corpos de prova para análise da microestrutura (microscopia ótica) e da composição química (espectrômetro de emissão ótica). Ensaio de dureza Brinell também foram realizados.

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADO3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados das rampas de aquecimento são mostrados nas Figuras 3 e 4. O tratamento térmico 1 corresponde ao tratamento com peças carregadas diretamente sobre o piso do forno, já o tratamento térmico 2 corresponde ao tratamento com peças carregadas sobre grelhas. Os resultados mostraram que a forma de carregamento das peças influenciou no fluxo de calor do forno. Quando as peças foram posicionadas diretamente sobre a base do forno, provocou-se uma obstrução na saída de gases do interior do forno, fazendo com que ocorresse uma circulação não uniforme de calor em todo o forno. Como consequência, houve uma inversão de temperatura entre a região da porta e a região das saídas de gases, localizadas no fundo do forno.

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADOJá quando as peças são colocadas sobre grelhas, a circulação de ar se faz de forma uniforme, visto que entre a base do forno e as grelhas, forma-se um vão livre de aproximadamente 100mm em toda a extensão do piso, por onde o calor circula. Essa circulação faz com que todos os lados das peças tratadas recebam calor de forma mais igualitária.

Observa-se também que nas 2 corridas de tratamento térmico, somente o termopar de controle e o termopar 3 atingiram a temperatura de encharque programada de 900 °C, ficando os termopares 1 e 2 com temperaturas cerca de 100oC abaixo da temperatura de programada. Essa diferença de temperatura pode ser atribuída a altura em que os termopares estavam posicionados em relação ao solo. Como o ar frio é mais denso, este desceu e fez com que os termopares 1 e 2 apresentassem temperaturas menores nos dois tratamentos. O resultado de análise química do material tratado está na Tabela 1. Observa-se que o material se enquadra como o aço AISI 1030.

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADOTabela 1 – Composição química.

Através das equações das temperaturas criticas Ac1, Ac3 e da composição química do material foi calculado as temperaturas Ac1, Ac3 para o material em questão. Os valores estão presentes na Tabela 2. Observa-se que todas as amostras ultrapassaram a temperatura crítica Ac1, mas somente as amostras do centro ultrapassaram a temperatura crítica Ac3.

Tabela 2 – Temperaturas de patamar dos tratamentos 1 e 2.

A Figura 5 mostra a micrografia do aço AISI 1030 sem nenhum tratamento térmico (bruto de fusão). A textura do aço apresenta dimensões avantajadas de seus grãos e a apresentam os constituintes bem definidos. A ferrita apresenta aspecto rendilhado e agulhado enquanto a perlita encontra-se em uma forma mais grosseira. Esse fato é justificado pelo resfriamento lento a que foi submetida a amostra.

As análises metalográficas dos tratamentos 1 e 2 mostraram a que as amostras tratadas sobre o piso (tratamento 1) apresentaram uma estrutura de grãos mais refinada em relação as amostras tratadas sobre grelhas (tratamento 2). Numa análise detalhada entre as amostras do tratamento 2 observa-se que a amostra do centro (Figura 7c) apresentou um tamanho que grão maior do que a amostra da porta (Figura 7a). Isso está relacionado a temperatura em que as duas amostras foram expostas (amostra do centro 908oC/amostra da porta 779oC) fazendo que houvesse um crescimento de grão na amostra do centro por causa da elevada temperatura em que foi submetida (96oC acima da temperatura Ac3).

A Tabela 3 mostra os resultados dos ensaios mecânicos realizados nas amostras estudadas. Observa-se que o tratamento térmico não altera significativamente os valores de limite de resistência, limite de escoamento e dureza, mas sim os valores de alongamento e estricção. Tendo como base a norma ASTM A 958 para classe do material estudado (AISI 1030) observou-se que a amostra com o pior resultado foi a posicionada no centro com o carregamento em grelha. Isto está diretamente ligado à temperatura no qual a amostra foi exposta, a qual foi excessiva para a sua composição química de acordo com os cálculos para a curva Ac3 e que é corroborado pelas análises metalográficas.

DESEMPENHO DE UM FORNO DE TRATAMENTO TÉRMICO DE ACORDO COM O TIPO DE CARREGAMENTO EMPREGADOUma análise geral das amostras aponta que as amostras posicionadas sobre a base do forno

foram as que apresentaram melhores propriedades mecânicas e dureza.

4 CONCLUSÕES

Observou-se que a forma de carregamento das peças influencia no fluxo de calor dentro do forno.

Ao aquecer o aço até a temperatura de encharque de 900°C, apenas a região próxima do centro do forno é a que atinge a temperatura programada. As demais regiões permanecem com temperaturas menores.

Verificou-se os melhores resultados para as amostras colocadas sobre a base do forno com uma temperatura de patamar abaixo de 900°C.

Lei da Terceirização

A Lei da terceirização pode ser inclusive uma geradora de alianças estratégicas, quando pensarmos em uma especificidade.

Lei da TerceirizaçãoSe pensarmos em uma atividade fim, que hoje pode ser terceirizada, uma troca de CNPJ, a terceira terá que recolher todos os encargos e será responsável por isto.

Porém abre a oportunidade para que as empresas possam negociar : vialibilidade x empregabilidade.

Vivemos em uma constante evolução, onde ao longo dos tempos temos que nos adaptar inclusive com o modelo das novas gerações e de seus comportamentos.

Poderá ser negociada horários, flexibilidade, variedade, tempo o que convergirá com a nova geração que se desenvolveu numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica, e facilidade material, e efetivamente, em ambiente altamente urbanizado, imediatamente após a instauração do domínio da virtualidade como sistema de interação social e midiática, e em parte, no nível das relações de trabalho. Uma geração que tem sede de ação de diversidade.

Eu vejo com um avanço da sociedade e uma necessidade de adaptabilidade, de se criar padrões de conduta, de conexão com o amanhã. Como toda mudança requer cuidado para que não haja abusos e nem distorções.

O tempo passa, a sociedade está em constante mudanças, assim como suas necessidades, precisamos aprender racionalizar a informação, a entende-la, a percebê-la como uma oportunidade.

A Lei vem regulamentar o que hoje já existe na informalidade, portanto precisamos adéqua-las ao mundo moderno.

Cada vez menos a tendência sinaliza uma decrescente nos vínculos formais, e a sociedade precisa continuar tendo padrões de sobrevivência e vida.

Lei da TerceirizaçãoNa carreira, pensando nas gerações que estão chegando percebo como um fator necessário para que eles possam estar no mercado, para as gerações que estão presentes percebo como uma oportunidade de conquistarem autonomia sobre seus resultados, como diversidade de renda, como oportunidade para voltarem ao mercado.

Os tributos, impostos no Brasil ainda são um grande desafio para os empresários.

Entre 30 países com maior carga tributária do mundo, Brasil dá menor retorno à população

“Estudo realizado com os 30 países do mundo com maior carga tributária mundo mostra que o Brasil apresenta o pior desempenho em retorno de serviços públicos à população. A arrecadação de impostos no País atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão em 2011 e ultrapassou o patamar de 35,13% em relação ao PIB. Os números são do documento “Estudo sobre Carga Tributária/PIB X IDH”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Entre os 30 países, a Austrália apresenta o melhor desempenho em termos de retorno à população dos impostos pagos. “

Se pensarmos em plano de carreira, para o futuro, percebo que teremos que estar cada vez mais qualificados, engajados, comprometidos, voltados a resultado, vistos como referência e em constante aprimoramento, pois como terceiros, microempreendedores, autônomos, só conseguiremos espaço se entregarmos.

Acredito no meu país, desejo que ele cada dia seja melhor, e faria a minha parte todos os dias.

Andrea Deis é gestora de carreiras, que tem mais de 15 mil horas de atendimento e palestras, além de pedagoga, é orientadora vocacional e gestora empresarial pela Fundação Getúlio Vargas.

EXCLUSÃO DO ICMS DA BASE DE CÁLCULO DO PIS E COFINS

O Supremo Tribunal Federal finalizou na última quarta-feira, 15 de março de 2017, o julgamento do Recurso Extraordinário nº 574.706, por meio do qual decidiu, por maioria de votos, que o ICMS não integra a base de cálculo do PIS e da COFINS.

Decidiu a Corte Suprema que no conceito de receita bruta não se inclui o ICMS, por não representar este imposto efetiva receita, mas valores que somente transitam pela contabilidade dos contribuintes.

Desta forma, tão logo ocorra o trânsito em julgado da mencionada decisão, os contribuintes poderão deixar de incluir o ICMS na base de cálculo das contribuições ao PIS e à COFINS.

Embora tenha havido pedido de modulação de efeitos da decisão nas sustentações orais feitas pelos representantes tanto do governo quando do contribuinte, o pedido não foi atendido na sessão de ontem em razão de não ter pedido expresso nos autos.

No entanto, diante da decisão favorável aos contribuintes, certamente a Procuradoria da Fazenda Nacional irá opor embargos de declaração buscando esta modulação, de forma a impedir a restituição para os casos em que os contribuintes não ingressaram com tal pedido antes do julgamento, ou mesmo para que não haja qualquer restituição antes de 2018, como apresentado na sustentação oral.

A aplicação do aço no nosso dia a dia

Setores como os de construção, mineração, agricultura utilizam o aço – liga metálica de ferro e carbono -, seja em edificações metálicas, equipamentos de movimentação de minérios e maquinários agrícolas. Aços especiais, como por exemplo, de alta-resistência, também ganham espaço no mercado por seu benefício final em projetos, em termos de redução de peso e aumento de produtividade.

De acordo com o Instituto Aço Brasil, a produção de aço bruto do Brasil em 2016 foi de 30,2 milhões de toneladas e os setores automobilístico, de máquinas e equipamentos e de construção civil, chegaram a representar 80% do consumo de aço no país. O Brasil é o oitavo produtor mundial de aço com 29 usinas siderúrgicas com capacidade de produção de aproximadamente 48 milhões de toneladas ao ano. É exportado para mais de 100 países e seu consumo percapita é de 104 quilos de produto siderúrgico. Mas, em que outros lugares esta matéria–prima pode ser aplicada?

Além de ser peça fundamental na economia do país, o aço faz parte do nosso cotidiano. Ele marca presença na estrutura das casas, carcaça de carros, nas bases do ônibus, no acabamento do metrô, nas colunas e perfis de prédios, além de ser amplamente empregado na indústria de guindastes, implementos e maquinários industriais, agrícolas, de mineração, etc. Dentre suas características, uma das que mais chama a atenção é dele ser 100% reciclável, ou seja, um produto socialmente amigável – é possível fazer o aproveitamento de todo o recurso e contribuir com a sustentabilidade do planeta.

A NLMK Group, empresa russa líder na fabricação de aço, que iniciou suas atividades em 2014 no Brasil, possui em seu portfólio as chapas antidesgaste QUARD e seu aço de alta resistência QUEND. O primeiro é um aço resistente à abrasão projetado para resistir ao desgaste em aplicações usadas em diversos setores, como o da mineração. Já o segundo refere-se a um alto limite de escoamento em aços desenvolvidos para aplicação de baixo peso, que exige alta capacidade de carregamento, com elevação ou transporte.

A companhia já chama a atenção desses setores onde o aço pode ser aplicado e já é visto por muitos fabricantes de diversos segmentos da indústria como um custo-benefício em sua produtividade.

As durabilidades das chapas QUARD e QUEND as tornam ideais para máquinas grandes usadas em condições exigentes. Além disso, possuem propriedades excepcionais, pois permitem corte de alta precisão independentemente da técnica usada; usinagem, fresagem, furação e escareamento são feitos sem falhas; o raio de dobramento é reduzido para melhor desempenho; e a soldagem é de maneira mais fácil com um resultado de qualidade, enquanto mantém altas propriedades mecânicas das chapas.

“Hoje, o aço é um dos materiais mais usados e há muito espaço para o crescimento do setor. É um material com um potencial muito grande, tanto do ponto de vista econômico, quanto do ambiental”, destaca Paulo Seabra, Diretor Geral da NLMK América do Sul