sexta-feira, junho 27, 2025
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China registra crescimento em importações de cobre de 30%

No primeiro trimestre deste ano as importações de cobre da China tiveram acréscimo de 30%, a 1,43 milhão de toneladas, as de minério de ferro atingiram 6,5%, a 241,56 milhões de toneladas, e as de petróleo bruto registraram 13% ante o mesmo período de 2015, a 91,1 milhões de toneladas. Na comparação anual de março, as importações chinesas de minério de ferro subiram 6,5%, a 85,77 milhões de toneladas, enquanto as de cobre atingiram 39%, a 570 mil toneladas. Os dados também mostraram que a China exportou 630 mil toneladas de petróleo bruto em março, 16% menor do que no mesmo período registrado no ano anterior. Informações da Dow Jones Newswires.

www.tramontina.com.br

TWIST, o aplicativo da Norton e da Carborundum para Usuários

Todas as dúvidas que os usuários de discos de corte e desbaste da Norton e da Carborundum, marcas da Saint-Gobain Abrasivos, possam ter a respeito dos usos e aplicações desses produtos já podem ser solucionadas em um click. É que as empresas acabam de lançar o aplicativo TWIST, ferramenta interativa de acesso fácil e rápido com informações sobre qualquer tema relacionado aos discos de corte e desbaste.

O TWIST foi desenvolvido para atender às necessidades de pessoas que trabalham com discos abrasivos como: engenheiros, técnicos de segurança, líderes de produção, vendedores e usuários finais que buscam auxílio na hora de escolher o produto ou informações sobre como aumentar a produtividade e reduzir custos de produção.

www.norton-abrasivos.com.br / www.carborundum-abrasivos.com.br.

TRUMPF recebe prêmio de gigante de máquinas agrícolas

Há 35 anos no Brasil, a TRUMPF, foi eleita Fornecedora Partner 2015 no 11º Encontro de Fornecedores da América do Sul realizado pela John Deere, campeã no fornecimento de serviços e produtos avançados.

O encontro com fornecedores é um evento anual estruturado para reconhecer a importância estratégica da cadeia de fornecimento para a John Deere. João Carlos Visetti, diretor da TRUMPF do Brasil, marcou presença na cerimônia e foi chamado ao palco para receber a premiação. Segundo ele, a John Deere está entre os 5 maiores clientes globais. “No ano passado, vendemos 80% das máquinas, de nossa linha de produtos, compradas por eles.” A TRUMPF fornece à John Deere máquinas de corte a laser, puncionadeiras e dobradeiras.

O prêmio é considerado uma enorme conquista para a TRUMPF, já que a filial brasileira foi a primeira a al¬cançar esse status. De acordo com Visetti, atingir esse patamar através de um cliente como a John Deere é algo bastante complexo, uma vez que, ao contrário de fornecedores da cadeia produtiva, a TRUMPF não está diretamente envolvida no dia a dia da empresa.

www.trumpf.com.br

Hypertherm lança tecnologia SureCut® na Mecânica

Referência em corte industrial, a Hypertherm lança tecnologia SureCut®. A novidade integra toda a expertise da Hypertherm – fabricação de equipamentos, produtos de automação e softwares de agrupamento – num mesmo pacote, facilitando o dia a dia das empresas que trabalham com corte plasma ou jato d´água.

Uma das ferramentas que fazem parte da SureCut® é a tecnologia True Hole®, que possibilita a realização de furos em aço carbono com qualidade excepcional, combinando parâmetros de corte e gases com uma metodologia específica de perfuração. A True Bevel®, por sua vez, configura de maneira automática os padrões de corte, a partir de tabelas previamente testadas pela Hypertherm. “Permite a realização de cortes chanfrados com mais qualidade e agilidade, eliminando as despesas com os materiais usados nos testes”.

Outra integrante da SureCut®, a tecnologia Rapid Part® eleva em até 100% a produtividade do equipamento, graças à otimização das rotas de corte. “Esse novo pacote tecnológico da Hypertherm também ajuda a aumentar a vida útil dos consumíveis, ajustando automaticamente as alturas de corte e perfuração”, observa Lima, lembrando que os usuários da SureCut® ainda contam com a ferramenta Remote Help®, que localiza e diagnostica problemas no corte por meio de acesso remoto ao CNC.

Informações, acesse: www.hypertherm.com.br

Uma luz no fim do túnel

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O novo presidente da Anfavea espera que com o fim do impasse da crise política,o setor ganhe fôlego até o final deste ano

Uma luz no fim do túnelIndependente dos desdobramentos que o momento político impõe ao País, Antonio Carlos Botelho Megaleirá trabalhar pela recuperação do mercado de veículos até o final deste ano. Este foi um dos anúncios feitos pelo executivo,no dia 25 de abril,por ocasião da sua posse à presidência da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e do Sindicato Nacional da Indústria de Tratores, Caminhões, Automóveis e Veículos Similares (Sinfavea). Para tanto,Megale queé diretor de assuntos governamentais na Volkswagen do Brasilafirmou a necessidade da associação se reunir com técnicos do Ministério do Desenvolvimento, da Indústria edo Comércio (MDIC), Ministério das Cidades e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).A Anfavea reúne 32 empresas fabricantes de autoveículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) e máquinas agrícolas (tratores de rodas e de esteiras, colheitadeiras e retroescavadeiras) com instalações industriais e produção no País.

Outra preocupação donovo presidente – que já exerceu funções em diversas montadoras e, inclusive, presidiu a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA),nas gestões 2011-2014, é a manutenção da mão-de-obra brasileira especializada e, neste sentido, defende o Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Ele enfatizou que na sua gestão dará sequência ao esforço de unir todos os elos que formam a cadeia automotiva, pois isto é fundamental para fortalecer a indústria automobilística nacional. “Buscaremos também ampliar nossas exportações e promover uma nova política industrial que contemple eficiência energética, fortalecimento da cadeia produtiva e pensamento de mobilidade”, frisou.

Uma luz no fim do túnelEle reconhece que terá um grande desafio pela frente. Dados de abril da própria Anfavea revelam que indústria automobilísticalicenciou no primeiro trimestre 481,3 mil veículos, o que significa retração de 28,6% frente as 674,4 mil unidades vendidas no mesmo período do ano passado. Nos três primeiros meses foram produzidas482,3 mil unidades, baixa de 27,8% frente as 667,6 mil do ano anterior. No acumulado, a queda registrada foi de32,1% em licenciamento de caminhões, com 13,1 mil unidades este ano perante as 19,3 mil em 2015. No trimestre, o total de unidades produzidas ficou 43,5% abaixo do mesmo período do ano passado, com 4,3 mil unidades este ano ante 7,7 mil do ano passado.

Já as vendas de máquinas agrícolas e rodoviárias encerraram março com acréscimo de 17,3% ao se comparar as 2,7 mil unidades no mês com as 2,3 mil negociadas em fevereiro. No comparativo contra março do ano passado, a retração foi de 43%, com 4,8 mil unidades naquele período. Até março deste ano a diminuição foi de 44%, quando comparados as 6,7 mil unidades com as 11,9 mil no ano anterior.

Impacto no aço

Tais números adquirem maior projeção quando os transportamos para a indústria do aço, destacando que o setor automobilístico é um dos mais competitivos no desenvolvimento e aplicação do produto. Principalmente levando em consideração o automobilístico (carros de passeio e motos) e o rodoviário (caminhões, ônibus e reboques/semirreboques) com suas demandas específicas.

Uma luz no fim do túnelNo que diz respeito ao transporte público, por exemplo, há uma inercia na renovação de veículos, opina o professor da Faculdade de Engenharia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA) e do departamento técnico da Inspebras, Willy Ank de Morais. A Inspebras atua no setor metal-mecânico e possui larga experiência em obras industriais, treinamentos técnicos e inspeções.

Para quem acompanha muito de perto o desenvolvimento do aço ao longo de 15 anos de vivência na área, Morais afirma que a atual crise que acomete não só o segmento automobilístico reflete negativamente no produto aço, puxando-o para baixo na escala da economia. “Trata-se de um setor que tende a consumir produtos mais nobres em aço, mas as restrições econômicas impõem não apenas um ritmo menor de consumo, como também maior agressividade na margem dos preços praticados”, analisa o professor.

Renovação da frota

Não é de hoje que os ventos não estão soprando favoravelmente. Já em 2013 como estímulo à renovação da frota de nacional de veículos, pela primeira vez na história, as principais entidades envolvidas com o transporte rodoviário de carga,em conjunto, apresentaram uma proposta para de estabelecimento do Programa Nacional de Renovação de Frota. Dez entidades, incluindo o Instituto Aço Brasil, estabeleceram as diretrizes básicas da renovação e melhoria da frota que, na época, contava com aproximadamente 200 mil caminhões com mais de 30 anos de uso. O projeto foi entregue ao MDIC, porém não apresentou resultados.

Outrora ocupando um lugar satisfatório no ranking da produção mundial de veículos, o Brasil perdeu posições e, atualmente, aparece atrás do México, sendo o nono da lista. Nesse cenário, o ramo autopeças tem sido favorecidoem função da diminuição da venda de veículos novos. Além disso, se beneficia do tamanho da frota nacional e da contínua necessidade de manutenção. Daí a justificativa para a estabilidade que se verificano mercado de peças e serviços.

Uma luz no fim do túnelMorais prevê que com a melhora na situação econômica, o mercado automobilístico e rodoviário, ora em retração, irá apresentar grande e rápida expansão, “com forte pressão na demanda interna e em toda a cadeia de fornecimento, especialmente nos produtos siderúrgicos. Hoje a demanda tende a manter-se apenas no setor de peças de reposição, que consome aços mais simples e comuns”, sentencia.

O especialista explica que especialmente os novos açostornam-se as bases dessa indústria, constituindo-se os componentes principais na estrutura dos veículos. Do mesmo modo, o material empregado está presente nos motores de combustão interna e o nos mais modernos motores elétricos. Neste contexto, Moraisidentifica três tipos de aços empregados:

* Aços mais nobres, de grande valor agregado -veículos mais seguros,econômicos e de melhor desempenho empregam grande quantidade de aços conhecidos como avançados, especialmentede alta resistência.

* Aços com proteção anticorrosiva – a consolidação do uso de aço com proteção anticorrosiva (com ênfase os galvanizados com zinco, liga zinco-ferro e liga zinco-alumínio) oferece maior longevidade aos veículos, possibilitando aos fabricantes estender o prazo de garantia de 1 para até 6 anos.

* Aços tradicionais – o barateamento e acessibilidade dos veículos foi obtida graças à redução dos custos de produção dos aços mais tradicionais

Destaque no segmento de transporte

Em época de economia conturbada, empresas que encontram uma luz no fim do túnel, nem que seja uma pequena válvula de escape, conseguem melhor posicionamento no mercado. Este é o caso da Tanesfil, empresa que nasceu como oficina de reforma e produção de tanques de asfalto, estacionários e filtros e, hoje, passados 40 anos é referência na excelência em fabricação de tanques especiais, apresentando soluções de transporte para sua carteira de clientes.

“O principal mercado atendido pela Tanesfil é o de transporte de asfalto interno” diz o diretor Renato Lena, ressaltando que no passado a empresa exportou equipamentos para Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile. “Agora, com a crise, observamos que tem aumentado a procura dos nossos produtos por empresas estrangeiras, provavelmente em função do preço atrativo e em razão da desvalorização da nossa moeda”, admite.

A empresa oferece soluções no transporte de cargas líquidas, plataformas autos socorro e perfilados. No setor de implementos rodoviários atende o segmento de transporte de produtos químicos, petroquímicos e alimentício. No setor de perfilados a utilização do produto é bem ampla, sendo que os principais mercados são implementos rodoviários, implementos agrícolas, construção civil e autopeças.

A Tanesfil se utiliza como matéria-prima o aço inox e aço carbono adquiridos no mercado interno. O diretor da empresa comenta, ainda, que a oferta do produto continua alta com preço estável, desconsiderando pequenas variações (aumento/diminuição).

Yaskawa Montoman busca liderança no mercado

Quer seja o C-3PO e R-2D2, Sonny, Gort , ou ainda, o B-9 (*)… os robôs sempre remeteram a ideia futurista, tornaram-se objetos de fascínios e roubaram a cena no cinema e na televisão. Que dirá, então, na vida real! É nesse mundo fascinante da robótica que a Yaskawa Motoman figura entre as maiores empresas e caminha a passos largos para manter a liderança no mercado interno, mesmo diante de um ano castigado pela crise político-econômica que o Brasil enfrenta. “Para tanto, a empresa vem redobrando esforços neste sentido”, sentencia o gerente de vendas, Fernando Freitas.

Yaskawa Montoman busca liderança no mercadoA expectativa de Freitas fundamenta-se nos investimentos projetados pela empresa, especialmente os direcionados ao lançamento de novos produtos como a linha de robôs colaborativos e os modelos da família DX200, mais rápidos, leves e eficientes. Além disso, a Yaskawa Motoman destaca-se no território nacional, superando 2.300 robôs em todo o País e mais de 330.000 unidades vendidas no mundo, sendo que destas mais de 300.000 estão em operação produtiva. “Trata-se de um recorde mundial”, comemora, não sem motivos, Freitas.

Sempre à frente no desenvolvimento de novas tecnologias, a matriz brasileira da Yaskawa foi fundada em 1974, segundo os padrões da Yaskawa Corp., fundada em Kitakyusho, Japão, em 1915. Estabelecida em 1999, em São Paulo, a Motoman Robótica do Brasil Ltda. é uma empresa do grupo Yaskawa Electric Corporation e registra faturamento anual acima de U$ 4 bilhões.

Pioneira, Yaskawa Motoman lançou o primeiro robô industrial 100% elétrico do mundo em 1977. Sempre na vanguarda, em 2002, lançou um humanoide industrial com dois braços articulados sobre um tronco giratório e já em conformidade com a ISO 50.000 sobre Conservação de Energia. Hoje a empresa detém enorme gama de robôs com mais de 175 modelos standard, além de um simulador próprio e inúmeros acessórios e aplicativos que permitem o completo monitoramento de seus produtos e serviços.

No Brasil

A Yaskawa Motoman disponibiliza ao mercado sistemas robotizados para diferentes áreas (automotiva, agricultura e construção, entre outras), máquinas e equipamentos especiais, sistema de embalagem, encaixotamento e paletização (produtos e bens de consumo) até robôs especiais para os segmentos médico, laboratorial e eletrônico. Também está presente nem universidades e escolas técnicas brasileiras. Para o setor metal-mecânico, a empresa oferece soluções em automação industrial: os robôs de 4 a 15 eixos. Algumas das soluções somam mais de 45 eixos numa única célula produtiva. “Temos linhas completas de soldagem, pintura e outros processos produtivos com dezenas de robôs e mesas posicionadoras, formando linhas de produção muito interessantes. Fabricamos em aço adquirido e manufaturado no mercado interno”, acrescenta Freitas.

O gerente de vendas ressalta que a empresa é líder em robôs de soldagem ao arco elétrico (MigMag) no Brasil e no mundo e tem presença destacada nos processos de pintura, Spot Welding, manipulação e corte por jato d´água, plasma e ultrassom. Há mais de dez anos, a Yaskawa Motoman implementou um design inovador para os robôs desta família, considerado à época a maior revolução na história da indústria da robótica em todo o mundo.

Localizada no município de Diadema, São Paulo, em uma área de mais de 5.000m², a Yaskawa Motoman conta com 100 funcionários, responsáveis pela capacidade de produção mensal de mais de 30 células robotizadas. No local são realizadas montagens de equipamentos em soluções robotizadas, treinamentos, conferências, suporte e assistência técnica. A unidade brasileira exporta para os países do Mercosul e demais da América Latina.

Alumínio e aço

Freitas afirma que praticamente 100% dos robôs são fabricados com materiais metálicos com grande destaque para o alumínio, devido à redução de peso, e para aço nos mais populares processos de fabricação: “fundidos, forjados ou usinados. São centenas de componentes como motores, redutores, acoplamentos, engrenagens, fiação em cobre, contatos elétricos e uma infinidade de componentes eletrônicos no painel de controle que contém um computador bastante poderoso”, explica.

Os robôs de grande porte (com capacidade de carga superior a 150 kg) são máquinas que chegam a pesar mais de 1,5 t com grande parte de seus componentes em aço. Já os componentes em alumínio estão concentrados nos robôs menores ou miniaturizados, ou seja, em máquinas de 15 kg a 300 kg e capacidade de carga de 1 a 100 kg.

Quanto aos robôs industriais, a Yaskawa Motoman concentra sua fabricação no Japão. Há também uma fábrica na China voltada exclusivamente ao abastecimento daquele mercado consumidor. Já os controladores dos robôs (painéis elétricos) são fabricados em território asiático, como também nos Estados Unidos e Alemanha, países responsáveis por abastecer os continentes americano e europeu, respectivamente.

(*) Star Wars (1977 a 2015), Eu, Robô (2004), O dia em que a terra parou (1951 e 2008), Perdidos no Espaço (1965)

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o comportamento do material aço LN 700 após furação por fricção a seco, sendo realizado nos laboratórios de usinagem CNC e laboratório de materiais da Universidade de Passo Fundo.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700O artigo apresenta a avaliação do comportamento do aço ARBL LN 700 submetido à furação por fricção a seco, realizado num perfil retangular com dimensões de 100 x 40 x 4mm sendo furado com uma ferramenta fabricada de metal duro UK 40, com revestimento de nitreto de titânio, com diâmetro do furo a ser obtida de 10,9mm.

Para os ensaios, dois grupos com parâmetros de rotação e avanço foram definidos para comparar os resultados da furação, caracterizados como grupo 1 e grupo 2. Os ensaios de furação foram realizados em centro de usinagem CNC. Com a furação realizada foram avaliados resultados de circularidade, altura da bucha escoada, microdureza do material, comprimento da bucha escoada e tensão residual resultante dos ensaios de furação por fricção. Para avaliar os resultados foi realizado análise do teste Tukey (“t”), com grau de confiabilidade de 95%. Na avaliação dos resultados mostram que os parâmetros usados no grupo 2 apresentaram melhor comportamento do aço LN 700 na caracterização da furação por fricção, principalmente na avaliação de tensão residual.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

A furação por fricção é um processo de fabricação que resulta em uma bucha escoada por meio da ação de uma ferramenta rotacionada sobre a peça que promove o aquecimento do material na região de trabalho causando a deformação plástica através do movimento de rotação e avanço, onde todo o material extrusado forma a bucha, eliminando a formação de cavaco. A forma da bucha é mais espessa em relação à peça, proporcionando maior área de contato na região do furo.

A ferramenta é definida a partir de cinco regiões, definidas por centro ou ponta, cone, cilindro, colar e região da haste. A formação da bucha escoada é resultado da deformação plástica, realizada pela ferramenta em contato com a peça de trabalho.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

Após definição de sequência para realização dos ensaios, 2 grupos com rotações e avanços diferentes foram aplicados com uso de um centro de usinagem CNC e uma sequência de 8 furos para cada grupo. A partir das amostras, as avaliações de circularidade, microdureza, rugosidade, comprimento das buchas escoadas e tensão residual, foram comparadas para avaliar o comportamento do material submetido a furação por fricção a seco.

PROCEDIMENTOS

Para a realização dos ensaios de furação a seco no aço ARBL LN 700, foram definidos 2 grupos sendo os parâmetros de rotação e avanço apresentados na figura 3. Os resultados após a furação serão avaliados os resultados de cilindricidade, circularidade, dureza, rugosidade, microdureza e tensão residual.

As etapas de furação que a ferramenta deverá realizar, de acordo com a progressão da furação estão apresentadas na figura 4.

Nas etapas de furação, a ferramenta realiza as etapas na seguinte ordem para o grupo 1 e 2:

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

a) Aproximação da peça;

b) Contato da ponta com a peça;

c) Penetração do cone;

d) Conformação do furo com penetração do corpo da ferramenta;

e) Retorno da ferramenta.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

Para a coleta de dados da furação realizada, utilizou-se uma máquina de medição por coordenadas marca Zeiss modelo Prismo, com deslocamento em X, Y e Z e capacidade no eixo X: 1000mm, Y: 1800mm, Z: 1000mm sendo a medição por coordenadas com um software CALIPSO versão 4.6. Para de medição de cilindricidade dos furos, definiram-se dois pontos ao longo do comprimento das amostras furadas conforme figura 5.

Nos ensaios de rugosidade, nos grupos 1 e 2 foram avaliados oito amostras de furos de cada grupo com verificação em cinco pontos em cada amostragem, utilizando a escala Rz para avaliação dos resultados. Para a realização da medição foi utilizado um microdurômetro Marca Schimadsu modelo HMV-G 20ST.

Nos ensaios de microdureza a carga utilizada foi de 200 gramas. Oito amostras de cada grupo foram coletadas e preparadas.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Com os parâmetros usados sendo relativamente diferentes ambos os resultados dos grupos de furação são próximos e podem ser aplicados em escala industrial, pois não apresentaram variações significativas após a análise estatística

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

Através da análise estatística as amostras avaliadas não apresentaram diferenças, sendo possível afirmar que entre os parâmetros usados para caracterização do processo de furação no aço podem ser aplicados na indústria. Em relação à dimensão nominal definida pela geometria da ferramenta de 10,9mm, os valores de 10,87mm para o grupo 1 e 10,80 para o grupo 2, atendem a valores a serem aplicados, pois o valor do desvio padrão resultante na análise, justifica os resultados avaliados.

Na avaliação do comprimento da bucha escoada, os resultados da análise realizado entre os grupos 1 e 2 não apresentaram variações.

O comprimento da bucha escoada na furação por fricção está diretamente associado na definição do comprimento do cone da ferramenta.

Na avaliação de microdureza dos corpos de prova a metodologia definida para avaliar os resultados considerando 3 aspectos: 1º avaliação de microdureza região do metal base, 2º região de transição entre metal base e bucha escoada, 3º região da bucha escoada.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700

Na avaliação entre grupos, com os parâmetros usados para caracterizar a furação por fricção no aço LN 700, os resultados analisados não atingem um limite para carecterizar diferenças na microdureza. O desvio padrão de 9,85 permite assegurar que não há direfença entre grupos nos resultados avaliados na análise estatística.

Para avaliação da rugosidade obtida na furação por fricção, foi usado o índice de rugosidade Rz que determina o maior e menor pico ao longo do comprimento de mostragem.

Os valores do grupo 2 apresentam rugosidade relativamente menor em relação ao grupo1, o que justifica os parâmetros maiores aplicados nas furações. A menor rugosidade na avaliação, está ligada ao avanço, pois reduz a quantidade de material a ser aderido nas laterias do furo, fazendo que a região seja mais lisa, melhorando a rugosidade.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700Para a avaliação da tensão residual, foram avaliados quatro pontos em uma amostra do material base, com sentido de orientações longitudinal e transversal que posteriormente serão usados para confrontar com resultados de tensões coletadas em amostras dos grupos 1 e 2. O resultado da tensão residual é apresentado duas condições: 1) tensão trativa, com valores positivos que caracterizam baixa resistência à fadiga, 2) tensão compressiva, com valores negativos caracterizam uma faixa menor que zero, onde asseguram aplicações em situações de fadiga quando expostos em condições de trabalho.

Na avaliação dos resultados obtidos, no sentido transversal manteve-se entre 340 a 365Mpa, caracterizando tensões trativas. Para a condição longitudinal, a variação é 168 a 298Mpa, apresentando variação ao longo das amostras. Ambos os resultados são trativos, caracterizam o processo de obtenção do material, que geralmente por laminação, proporciona a tensão trativa e por ser uma caracterísiticas de perfis retangulares.

No grupo 1, o resultado de cada amostra ao longo do perfil avaliado é apresentado na orientação longitudinal (L) e transversal (T), com o menor e maior valor de cada amostra, verificando a possível alteração das tensões após ensaios realizados.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700Em comparação ao metal base é possível afirmar que os resultados para o grupo sofreram alterações variadas, pois nos furo 1,2 e 3, ocorre redução da tensão, em relação ao metal base, de forma sazonal no decorrer da furação. Já no furo 4, resulta em tensões reativamente diferentes ao metal base e aos demais furos, podendo ser caracterizado pela concentração de temperatura nos ensaios.

No grupo 2, onde os parâmetros usados nos ensaios são elevados ao grupo 1, o resultado da tensão é mostrado no gráfico a seguir:

Em comparação as amostras do grupo 1 e em relação ao metal base, onde as tensões transversais (T), asseguram a possibilidade de aplicação do material, pois os resultados são baixos em relação aos valores so metal base. No sentido longitudinal (L), as tensões são menores, pois na mesma proporção do sentido transversal, (T), acompanham as alterações.

RESULTADOS

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700A caracterização do processo de furação a seco no aço LN 700 permitiu avaliar e comparar rotação e avanço usados a fim de proporcionar a aplicação em escala industrial. Nos ensaios de circularidade, ambos os grupos valores à dimensão de 10,90mm definidos na dimensão da ferramenta, permitindo à aplicação para laminação de roscas. No comprimento das buchas escoadas, onde as medidas variaram de 7,07 no grupo1 e 7,51 para o grupo 2, ambos os comprimentos obtidos permitem a utilização, pois não apresentam variações entre si.

Para a avaliação de microdureza do material os valores avaliados foram próximos aos valores do metal base, na região afetada e bucha escoada, estimavam-se alterações significativas, o que não ocorreu, justificando que o material quando submetido a furação a seco, a dureza não é alterada.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700Para a rugosidade analisada entre os grupos, não ocorreu alterações significativas entre as amostras permitindo o uso que ambos os parâmetros usados. Para a tensão residual que caracteriza a importância da operação em relação ao material, na comparação entre metal base com amostras de furos dos grupos avaliados, os resultados apresentados de tensão residual no grupo 1, reduzem parcilamente em relação ao metal base. No grupo 2, os valores das expressantes, ou seja, negativas, o que permite com maior segurança sua aplicação permitindo a aplicação em situações de vibração e fadiga.

PROCESSO DE FURAÇÃO POR FRICÇÃO DO AÇO LN 700A caracterização do processo de furação por fricção a seco no aço LN 700 e a avaliação dos resultados entre grupos por meio de análise estatística permitiu confrontar os dois grupos nas variadas situações e mostrar que a realização da pesquisa assegura a aplicação do processo na indústria. Entre todos os resultados avaliados o fator que mais impacta é a tensão residual, que nesta pesquisa, o grupo 2 apresentou resultados melhores para o material em estudo.

Os ingredientes para uma transformação estratégica

O rápido lançamento do primeiro carro bicombustível do Brasil, em 2003, pela Volkswagen, representou uma excepcional resposta à mudança do mercado automobilístico brasileiro. A tecnologia do motor bicombustível, capaz de funcionar tanto com gasolina como com álcool, foi desenvolvida no Brasil por algumas empresas que investiram tempo e dinheiro em pesquisas. Foi a Magneti Marelli, fabricante de sistemas eletrônicos para controle de motor e fornecedora das grandes montadoras que atuam no País, que fechou a primeira parceria com a Volkswagen, para introduzir o motor flexível EA 827 1.6 l, que equipou o modelo VW Gol 1.6 Total Flex, lançado em março de 2003.

Os ingredientes para uma transformação estratégicaAnalise a velocidade com que as coisas aconteceram: dois anos depois do lançamento do Gol, praticamente todas outras montadoras que atuam no Brasil já tinham lançado ou planejavam lançar modelos bicombustíveis. Hoje, vivemos um momento em que os limites entre os setores estão cada vez mais indefinidos. Essa obscuridade, além de dificultar os passos das empresas em relação a suas áreas de atuação, permite aos que estão de fora e “antenados” com o que há de novo nos setores de tecnologia e estratégias de mercado a criação de novos produtos e serviços que irão atingir um público-alvo cada vez mais interessado em praticidade e transparência. É preciso se perguntar: será que o que eu estou fazendo hoje permitirá que me atualize no futuro?

Esse raciocínio requer drásticas mudanças no comportamento geral das empresas, o que, muitas vezes, é difícil de se conseguir. Comumente, no universo administrativo, é mais difícil (e incômodo) esquecer os métodos antigos do que criar novos.

Para o professor C. K. Prahalad, reconhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas em estratégia empresarial e negócios da atualidade, os ingredientes para os empreendedores que desejam desenvolver um processo de transformação estratégica em suas organizações são: imaginação, paixão, coragem, humanidade, humildade, intelecto e um pouco de sorte. Para Prahalad, é importante que a empresa se conscientize, antes de tudo, de sua colocação no mercado e de quais são as probabilidades reais de liderar esse setor. Para ele, muitos não tomam atitudes inovadora justamente porque desconhecem seu papel no mercado, acreditam que simplesmente ‘atuam’ em um nicho imutável de comércio.

As mudanças, hoje, ocorrem de modo muito mais rápido do que alguns anos atrás. Esse ritmo pode ser útil para países em desenvolvimento como o Brasil, uma vez que eles podem “saltar” algumas etapas, ou seja, as economias em desenvolvimento têm a opção de escolher os métodos já criados pelos países desenvolvidos. Isso lhe permitiria uma maior agilidade no processo de atualização. Contudo, isso não os impede de lançar e exportar, com sucesso, seus próprios projetos.

Se analisarmos o caso da Polaroid, podemos ver que a sensação de invulnerabilidade é o “Calcanhar de Aquiles” de muitos empreendimentos. A empresa foi líder em seu setor: o doutor Edwin Herbert Land inventou a fotografia de revelação instantânea nos anos 40 e a Polaroid gozou dos benefícios da patente internacional durante muito tempo. Quando a Kodak lançou uma câmera de revelação instantânea, a Polaroid a processou e ganhou a causa. A Kodak teve de retirar a máquina do mercado e pagar uma indenização de US$ 1 bilhão. O mesmo número pelo qual, anos mais tarde, a Polaroid declararia a falência. A empresa não soube se adaptar às mudanças, pensou ser invulnerável, e foi de fato, durante 40 anos, sob o amparo das patentes. Mas o mercado mudou com o surgimento da tecnologia digital. No começo, a Polaroid não entrou neste segmento, e quando finalmente produziu câmaras digitais, elas eram muito caras e difíceis de manipular, ou seja, nada competitivas. A lenta agonia terminou com a falência e o desaparecimento da empresa.

Inicialmente, o produto Kleenex, da empresa Kimberly-Clark, estava dirigido ao mercado de cosméticos: era uma toalha para retirar a maquilagem, que se comercializava por um preço elevado. Com esse formato, os Kleenex não deram resultado, mas a empresa reconheceu rapidamente seu erro e relançou o produto sob a forma de lenços descartáveis.

E qual é a lição dessa história? Deixe que a sua intenção seja mais rápida que os fatos!

 

Falta política estável

Q uando o assunto é comércio internacional, o País poderia ter um desempenho melhor, caso tivesse superado obstáculos há muito tempo já conhecidos, como as indefinições de política econômica, os problemas de logística e o próprio custo Brasil. “Hoje a crise e o valor da nossa moeda ajustada à realidade contribuem para uma redução considerável das importações. Mas, nem por isso as exportações estão crescendo, uma vez que ainda enfrentamos elevados custos internos e deficiência burocrática e de logística”, analisa o proprietário da Imexbra Trading S.A.,Osvaldo Sicardi. Argentino, Sicardi, há 35 anos, fundou a Imexbra, empresa nacional que opera no setor representações e agenciamentos de produtos siderúrgicos e ferroviários.

Falta política estávelCom larga experiência no segmento siderúrgico, no qual começou a atuar em 1963, Sicardi se recorda que o cenário era bem diferente em 1974. “Foi quando decidi me radicar no Brasil. Na época, o País importava aço de todo tipo. No começo dos anos 80, a capacidade ociosa, o custo Brasil e a estrutura logística contribuíram para umperíodo próspero aos exportadores de aço. Entretanto, a política de manter o real sobrevalorizado frente ao dólar, em meados de primeira década deste século, os incrementos das importações começaram a prejudicar seriamente o processo produtivo das usinas locais e as importações chegaram a mais de 30% do consumo interno”, discorre o executivo.

Hoje o mercado internacional de aço está sobre ofertado em mais de 500 milhões de toneladas, sendo que muitas empresas necessitam fazer o caixa para enfrentar as dificuldades atuais. Por sua vez, os produtores locais tentam se resguardar da perda de demanda e da redução do consumo interno. As exportações estão dia a dia mais difíceis, frente a concorrência internacionalcada vez mais intensa por causa do excesso de oferta e da demanda reduzida.

Além do mais, a maioria dos países estão com sérias dificuldades financeiras para gerar recursos em divisas, destaca-se nesse cenário o baixo custo do produto exportado. Frente a esse quadro, Sicardi acredita que dificilmente o Brasil irá recuperar esses mercados perdidos. “Mesmo diante de uma produção suficiente para recuperar mercados, acrescida de capacidade técnica e profissional, faz-se necessário uma clara política de apoio por parte dos governos federias, estaduais e municipais.Também é importante melhorar e baratear os custos de logística terrestres e portuária, como ainda reduzir os entraves burocráticos administrativos”, afirma.

China cresce

Falta política estávelSegundo os indicadores conjunturais de fevereiro/2016 do estudo “Indústria Brasileira de Bens de Capital Mecânico”, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entidade que representa mais de 7,5 mil fabricantes de máquinas do País, no primeiro bimestre deste ano a queda das exportações foi de 1,8% quando comparada com o primeiro bimestre de 2015. Mesmo com câmbio refletindo em ganhos de competitividade para o produtor nacional, ainda não se observa uma tendência de crescimento das exportações do setor. Muito embora, no mês de fevereiro as exportações de máquinas e equipamentos foram 14,5% superiores às registradas em janeiro, e 9,3% superiores às de fevereiro do anterior.

Os principais destinos das exportações foram para a América Latina, Europa e Estados Unidos. Ainda, em fevereiro, observou-se uma redução da participação relativa na América Latina e forte aumento na China que saiu de uma participação de pouco mais de 1% para quase 11%.

A análise da Abimaq, realizada pelo Departamento de Competitividade, Economia e Estatísticas, mostra que também caíram as importações de máquinas e equipamentos em relação a janeiro deste ano de 19,8% e chegaram a US$ 1,069 bilhão em fevereiro último. Na comparação com fevereiro do ano anterior ocorreu queda de 30,0%. No bimestre, a queda foi de 30,2% contra o bimestre do ano anterior e a tendência continua sendo de queda para 2016.

De acordo com o estudo, o crescimento da China no primeiro bimestre deste ano não pode ser visto como tendência, uma vez que esse aumento se deve a poucos equipamentos importados de alto valor unitário.

Inovar, a saída

Falta política estávelUm grave problema enfrentado pelo Brasil é o baixo valor agregado das exportações. “Se fizermos a lista de empresas que exportam valor agregado da Suécia ou da Suíça, ficaríamos surpreendidos que países tão pequenos tenham tantas empresas mundiais como referências. Nesse aspecto, também o setor de aço não tem se diferenciado. Neste sentido, se exportarmos massivamente minérios, sofreremos na importação de produtos de valor agregado”, julga o diretor de Operações e Relações com o Mercado do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), Fernando Lorenz, também palestrante da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná).

Considerando que o setor do aço não se diferencia muito de outros segmentos, uma vez que o País tem sempre exportado commodities, Lorenz afirma que a agregação de valor está intimamente ligada ao bem-estar da população de um país. “Se queremos melhorar nossa performance temos que agregar valor internamente e lembrar que o mercado global soma sete bilhões de pessoas. Para sermos um grande ator nesse mercado global, temos que modificar nosso modo de pensar e de atuar”, sentencia.

Falta política estávelDiante o temor da crise, e falando para empresários na Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), Lorenz aponta como saída “a busca de oportunidades e a inovação, mesmo em setores muito tradicionais como o aço, alumínio e demais metais. O grande desafio desse segmento é incorporar a sustentabilidade não como uma soma de fatores, mas como a integração das dimensões financeira, ambiental e social em todos os processos. Se isso não for feito, o setor vai sofrer a pressão dos novos materiais”, alerta o executivo.

Como Elaborar uma EPS

São 13 os principais tópicos de que devem ser organizados para elaborar uma EPS, mas uma EPS não é válida se não validarmos através de testes e ensaios para isso temos o Registro de Qualificação Procedimento de Soldagem RQP, que seria uma coletânea de todas as informações obtidas na validação da EPS, tais como transcrição dos certificados de ensaios químicos, mecânicos, metalográficos, transcrição de todos os dados utilizados na soldagem do corpo de prova, etc., Também não podemos esquecer do Soldador o principal homem que faz a soldagem possível e para isso existe um documento que se chama Registro da Qualificação de Soldadores e Operadores de Soldagem RQS, onde são registrados todas as informações do corpo de prova usado na qualificação e todos os limites que o soldador poderá usar para executar seu serviço.

Como Elaborar uma EPSVou procurar organizar a Engenharia de Soldagem baseado no código Internacional Americano ASME e na sua seção IX que trata desse assunto.

Veja O Quadro 1 com o resumos dos 13 Principais Tópicos, veja organizar de forma independente, organize seu banco de dados para consultas futuras de seus arquivos para um leitura complementar, podem ser arquivados catálogos técnicos, capítulos de livros, artigos técnicos, resenhas de códigos, tabelas técnicas, etc.

Cada Pasta terá textos sobre cada assunto tratado na EPS, O código ASME é usado como base nessa organização de assuntos, por meu de uma sigla chama QW que inglês significa Qualificação por Soldagem, então procure deixar bem separado cada assunto para melhor pesquisar e obter resultados mais rápidos.

Quadro 1 Resumos dos 13 Principais Tópicos

1. Documentação e Rastreabilidade

Todos os Códigos de construção deixam bem claro e necessidade de documentar as operações de soldagem, é necessário tomar uma série de precauções para garantir que as solda serão executadas com boa qualidade, crie os formulários mínimos necessários, esse será seu acervo técnico onde estarão um resumo de suas tarefas e a utilidade de cada formulário.

Nesta pasta você deve guardar todos formulários necessários ao preenchimento da documentação de soldagem, crie uma seqüência lógica de numeração,

Documentação em soldagem é um fator muito importante e cuide bem das revisões e datas.

2. Processos de Soldagem

Para a elaboração de uma EPS a primeira grande decisão a ser tomada é a escolha do processo de soldagem utilizado,a decisão de usar um processo ou outro é uma fator determinante no sucesso da operação.

Arquive nessa pasta resumos e resenhas do processos de soldagem que você emprega, os processos a arco são os mais utilizados e estão muito bem descritas e bem fundamentadas no código ASME.

3. Juntas QW 402

A partir desse ponto começam as variáveis que interferem na documentação de soldagem, apesar de não ser uma variável essencial nem para Procedimento nem para Soldador, o projeto de junta é muito importante no sucesso de uma solda, incluvise para as questões de produtividade, guarde seus projetos de chanfro que você teve sucesso na fabricação e sempre recorra eles na hora de preencher sua EPS.

4. Metais Base QW 403

A escolha adequada do metal base deve sempre em função de vários fatores, os principais deles são: Analise química do metal, as propriedades mecânicas tais como a tração, impacto, dureza estado metalúrgico do metal, como tamanho de grão e tratamentos térmicos são levados são levados em consideração, como também a resistência a corrosão.

Há diferença quando usar chapas, tubos, conexões e barras, guarde catálogos de fabricantes de produtos siderúrgicos, catalogo de Schedule de tubos, dimensões de barras tubos, tenha sempre um arquivo sobre flanges.

A principal norma que rege os Metais é o ASTM ou mesmo ASME parte A para metais ferrosos e parte B para metais não ferrosos.

Pode-se usar o agrupamento de materiais do QW 422 para escolhe o grupamento de Metais P número.

5. Metais de Adição QW 404

A escolha do metal de adição vem em seguida e está sempre atrelado as propriedades do metal base, o metal de solda sempre deve ser escolhido de acordo com as principais propriedades da chapa vendo sempre todos aqueles requisitos considerado sna união, guarda aqui catálogos de fabricantes de arames, eletrodos, fluxos, guarde resumos de usabilidade de metais de adição, Você pode consultar o ASME seção II parte C trata de todos os consumíveis de soldagem.

6. Posições QW 405

Como Elaborar uma EPSAs posições de Soldagem é um tópico mais ligado ao Soldador, pois para a qualificação de Procedimento não é uma variável essencial, é variável suplementar no caso do seu procedimento tiver requisitos de impacto.

Faça um resumo da posições de soldagem e as formas de soldagem para cada posição.

7. Preaquecimento QW 406

A escolha é sempre em função das características do metal base, outros importantes fatores são a espessura e rigidez da junta, cuidado que muitas normas de construção impõe temperaturas de préquecimento para vasos de pressão consulte a seção VIII Divisão 1 ou 2 ou 3. faça um resumo conde você terá o material em função da espessura rigidez ou mesmo pode adotar fórmulas como o Carbono Equivalente para Materiais ferriticos Ceq.

8. Tratamento Térmico QW 407

A escolha é sempre em função da Chapa, espessura e rigidez da junta, você irá encontrar os requisitos de Tratamento térmico TT, mas nas norma de construção e fabricação por ex seção VIII, no AWS D1.1 etc.

Faça uma coletânea de artigos onde TT é necessário ao parâmetro básicos são a temperatura de TT e o tempo de patamar nessa temperatura.

9. Gás QW 408

A escolha é sempre em função do processo de soldagem empregado, o uso de misturas gasosas podem também ser escolhido pela sua eficiência de deposição, use uma quadro com as principais misturas e seus fabricantes, veja as vazões utilizadas em função do processo e da corrente de soldagem, esses dados também podem ser armazenados em técnicas QW 410.

Interessante ter estudos de proteção gasosa de raiz de soldagem em metais reativos ou refratários e suas vazões normais.

10. Características Elétricas QW 409

Conjunto de dados de Tensão Corrente e Velocidade de Soldagem, resumido no Input de energia tenha sempre tabelas de artigos técnicos onde aparece os Parâmetros de soldagem .

11. Técnicas QW 410

São informações necessárias para executar limpeza e os cuidados com a junta soldada, quantos arames você colocará no caso de arco submerso ou MIG, técnicas de deposição oscilação do eletrodo, etc.

12. Ensaios QW 150 QW 160 QW 170 QW 180 QW 190

A compreensão de como fazer elaborar e ensaiar e também como analisar os corpos de prova ensaiados é uma atividade de Tecnologia de Soldagem usada par a a RQP .Você deve ter em mente que deve estudar como os ensaios de tração, dobramento, Macrografia, dureza são alguns dos métodos. Esse conjunto de testes que são necessários a fim de comprovar o que eu você especificou na chapa teste e se estão dentro dos requisitos da EPS e das variáveis e faixas propostas.

Os soldadores também passam por ensaios que são o dobramento e o RX e ensaios visuais

13 Soldadores QW 300

Pode ser também operadores de soldagem, devem ser constantemente avaliados e acompanhados pra ver se as soldas estão dentro das condições estabelecidas, aqui você pode arquivas relatórios de acompanhamento e RQS, lista de profissionais qualificados e suas faixas.

Para saber mais você pode fazer o curso de Qualificação de Procedimentos conforme ASME IX, entre no site

www.treinasolda.com.br .

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Luiz Gimenes Jr., Tecnólogo de Soldagem é Professor Pleno da FATEC-SP com 25 anos de experiência em fabricação por Soldagem. e-mail gimenes@infosolda.com.br