A rcelorMittal Brasil assinou em (27/04), na sede da empresa em Belo Horizonte, o termo de adesão à ONG Transparency International (TI), organização global fundada em 1993 com sede em Berlim e que tem como principal objetivo a luta contra a corrupção. Pelo acordo, a ArcelorMittal Brasil será a primeira empresa no Brasil a integrar o “TI Business Forum: Grupo Brasil”, uma plataforma de diálogo, intercâmbio e desenvolvimento conjunto de conhecimento especializado e contribuições à luta do Brasil e do mundo contra a corrupção.
Para empresas comprometidas em manter suas operações livres de práticas ilegais e antiéticas e apoiar a luta global contra a corrupção, uma parceria com a TI é um passo significativo para demonstrar este compromisso para um ambiente de negócios mais íntegro. A ArcelorMittal Brasil espera que esta parceria reverbere em toda sua cadeia produtiva, estimulando outras empresas a também buscarem uma melhor governança, equidade e sustentabilidade nos negócios. “Já temos uma estrutura de compliance ativa e agora vamos avançar e fazer da nossa empresa um vetor de transformação, ajudando nosso país na construção de um amplo consenso do valor da integridade no mundo dos negócios”, afirmou o presidente da ArcelorMittal Brasil, Benjamin Baptista Filho.
A assinatura precedeu o evento “Integridade nos Negócios”, voltado para empregados e que contou ainda com a participação da Diretora Jurídica e de Relações Institucionais, Suzana Fagundes; do representante da Transparency International, Bruno Brandão; e do Promotor de Justiça do Estado do Espírito Santo e ex-secretário de Estado de Transparência e Controle do Espírito Santo, Dr.Marcelo Zenkner, que debateram temas como corrupção, compliance, ética e transparência no mundo dos negócios e na esfera governamental. “O objetivo desta iniciativa foi dar continuidade aos esforços da ArcelorMittal Brasil para desenvolver uma cultura de integridade nos negócios, bem como estimular a reflexão sobre a importância do tema para a sustentabilidade das organizações”, explica Suzana Fagundes.
Para o promotor Marcelo Zenkner, “é muito positivo participar de fóruns que debatam a integridade, que ainda é muito confundida com moralidade. Integridade é muito mais que isso, pois depende não apenas da conduta, mas também e fundamentalmente dos valores que cultuamos. Sobre o mundo corporativo, as empresas devem contratar caráter e treinar habilidades, pois qualquer atitude pode ser decisiva, por mais capilar que seja. Um sistema de integridade, por isso, é muito mais eficiente e econômico que os tradicionais sistemas de compliance”.
Já Bruno Brandão ressaltou que “o Brasil precisa ter uma visão realista do momento que vive para endereçar as medidas mais assertivas de solução. Em termos de ranking mundial de percepção da corrupção, há um caminho a percorrer, mas está em posição de vantagem com relação a muitos países. Estamos vivendo um momento histórico com imensos riscos, mas também oportunidades. Metaforicamente, é como se tivéssemos nosso país deitado em uma mesa cirúrgica, com o peito aberto, cabendo a nós agora tomarmos a coragem para fazer um transplante de coração. A sociedade brasileira tem agora a oportunidade de dar ao Brasil um novo coração, com tudo para pulsar na cadência da integridade. E a Transparency International terá grande prazer em contribuir para o sucesso desse processo”.
ArcelorMittal Brasil