A inteligência artificial está deixando de ser tendência para se tornar realidade nas indústrias brasileiras.
Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 69% das empresas já utilizam alguma tecnologia digital. No Dia da Indústria, comemorado no dia 25 de maio, é oportuno discutir como a IA está redesenhando o chão de fábrica e abrindo novas possibilidades para empresas de todos os portes. Um estudo realizado pelo SENAI e pela ABDI aponta que a adoção de tecnologias inteligentes pode reduzir em até 20% o desperdício de matéria-prima e aumentar em mais de 15% o tempo útil de operação das máquinas. No cenário global, o Fórum Econômico Mundial projeta que a IA deve gerar mais de US$ 1 trilhão em valor na manufatura até 2030 — com destaque para a América Latina.
No Brasil, empresas como a FWK, especializada em transformação digital e inovação industrial, têm acompanhado de perto essa evolução. Eduardo Freire, que é estrategista de inovação e CEO da FWK, comenta que soluções como visão computacional, manutenção preditiva, gêmeos digitais e IA generativa já estão sendo aplicadas com ótimos resultados, em pequenas, médias e grandes indústrias.
Segundo Eduardo, o impacto é visível na redução de perdas, aumento de produtividade e até na eficiência energética. Além disso, o investimento em IA pode ser acessível mesmo para PMEs, especialmente com o uso de soluções modulares e computação em nuvem.