sexta-feira, junho 27, 2025
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Ternium adota robôs para aumentar segurança na usina

A Ternium Brasil investe continuamente em inovação para garantir a qualidade de seus produtos e serviços. Agora a tecnologia passa a ter também um papel fundamental para aumentar a segurança na operação da planta do Rio de Janeiro. Com um investimento de US$6 milhões, a empresa adquiriu dois robôs que estão substituindo os empregados em atividades de risco, que foram realocados em setores de supervisão. O exemplo da Ternium Brasil será disseminado para outras usinas na Argentina e no México.

O projeto iniciado ano passado permitiu à área da Aciaria contar com o apoio de dois robôs manipuladores, responsáveis por tarefas como a medição de temperatura do aço líquido no distribuidor do lingotamento da panela. Antes, a atividade era de responsabilidade do operador que, embora devidamente equipado, tinha proximidade com o aço líquido, cuja temperatura chega a até 1560ºC no distribuidor. É o primeiro equipamento no Brasil a adicionar material no distribuidor.

“Na Ternium, trabalhamos com uma base industrial e tecnológica de alta eficiência, sempre primando pelo cuidado com a segurança e condições de trabalho. Com os robôs estamos usando a tecnologia em benefício da segurança e sem abrir mão das pessoas, que deixaram o serviço mais braçal e passaram a uma função de supervisão”, explica Leonardo Demuner, Gerente-geral da Aciaria.

Os robôs foram implantados em parceria com a área de Engenharia. Ao todo, 12 funcionários foram capacitados para operar o equipamento, programado para realizar até sete funções diferentes. Como parte do processo de implementação do robô, operadores foram à Bélgica para aprender a trabalhar com o equipamento.

“Foi uma experiência muito boa viajar para outro país e participar de um projeto tão importante para a Ternium”, destacou Leonardo da Costa, morador de Santa Cruz/RJ. Ele é direto ao responder sobre os impactos do robô na área. “A segurança foi o que o equipamento nos trouxe de melhor. Antes, tínhamos proximidade com o aço líquido. Hoje, fazemos nossa função a uma distância muito mais segura”, explica o operador.

Acesse: br.ternium.com

Norton apresenta a nova geração de discos de corte diamantados para construção

iHD é a mais avançada tecnologia já desenvolvida para essas ferramentas.

Profissionais que usam discos diamantados nos processos de corte na construção civil podem contar, a partir de agora, com a mais avançada tecnologia desenvolvida por uma fabricante do setor. Trata-se da tecnologia iHD (Infiltrated High Density, em português infiltração alta densidade), patenteada pela Norton e que já está disponível no Brasil.

De acordo com Vivian Marques, diretora de marketing da Saint-Gobain Abrasivos, os Discos Diamantados com a tecnologia iHD, combinados com o processo de soldagem a laser da Norton, são o resultado da mais avançada tecnologia desenvolvida nos últimos tempos para essas ferramentas. “Ao desenvolvermos a tecnologia iHD reforçamos o nosso compromisso de entregar ao mercado e, principalmente aos profissionais, as mais novas tecnologias visando sempre otimizar tempo e a qualidade do trabalho. Outros produtos dessa nova geração de discos estão em desenvolvimento e, em breve, também estarão disponíveis”, argumenta Marques.

Os discos garantem rendimento superior e vida útil prolongada. São usados em máquinas cortadoras. O corte é, em média, 40% mais rápido. Ao reduzir a vibração e o esforço no corte, oferece mais conforto aos operadores e ainda consome menos energia durante o processo de fabricação causando, assim, menor impacto ambiental.

O Destaque da linha fica para o Explorer 4×4, que oferece corte em grande diversidade de materiais, como asfalto, concreto e concreto armado, granito, pedras naturais e, inclusive, metais.

O Explorer 4×4 une vida útil longa, velocidade alta no corte, além de ter segmento com design diferenciado que permite o controle do desgaste. A linha ainda conta com o Extreme Concreto e o Extreme Asfalto. Todos possuem 350mm de diâmetro.

Acesse: www.nortonabrasives.com/pt-br

Executiva da ArcelorMittal Brasil recebe prêmio nacional

A Diretora de Suprimentos da ArcelorMittal Brasil, Raquel Pittella, recebeu, pela segunda vez, o prêmio Inbrasc 2019, categoria Profissional do ano: Melhor Diretor de Compras, Indústria de base. A premiação anual é organizada pelo Instituto Brasileiro de Supply Chain (Inbrasc). Ela foi eleita por voto direto de usuários e executivos da área de todo o Brasil.

A quarta edição do prêmio reconheceu os líderes no mercado de supply chain, logística e compras, os projetos inovadores nas organizações, os melhores projetos de alunos e ex-alunos do Inbrasc e os fornecedores de soluções que mais se destacaram no ano passado. Raquel Pitella está há 13 anos na ArcelorMittal e ocupa o atual cargo desde 2016.

Estudo do Comportamento dos Aços ABNT D2 e ABNT O1 antes e após o Tratamento Térmico, na usinagem por eletroerosão por penetração – PARTE 2

Daniel Alves Sodré  *1
Willy Ank de Moraes *2

A rugosidade do canal usinado foi medida na forma de rugosidade máxima (Ry) e rugosidade média (Ra). Em relação à rugosidade máxima, foi verificada uma coerência entre os valores fornecidos pela tabela tecnológica do fabricante e os obtidos durante os ensaios em todos os Cps. Já em relação à rugosidade média, é possível constatar que, nas amostras tratadas termicamente, a rugosidade é ligeiramente menor que nas amostras sem tratamento térmico. A Figura 8 apresenta os resultados de rugosidade.

O acabamento superficial de uma peça está diretamente relacionada ao desempenho na sua aplicação. Entre estes desempenhos é possível citar o desgaste de componentes mecânicos, onde, superfícies com rugosidade mais pronunciadas estão sujeitas a desgastes mais intensos do que teriam no caso de um melhor acabamento [16]. Outro fator influenciado pela qualidade do acabamento superficial é a resistência a fadiga – componentes que trabalham sob a exigência de cargas elevadas necessitam de melhor acabamento, pois geometrias com alta rugosidade estão propensas a concentrações de tensão facilitando a propagação de trincas [16].

Figura 8 – Variação da rugosidade: (a) rugosidade máxima; (b) rugosidade média.

A medição da dureza teve como objetivo a comparação entre a dureza do componente fora do canal usinado e da dureza dentro do canal usinado. Esta comparação é importante devido à formação da camada branca originada pela resolidificação do material durante o processo de EDM. Nesse sentido verificou-se que todos os CPs apresentam uma dureza dentro do canal usinado maior do que a dureza medida fora deste canal. A Figura 9 apresenta as medições de dureza.

Figura 9 – Variação da dureza dentro e fora do canal usinado.

Como verificado em diversos trabalhos [4-5-7], a dureza superior dentro do canal é justificada pela integridade superficial deficiente gerada em função às altas temperaturas envolvidas durante a usinagem por EDM. Segundo Amorim [7], a dureza e a fragilidade da região termicamente afetada pela eletroerosão é bem superior ao material base da liga.

No caso de peças usinadas com dielétrico de hidrocarbonetos, ocorre que durante a usinagem carbono é liberado pela desintegração do dielétrico e interage com o ferro do aço, formando cementita (Fe3C) [17]. Devido as suas características, a camada deve ser removida por processos abrasivos como polimento e retificação. A presença desta camada também ficou evidente durante o ensaio metalográfico realizado nas amostras, principalmente nos CPS tratados termicamente, conforme mostrado na Figura 10.

Figura 10 – Camada branca mais nos CPs que receberam tratamento térmico (30x)

Com base nos resultados obtidos, foi possível constatar que as peças que foram tratadas termicamente apresentaram-se com a largura do canal usinado menor que as demais. O mesmo comportamento foi observado em relação à rugosidade e a integridade superficial na região usinada. Peças com tratamento térmico se apresentam com menor rugosidade e com uma camada branca maior do que as que foram usinadas sem tratamento térmico. As Figuras 11 e 12 ilustram a relação entre a dureza, o dimensiona e a rugosidade.

Figura 11 – Relação entre a dureza e a dimensão do canal usinado.
Figura 12 – Relação entre a dureza e rugosidade do canal usinado

A principal referencia para operadores de eletroerosão em relação a regulagem da máquina e os calculos da medida final do eletrodo ferramenta, são as tabelas tecnologicas fornecidas pelos fabricantes (Figura 4) que pos sua vez não levam em conta o tratamento térmico das peças. Com relação as tabelas tecnologicas, segundo apontado por Amorim [7], é muito difícil obter na pratica industrial as condições ótimas de usinagem e os mesmos resultados informados pelas tabelas tecnológicas fornecidas pelos fabricantes. Isso ocorre tanto pela complexidade na fabricação de moldes e matrizes quanto pela diferença entre os materiais efetivamente empregados na fabricação e aqueles que foram usados pelos fabricantes para a elaboração das tabelas tecnológicas de controle dos equipamentos de usinagem.

Entretanto, o que se observou durante os testes foi que o tratamento térmico interfere em características importantes de peças submetidas ao processo de EDM como a dimensão, o acabamento e a integridade da superfície usinada. Esta variação pode ser justificada em função dos efeitos que as transformações de fases no estado sólido, ocorridas durante o tratamento térmico, tem sobre a microestrutura dos aços afetando suas propriedade físicas [18 e 19].

CONCLUSÕES

Para a maioria das aplicações  industriais, o tratamento térmico tem como objetivo a alteração das propriedades mecânicas como resistência a esforços diversos, desgaste ou fadiga. Entretanto nos ensaios realizados neste trabalho foi possível observar que o tratamento térmico tem influência direta no comportamento da usinagem por eletroerosão e possivelmente sobre a condutividade elétrica dos aços aqui estudados.

Variações dimensionais, de rugosidade ou de integridade superficial podem afetar aspectos importantes de moldes e matrizes causando dificuldades de montagem, diminuição da vida útil e até mesmo fratura. Diante da evidência da influencia do tartamento térmico na usinagem por descargas elétricas, fica a possibilidade de estudos futuros no sentido de que as tabelas tecnológicas para regulagem das máquinas levem em consideração o tratamento térmico dos aços ou ainda, estudos capazes de invertigar como as transformações na microestrutura dos aços afetam suas propriedades físicas, como por exemplo as propriedades elétricas.

Agradecimentos

Os autores expressam seus agradecimentos ao apoio recebido pelos colegas do SENAI Manuel Garcia Filho durante a fase de preparação e usinagem dos Corpos de Prova empregados neste trabalho. 

REFERÊNCIAS

  1. 1 VILLARES METALS. Catálogo de Materiais. 2016. Disponível em http://www.villaresmetals.com.br /pt/Produtos/Acos-Ferramenta/Trabalho-a-frio. <Acesso em 15/01/2016>.
  2. 2 GGD METALS. Catálogo de Materiais. 2016. Disponível em: http://www.ggdmetals.com.br/aco-ferramenta/. <Acesso em 15/01/2016>.
  3. 3 OLIVEIRA CJ. Avaliação da Influência de Sistemas de Filtragem Aplicados a Topografia de Superfícies em Usinagens. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte – MG: Pontifícia universidade Católica de Minas Gerais; 2004: p.123.
  4. 4 OLINIKI R. Influência da Combinação entre os Parâmetros de Usinagem por Eletroerosão na Integridade Superficial do Aço AISI H13 Temperado e Revenido. Dissertação de Mestrado. Curitiba: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; 2009: p.127.
  5. 5 NEVES P, SOUZA O. Influência da Variação dos Parâmetros do Processo de Eletroerosão por Penetração no Desgaste do Eletrodo e na Produtividade no Desbaste do Aço Inoxidável 304 e do Inconel 718. In 7º Congresso Brasileiro de Engenharia de Fabricação; Penedo RJ; 2013: p. 10.
  6. 6 SILVA RD. Comparação do Desempenho do Fluído Dielétrico Vegetal com Mineral Sintético e Querosene na Eletroerosão do Aço AISI H13. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte MG: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais; 2007: p.110.
  7. AMORIM FL. Tecnologia de Eletroerosão por Penetração da Liga de Alumínio AMP 800 e da Liga de Cobre CuBe para Ferramentas de Moldagem de Materiais Plásticos. Tese de Doutorado. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2002: p.156.
  8. SANTOS RFd. Influência do Material da Peça e do Tratamento Térmico na Eletroerosão dos Aços AISI H13 e AISI D6. Dissertação de Mestrado. Belo Horizonte MG: Pontifícia Universidade Católica de Minhas Gerais; 2007: p.122.
  9. ELETR. Manual de operação, instalação e manuteção ZNC 400. 2011. Apostila.
  10. HEXAGON METROLOGY. Micro Hite 3D – Máquina de Medição por Coordenada. Catálogo. 2015. Disponível em http://www.hexagonmetrology .com.br/TESA-Micro-Hite-3D_134.htm <Acesso em 21/09/2015>.
  11. MITUTOYO DO BRASIL. Medidor de rugosidade superficial modelo SJ201. 2009. Manual do usuário.
  12. TIME GROUP INC. Time High Tec instrumentos de medição. Medidor de dureza portátil. Catálogo. 2015. Disponível em: http://www.timeinstrument. com/th160.html.
  13. MAZIERO L, FERREIRA CE, GUBERT É. Desenvolvimento de um banco de dados de tolerâncias. Congresso Brasileiro de Engenharia Mecânica. 1997.
  14. SENAI SÃO PAULO. Ferramenteiro de Corte, Dobra e Repuxo – Informações Tecnológicas. 2009. Apostila.
  15. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6158: sistema de tolerâncias e ajustes. Rio de Janeiro. 2006.
  16. AMORIM HJ. Estudo da Relação entre Velocidade de corte, Desgaste de Ferramenta, Rugosidade e Forças de Usinagem em Torneamento com Ferramenta de Metal Duro. Dissertação de Mestrado. Porto Alegra: Universidade do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Mecânica; 2002: p.114.
  17. ENGENHEIRO DE MATERIAIS. Site Engenheiros de Materiais.disponível em http://engenheirodemateriais.com.br/tag/camada-branca. <Acesso em 28/06/2016>.
  18. ASKELAND DR, PHULÉ PP. Ciência e Engenharia dos Materiais. 1st ed. São Paulo: Cengage Learning; 2008.
  19. MORAIS ,W.A.; MENEZES NETO, E.B.; MAGNABOSCO, A.S. Metalurgia Física e Mecânica Aplicada. 2ª Edição. São Paulo: Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração. 2009.

Acesse: www.willyanksolucoes.com

*1 Tecnólogo Mecânico, Mestre em Engenharia Mecânica da UNISANTA, Professor no SENAI Manuel Garcia Filho e no Centro Universitário Anhanguera de Santo André, São Paulo, Brasil (danielsodre@uol.com.br)

*2 Doutorando, Mestre, Engenheiro e Técnico em Metalurgia e Materiais, Sócio-Diretor da Willy Ank Soluções Metal-Mecânicas, Professor Mestre da UNAERP-Guarujá e Professor Adjunto da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), Santos, SP, Brasil (willyank@willyanksolucoes.com).

Reforma TRIBUTÁRIA deve ampliar a COMPETITIVIDADE da INDÚSTRIA, melhorando acesso ao CRÉDITO e o CUSTO do capital

O Brasil está em último lugar no ranking de custo do capital, na comparação com dezessete países com economia similar, segundo estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Para Felipe Leonard, CEO da empresa global S.I.N. Implant System, a alteração nos impostos deve gerar empregos e atrair investidores, sendo fundamental para a recuperação da economia

Para o CEO e presidente da S.I.N. Implant System Felipe Leonard, o fato de o Brasil estar em último lugar no ranking de custo do capital, em comparação com países de economia similar, tem relação direta com os altos impostos e a sua complexidade, que aumentam o risco e dificuldade de geração de renda no País. Por isso, com a Reforma da Previdência encaminhada, é hora de se iniciar amplo debate para que a Reforma Tributária tenha um impacto mais rápido para a recuperação da economia.

Na visão do executivo, a alteração dos tributos tende a atrair investimentos a curto e médio prazos, reduzindo o chamado “custo Brasil” ¬   que torna o País, atualmente, pouco atrativo para as empresas. Também acaba permitindo ao País e às empresas acesso a melhores condições de crédito no mercado financeiro global.

Segundo Leonard, o custo financeiro e a dificuldade de acesso ao crédito no Brasil reduzem fortemente os investimentos e a geração de renda e emprego no País. “Ao mesmo tempo, a complexidade e pressão fiscal atentam também contra a geração de renda, aumentando o risco para quem vai fazer empréstimos. Como consequência, o dinheiro fica mais caro e mais restrito”, explica o CEO.

“Com o equilíbrio dos impostos e burocracias, além de medidas capazes de atenuar a insegurança jurídica, vamos conseguir facilitar o acesso ao crédito do País como um todo e, inclusive, no setor privado”, defende Leonard.

A S.I.N. Implant System, com fábrica instalada no País, opera em mais de 20 países e é controlada pelo grupo internacional Southern Cross Group, que atualmente investe mais de U$ 2,8 bilhões em 38 empresas de toda a América Latina.

Conforme o boletim Competitividade em Foco, divulgado no início do mês pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Brasil ficou em último lugar (18º. posição) no ranking do custo e disponibilidade do capital, quando comparado a dezessete outros países com economia similar à brasileira. Os principais competidores do Brasil no mercado internacional e que estão à sua frente são: Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Espanha, Indonésia, Índia, Coreia do Sul, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia, Turquia e África do Sul.

Segundo a publicação, o Brasil é o País que apresenta a mais alta taxa de juros real de curto prazo entre os 18 países avaliados. A taxa de juros real de curto prazo no Brasil é de 8,8% ao ano, o que representa 68% acima dos 5,2% ao ano cobrados na Rússia, país que está na 17ª colocação.

Muitos entraves para as corporações

Para um projeto empresarial vingar, sabe-se que ele precisa ser viável e demonstrar sua rentabilidade em primeiro lugar. “Mas no Brasil, para isso ocorrer, é necessário lidar com uma carga tributária altíssima, com PIS, Cofins, ICMS e IPI, além de burocracias e um custo laboral considerável, com os encargos e impostos sobre a geração de trabalho”, enfatiza Leonard. “A isso se somam os trâmites para obtenção de licenças e alvarás, sendo que é preciso, muitas vezes, outorgar parcelamentos aos clientes, com a consequente inadimplência de alguns deles. Por fim, surge o grande obstáculo: o custo do acesso ao crédito para financiar essa roda toda. E o fato de a roda ser tão complexa é que aumenta o custo do crédito e reduz a sua disponibilidade”, conclui Felipe Leonard.

Sobre o entrevistado: Felipe Leonard é presidente e CEO da empresa global S.I.N. Implant System

Sobre a S.I.N. Implant System: Com uma trajetória de conquistas apoiada nos princípios simplicidade, inovação e nanotecnologia, a S.I.N. Implant System está presente em mais de 20 países, e já é referência global. A marca atua no mercado desde 2003, oferecendo as melhores linhas de implantes dentários do mundo, além de componentes protéticos. A empresa tem como visão oferecer o que há de melhor e mais seguro na área de implantodontia, utilizando, para isso, tecnologia de ponta e equipamentos de última geração, que passam por rigoroso controle de processos. A excelência em qualidade dos produtos é garantida e comprovada por meio de certificações nacionais e internacionais.

O sonho de restaurar sorrisos, iniciado com a sra. Neide e o dr. Ariel Lenharo continua vivo. Em tempo: Ariel Lenharo foi o primeiro doutor em implantodontia do Estado de São Paulo, tendo também realizado sua pós-graduação nos Estados Unidos, no Pankey Institute. Neide e dr. Lenharo estiveram à frente da companhia até 2009, quando o controle acionário da S.I.N passou para o fundo de investimentos Southern Cross Group, equity firm líder e mais antigo dedicado ao mercado latino-americano, com mais de U$ 2,8 bilhões investidos em 38 empresas em todo o continente.

PROTEÇÃO Contra ARCO VOLTAICO

Um dos maiores problemas de segurança encontrado nas salas elétricas, é quando há extração dos disjuntores, comutadores ou as gavetas dos painéis de baixa e média tensão. A preocupação das empresas que correm esse tipo de risco é mitigar a formação do Arco Voltaico nas manobras.

Como estatística, temos como dados, que 65% dos acidentes ocorrem na manutenção desses equipamentos trazendo diversos transtornos para o eletricista com o acidente e para a empresa com o seu afastamento e as despesas relativas ao acontecido.

A Recaf estabelecida a 30 anos no mercado brasileiro, dedica-se a produzir equipamentos que venham a ajudar na eliminação dos riscos com os acidentes nas manobras.

O ProArc3 permite que o operador faça a extração afastado da área de risco com total segurança. O aparelho é dotado de sensores de presença que limitam a permanência na área de risco não permitindo a extração, possui também informação visual e auditiva par orientação do mesmo. Fácil adaptação para diversos tipos de disjuntores, leve, seguro e prático no trabalho.

A eletrônica aplicada no ProArc3 identifica com exatidão a conclusão da operação certificando que a manobra foi efetivamente concluída.

As empresas da área de siderurgia e mineração entre outras,  já adotaram o ProArc3 em suas unidades com total sucesso.

Além do ProArc3 fazemos dispositivos especiais com projetos únicos para outros disjuntores. Solicite uma demonstração e assim poderemos ratificar a eficiência do nosso equipamento.

Acesse: www.recaf.com.br

Barra de Aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente – PARTE 2

Uma das maiores patologias do concreto armado é a corrosão das armaduras embutidas no concreto. O Brasil tem registrado ultimamente com mais frequência o colapso de estruturas de concreto, sejam em edificações ou em obras de arte (pontes/viadutos). A barra de aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente, que protege o aço contra a corrosão, é uma alternativa que resolve o problema na raiz, com eficácia e baixo custo.

APLICAÇÕES DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

O uso das barras de aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente galvanizadas e outros acessórios (incluindo parafusos, amarras, âncoras, barras de segurança e tubulações) está amplamente generalizado em diversas estruturas e elementos de concreto reforçado. Algumas das aplicações em que a galvanização das estruturas leva a uma decisão de engenharia rentável são as seguintes:

  • infraestrutura de transporte, incluindo pisos de pontes, pavimentos de estradas e barreiras de segurança;
  • os elementos de proteção pré-moldados leves para fachadas e outros elementos arquitetônicos de construção;
  • vigas e pilares exteriores e forjados, expostos às intempéries;
  • construções pré-fabricadas incluindo elementos tais como módulos de cozinhas e banheiros e barracões móveis;
  • elementos submersos ou enterrados sujeitos aos efeitos da água subterrânea e às flutuações das marés;
  • estruturas costeiras e marítimas;
  • estruturas de alto risco instaladas em ambientes agressivos.

Existem muitos exemplos ao redor do mundo onde as barras galvanizadas têm sido usadas com sucesso em diversos tipos de edificações, estruturas e construções de concreto reforçado, incluindo:

  • pisos e pavimentos de pontes em concreto reforçado;
  • torres de resfriamento e chaminés;
  • armazéns para armazenagem de carvão;
  • revestimentos de túneis, tanques e instalações para armazenagem de água;
  • cais, quebra-mares e plataformas marítimas;
  • marinas e ancoradouros flutuantes;
  • diques e balaustradas costeiras;
  • fabricas de papel, plantas de saneamento e tratamento de águas residuais;
  • instalações industriais e plantas de produtos químicos;
  • equipamentos, fixações para autoestradas e barreiras de proteção;
  • postes e torres de transmissão de energia feitos em concreto.

Alguns exemplos de países que possuem estruturas importantes utilizando o vergalhão galvanizado são: Austrália, Nova Zelândia, Índia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Londres, Itália, Holanda.

Case – Ponte Route 66, Kittanning PA (Pennsylvania) – 1973

Após 30 anos de exposição a altas concentrações de cloreto não houve evidência de corrosão apesar do teor de cloreto encontrado na superfície ser 5x o limite de corrosão para a moldura nu.

Não houve necessidade de renovação do pavimento, e a nova barreira foi preenchida com concreto em torno da estrutura com moldura galvanizada existente.

Dados:

  • Teor de cloreto na superfície do vergalhão 3.0 kg/m3 – 5x o limite do vergalhão nu.
  • Espessura média da camada de zinco: 247-270 micrometros.

A EXPERIÊNCIA DAS BERMUDAS

A experiência prática e as pesquisas durante muitos anos demonstram claramente as vantagens da galvanização para a proteção anticorrosão do reforço em aço em muitos tipos de ambientes, incluindo situações de exposição a uma alta concentração de cloreto. A Galvanização tem demonstrado retardar o início da corrosão nas armaduras de aço e reduz o risco de danos físicos nas estruturas de concreto, causados por delaminação, rachaduras e fragmentação.

Desempenho similar das barras de aço galvanizadas foi obtido nas Ilhas Bermudas, o que confirma a durabilidade a longo prazo do concreto armado com as armaduras galvanizadas, em ambientes marítimos.

2012 – Elevado da perimetral – projeto porto maravilha – RJ – 1ª Especificação de vergalhão galvanizado para obra pública no Brasil.

Há mais de 50 anos, todos os cais, quebra-mares, pisos de pontes, subestruturas e outras infraestruturas nas Bermudas são regularmente construídos com barras de aço galvanizadas. Em 1995, uma inspeção com a retirada de material do interior da Ponte Longbird, que na ocasião tinha 42 anos, revelou que as armaduras de aço galvanizadas ainda tinham a espessura do revestimento de zinco muito além dos valores da nova especificação para revestimento galvanizado por imersão a quente, mesmo com níveis de cloreto no concreto entre 3 a 9 libras/jarda cúbica (1 a 4 kg/m3). Além disso, um exame detalhado das amostras do concreto dessas estruturas revelou que os produtos resultantes da corrosão do zinco migraram para uma distância considerável (cerca de 0,4mm), a partir da interface zinco/concreto, para o interior da matriz do concreto circundante, sem produzir nenhum efeito visível no concreto. Os estudos demonstram que em concreto de boa qualidade e que esteja bem compactado, bem conservado e com uma espessura adequada de recobrimento, as armaduras galvanizadas se conservam por períodos mais longos e são um método econômico de proteção à corrosão.

Em concretos de má qualidade, particularmente aqueles que contêm uma elevada proporção de água/ cimento e um recobrimento deficiente sobre a armadura, a galvanização retardará o aparecimento da corrosão do reforço provocada pela presença de cloreto, mas seus efeitos são mais limitados.

ASPECTOS ECONÔMICOS DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

A galvanização por imersão a quente é um investimento pequeno, mas muito importante. É usada exaustivamente em todo o mundo, todos os anos, para proteger milhões de toneladas de aço contra a corrosão. A galvanização por imersão a quente é, portanto, um serviço amplamente disponível, com um custo muito competitivo em relação a outros sistemas de proteção dos vergalhões de aço. Quando comparado ao custo total da construção ou da edificação, e aos enormes custos potenciais associados à manutenção prematura do concreto danificado ou falhas da estrutura, o custo adicional pago pela moldura galvanizada é muito pequeno e plenamente justificado.

Fotos pier no Royal Bermuda Yacht Club, central de energia de tynes bay Bermudas

Estudos recentes apresentaram que considerando o custo total da obra, o aumento pela utilização de barras de aço para armadura de concreto galvanizadas por imersão a quente é da ordem de 1% a 3%.

Ricardo Suplicy Goes – Gerente Executivo – ICZ – Instituto de Metais Não Ferrosos

A EXPERIÊNCIA NO BRASIL

2008 – Museu Iberê Camargo – Porto Alegre/RS – 100% em vergalhão galvanizado por imersão a quente

FONTES:

  • Hot Dip Galvanized Reinforcing Steel: A Concrete Investment – International Zinc Association (IZA)
  • Catalogo Vergalhão Galvanizado: Durabilidade e segurança para sua obra – ICZ
  • Biblioteca do ICZ
  • Norma ASTM A767/A767M:2016: Standard Specification for Zinc-Coated (Galvanized) Steel Bars for Concrete Reinforcement
  • Norma ABNT NBR 7480: 2007: Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado

– Especificação

  • ABNT NBR 16300:2016: Galvanização por imersão a quente de barras de aço para armadura de concreto armado – Requisitos e métodos de ensaio.

APLICAÇÕES DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

O uso das barras de aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente galvanizadas e outros acessórios (incluindo parafusos, amarras, âncoras, barras de segurança e tubulações) está amplamente generalizado em diversas estruturas e elementos de concreto reforçado. Algumas das aplicações em que a galvanização das estruturas leva a uma decisão de engenharia rentável são as seguintes:

  • infraestrutura de transporte, incluindo pisos de pontes, pavimentos de estradas e barreiras de segurança;
  • os elementos de proteção pré-moldados leves para fachadas e outros elementos arquitetônicos de construção;
  • vigas e pilares exteriores e forjados, expostos às intempéries;
  • construções pré-fabricadas incluindo elementos tais como módulos de cozinhas e banheiros e barracões móveis;
  • elementos submersos ou enterrados sujeitos aos efeitos da água subterrânea e às flutuações das marés;
  • estruturas costeiras e marítimas;
  • estruturas de alto risco instaladas em ambientes agressivos.

Existem muitos exemplos ao redor do mundo onde as barras galvanizadas têm sido usadas com sucesso em diversos tipos de edificações, estruturas e construções de concreto reforçado, incluindo:

  • pisos e pavimentos de pontes em concreto reforçado;
  • torres de resfriamento e chaminés;
  • armazéns para armazenagem de carvão;
  • revestimentos de túneis, tanques e instalações para armazenagem de água;
  • cais, quebra-mares e plataformas marítimas;
  • marinas e ancoradouros flutuantes;
  • diques e balaustradas costeiras;
  • fabricas de papel, plantas de saneamento e tratamento de águas residuais;
  • instalações industriais e plantas de produtos químicos;
  • equipamentos, fixações para autoestradas e barreiras de proteção;
  • postes e torres de transmissão de energia feitos em concreto.
2013 – MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro. Utilizado mais de 80 toneladas de vergalhão galvanizado para o concreto armado e 37 colunas em aço galvanizado, para sustentação da laje que simula uma marola.

Alguns exemplos de países que possuem estruturas importantes utilizando o vergalhão galvanizado são: Austrália, Nova Zelândia, Índia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Londres, Itália, Holanda.

Case – Ponte Route 66, Kittanning PA (Pennsylvania) – 1973.

Após 30 anos de exposição a altas concentrações de cloreto não houve evidência de corrosão apesar do teor de cloreto encontrado na superfície ser 5x o limite de corrosão para a moldura nu.

Não houve necessidade de renovação do pavimento, e a nova barreira foi preenchida com concreto em torno da estrutura com moldura galvanizada existente.

Dados:

  • Teor de cloreto na superfície do vergalhão 3.0 kg/m3 – 5x o limite do vergalhão nu.
  • Espessura média da camada de zinco: 247-270 micrometros.
2017 – Instituto Moreira Sales – São Paulo SP – 100 % em vergalhão galvanizado por imersão a quente

A EXPERIÊNCIA DAS BERMUDAS

A experiência prática e as pesquisas durante muitos anos demonstram claramente as vantagens da galvanização para a proteção anticorrosão do reforço em aço em muitos tipos de ambientes, incluindo situações de exposição a uma alta concentração de cloreto. A Galvanização tem demonstrado retardar o início da corrosão nas armaduras de aço e reduz o risco de danos físicos nas estruturas de concreto, causados por delaminação, rachaduras e fragmentação.

Desempenho similar das barras de aço galvanizadas foi obtido nas Ilhas Bermudas, o que confirma a durabilidade a longo prazo do concreto armado com as armaduras galvanizadas, em ambientes marítimos.

Há mais de 50 anos, todos os cais, quebra-mares, pisos de pontes, subestruturas e outras infraestruturas nas Bermudas são regularmente construídos com barras de aço galvanizadas. Em 1995, uma inspeção com a retirada de material do interior da Ponte Longbird, que na ocasião tinha 42 anos, revelou que as armaduras de aço galvanizadas ainda tinham a espessura do revestimento de zinco muito além dos valores da nova especificação para revestimento galvanizado por imersão a quente, mesmo com níveis de cloreto no concreto entre 3 a 9 libras/jarda cúbica (1 a 4 kg/m3). Além disso, um exame detalhado das amostras do concreto dessas estruturas revelou que os produtos resultantes da corrosão do zinco migraram para uma distância considerável (cerca de 0,4mm), a partir da interface zinco/concreto, para o interior da matriz do concreto circundante, sem produzir nenhum efeito visível no concreto. Os estudos demonstram que em concreto de boa qualidade e que esteja bem compactado, bem conservado e com uma espessura adequada de recobrimento, as armaduras galvanizadas se conservam por períodos mais longos e são um método econômico de proteção à corrosão.

Em concretos de má qualidade, particularmente aqueles que contêm uma elevada proporção de água/ cimento e um recobrimento deficiente sobre a armadura, a galvanização retardará o aparecimento da corrosão do reforço provocada pela presença de cloreto, mas seus efeitos são mais limitados.

FOTOS PIER NO ROYAL BERMUDA YACHT CLUB, CENTRAL DE ENERGIA DE TYNES BAY BERMUDAS

 A EXPERIÊNCIA NO BRASIL

2008 – Museu Iberê Camargo – Porto Alegre/RS – 100% em vergalhão galvanizado por imersão a quente

2012 – Elevado da perimetral – projeto porto maravilha – RJ – 1ª Especificação de vergalhão galvanizado para obra pública no Brasil

2013 – MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro. Utilizado mais de 80 toneladas de vergalhão galvanizado para o concreto armado e 37 colunas em aço galvanizado, para sustentação da laje que simula uma marola.

2017 – Instituto Moreira Sales – São Paulo SP – 100 % em vergalhão galvanizado por imersão a quente

ASPECTOS ECONÔMICOS DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

A galvanização por imersão a quente é um investimento pequeno, mas muito importante. É usada exaustivamente em todo o mundo, todos os anos, para proteger milhões de toneladas de aço contra a corrosão. A galvanização por imersão a quente é, portanto, um serviço amplamente disponível, com um custo muito competitivo em relação a outros sistemas de proteção dos vergalhões de aço. Quando comparado ao custo total da construção ou da edificação, e aos enormes custos potenciais associados à manutenção prematura do concreto danificado ou falhas da estrutura, o custo adicional pago pela moldura galvanizada é muito pequeno e plenamente justificado.

Estudos recentes apresentaram que considerando o custo total da obra, o aumento pela utilização de barras de aço para armadura de concreto galvanizadas por imersão a quente é da ordem de 1% a 3%.

 

Ricardo Suplicy Goes

Gerente Executivo

ICZ – Instituto de Metais Não Ferrosos

FONTES:

  • Hot Dip Galvanized Reinforcing Steel: A Concrete Investment – International Zinc Association (IZA)
  • Catalogo Vergalhão Galvanizado: Durabilidade e segurança para sua obra – ICZ
  • Biblioteca do ICZ
  • Norma ASTM A767/A767M:2016: Standard Specification for Zinc-Coated (Galvanized) Steel Bars for Concrete Reinforcement
  • ISO 14657 – Zinc-coated steel for the reinforcement of concrete.
  • Norma ABNT NBR 7480: 2007: Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado

– Especificação.

  • ABNT NBR 16300:2016: Galvanização por imersão a quente de barras de aço para armadura de concreto armado – Requisitos e métodos de ensaio.

Acesse: www..icz.org.br

Com o Pé Longe do Freio

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O mercado interno de veículos evolui dentro das expectativas otimistas da Anfavea, compensando plenamente a forte redução das exportações

Por Ricardo Torrico

A indústria automotiva nacional não está eufórica, mas também não tem motivos para queixar. Pelo contrário, tem colhido resultados satisfatórios e ainda trabalha com as mesmas previsões − geralmente otimistas − elaboradas no início do ano pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Segundo o presidente da entidade, Luiz Carlos Moraes, o setor trabalha num clima de otimismo moderado e confiante na possibilidade de uma evolução mais positiva no segundo semestre − desde que se confirmem as reformas que vêm sendo debatidas pelo Congresso nacional.

Os resultados do setor só não têm sido melhores por conta da forte retração das exportações, decorrente principalmente da crise que tem afetado a economia argentina. “Houve um crescimento importante nos mercados da Colômbia e do México, mas eles ainda são pequenos, que não conseguem compensar a queda do mercado argentino”, afirma Luiz Carlos Moraes.

Mercado interno aquecido

No mês de julho, o mercado interno de autoveículos − automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus −, avaliado pelo número total de licenciamentos no período, tanto de unidades nacionais como  importadas, atingiu 243,6 mil unidades, o que significa um crescimento de 9,1% sobre o mês anterior e de 12,0% sobre julho de 2018. No período de janeiro a julho deste ano, foram licenciados 1,55 milhão de autoveículos, volume 12,1% superior ao número de licenciamentos registrados no mesmo período de 2018.

Em julho, foram comercializados 8,9 mil caminhões, volume 16,3% superior ao do mês anterior e 35,7% também superior ao de julho do ano passado. Nos sete primeiro meses do ano, 55,7 mil caminhões, o que equivale a um significativo aumento de 44,3% sobre o número de caminhões comercializados no mesmo período de 2018.

Já no que se refere a máquinas agrícolas, em julho foram comercializadas 3,9 mil unidades, o que significou uma redução de 9,4% sobre o resultado do mês anterior e também uma redução de 17,2% sobre julho de 2018. De janeiro a julho deste ano, foram comercializadas 23,8 mil máquinas agrícolas, o que representa uma queda de 3,4% sobre o acumulado no mesmo período de 2018.

Exportações retraídas

No mês de julho, a indústria nacional exportou 42,1 mil autoveículos, volume 4,2% superior ao de junho, mas 15,3% inferior ao de julho do ano passado. No período de janeiro a julho deste ano, foram exportados 264,1 mil veículos, o que representa uma drástica queda de 38,4% em comparação com o volume exportado no mesmo período de 2018.

A exportação de máquinas agrícolas e rodoviárias atingiu 1,4 mil unidades em julho, evoluindo 60,1% sobre junho e 18,1% sobre julho de 2018. De janeiro a julho, foram exportadas 7,5 mil unidades, evoluindo 1,3% sobre o volume exportado no mesmo período do ano passado.

O valor do total exportado pelo setor em julho deste ano − englobando autoveículos, máquinas agrícolas e rodoviárias − atingiu US$ 910 milhões, valor 10,0% superior ao registrado em junho, mas 26,8% menor do que o registrado em julho do ano passado. No período de janeiro a julho deste ano, as exportações do setor atingiram US$ 5,926 bilhões, valor 38,1% inferior ao contabilizado no mesmo período de 2018.

Produção aquecida

Para atender à combinação dos mercados interno e externo, a indústria automotiva nacional produziu 266,4 mil autoveículos, volume que superou em 14,2% o total produzido no mês anterior e em 8,4% o de julho de 2018. No acumulado de janeiro a julho deste ano, foram produzidos 1,74 milhão de unidades, superando em 3,6% o total produzido no mesmo período de 2018.

Em julho também foram produzidos 10,9 mil caminhões, volume que superou em 9,3% o do mês anterior e em 23,3% o de julho de 2028. Entre janeiro e julho deste ano, o setor produziu 66,3 mil caminhões, o que representa um crescimento de 13,5% sobre o total produzido no mesmo período do ano passado.

A produção de máquinas agrícolas e rodoviárias atingiu 6,2 mil unidades no mês de julho, evoluindo 40,2% sobre o total produzido no mês anterior, mas caindo 8,1% em comparação com julho de 2018. No período de janeiro a julho, foram produzidas 30,9 mil unidades, volume 8,15 menor que o produzido no mesmo período de 2018.

Previsões mantidas

Com base nas tendências do mercado interno e das exportações, a Anfavea vem mantendo as previsões elaboradas no início do ano. A entidade trabalha com a expectativa de um crescimento de 9,0% na produção total de autoveículos este ano, atingindo 3,14 milhões de unidades. As exportações, porém, devem sofrer uma forte retração, estimada em torno de 28,5%. Veja as projeções completas na tabela elaborada pela Anfavea.

SEM INVESTIMENTO, O BRASIL NÃO CRESCE

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A indústria de máquinas encerrou o semestre com um crescimento modesto em relação a 2018, mas sem perspectivas de um crescimento consistente nos próximos meses

Por Ricardo Torrico

Os resultados de junho e do primeiro semestre deste ano, colhidos e consolidados pela Divisão de Economia, Estatística e Competitividade (DEEC) da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), indicam que continua persistindo um razoável grau de confiança da indústria nacional em geral em uma retomada do crescimento. Os valores do mês de junho estiveram abaixo do esperado, reduzindo a tendência de recuperação que vinha se delineando nos meses anteriores − tendência a ser confirmada ou, preferivelmente, revertida no mês de julho −, mas, mesmo assim, o primeiro semestre deste ano foi melhor que o do ano passado.

Sem uma tendência consistente, a indústria de máquinas e equipamentos reflete o atual contexto de incerteza de toda e economia nacional, em que o empresariado espera com ansiedade a aprovação definitiva da reforma da Previdência, com uma espécie de start up para a retomada do crescimento. No entanto, essa expectativa não é compartilhada por Mario Bernardini, diretor de Economia, Estatística e Competitividade da Abimaq. Segundo ele, mais do que as reformas, a retomada do crescimento é a prioridade número um do país. “Sem a retomada do investimento público e a recuperação do emprego, o Brasil não crescerá. As reformas são um meio importante, mas para fazer efeito a médio e longo prazo. O que tem que se fazer no curto prazo é recuperar os investimentos”, afirma Bernardini.

Impulso contido

A receita líquida total da indústria nacional de máquinas e equipamentos atingiu R$ 6,75 bilhões no mês de junho deste ano, o que significou uma queda de 6,1% em relação a maio e uma queda mais acentuada, de 12,1%, sobre junho de 2018. Esse resultado eliminou uma boa parte da taxa de crescimento acumulada no ano pelo setor, que tinha crescido 7,5% entre janeiro e maio sobre o mesmo período de 2018, mas que acabou o semestre com um crescimento de 3,6%. O desempenho do setor continua sendo influenciado pelo mercado doméstico, que cresceu 1,3% sobre maio e 10,2% no semestre, atingindo R$ 22,169 bilhões.

Exportações em queda

Ao contrário do mercado interno, em junho as exportações caíram pelo terceiro mês consecutivo, atingindo US$ 682 milhões, o que significou uma redução de 8,0% em relação a maio e uma drástica redução de 22,5% sobre o total de US$ 880 milhões exportados em junho do ano passado. A Abimaq atribui essa tendência à acentuada desaceleração do comércio internacional em razão das tensões entre EUA e China e à crise econômica da Argentina, um dos principais mercados externos das máquinas e equipamentos brasileiros.

O mês de junho, porém, confirmou uma novidade: pela primeira vez na série histórica de exportações de máquinas e equipamentos, os Estados Unidos apareceram como o principal destino das máquinas nacionais, recebendo um terço do total exportados no primeiro semestre. O encolhimento das vendas para a América Latina, que no passado superou a marca de 50% no total vendido fora do país, ocorreu devido a uma menor penetração do setor nos mercados paraguaio e argentino. Com um cenário econômico recessivo na Argentina, que registrou uma queda de 10,1% na produção manufatureira neste primeiro semestre de 2019, as aquisições de máquinas do Brasil encolheram quase 50%. Outros países que também reduziram suas compras de máquinas e equipamentos brasileiros foram a Holanda (-33%), China (-57%) e França (-28%).

Novos pedidos e emprego

No mês de junho, a indústria brasileira de máquinas e equipamentos aumentou em 0,5 ponto percentual o nível de utilização da capacidade instalada, atingindo 76%.  Este nível é também 0,3 ponto percentual acima do observado no mesmo mês de 2018. Apesar desta relativa melhora no nível de utilização da capacidade instalada, a carteira de pedidos da indústria de máquinas e equipamentos recuou um pouco, sinalizando que as atividades produtivas deverão manter um ritmo mais fraco nos próximos meses.

No que se refere ao nível de emprego, a partir de 2018, o setor fabricante de máquinas e equipamentos iniciou o processo de ampliação do seu quadro de pessoal, encerrando o ano com pouco mais de 300 mil empregos − um aumento de mais de 10 mil pessoas empregadas só em 2018. Em 2019, até o mês de maio, o setor registrou cinco meses consecutivos de aumento nas suas contratações, mas em junho houve uma pequena redução, de 0,4%, provavelmente como reflexo do desaquecimento das atividades do setor. Ainda assim, atualmente o setor fabricante de máquinas e equipamentos conta com 307.526 pessoas ocupadas − um aumento de quase 7 mil postos de trabalho no setor em relação ao ano de 2018.

Propostas para a (RE)Construção do Brasil

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Setor de extrema importância econômica e social, a construção civil aguarda a reativação da economia para reverter o quadro de profunda retração dos últimos anos

Por Ricardo Torrico

A crise que hoje assola a economia nacional tem sido implacável com todos os seus setores, mas mais implacável ainda com a indústria da construção civil que, ao contrário dos outros setores, só tem colhido resultados negativos mês após mês, ano após ano. A agropecuária, principalmente a intensiva, fortemente vinculada ao mercado externo, tem navegado num ‘mar de brigadeiro’, alternando pequenas e breves retrações com períodos de forte recuperação. A indústria não tem motivos para euforia, mas, pelo menos, tem ‘andado de lado’. Já para a construção civil − leve ou pesada − ‘andar de lado’ já seria motivo de comemoração.

De acordo com o estudo Construção: 1 milhão de empregos já, elaborado pelo CBIC e entregue a representantes do Congresso nacional em fevereiro deste ano, os dados do PIB nacional demonstram que, nos últimos quatro anos, a economia nacional registrou uma queda de 5,3%. “O país vive uma das piores crises da sua história. Neste cenário, a construção civil foi um dos setores mais penalizados, acumulando uma retração de 25,8% em suas atividades no período de 2014 a 2017. A expressiva redução dos investimentos, o aumento do desemprego, a elevação da taxa de juros e da inflação, além das turbulências políticas geraram um cenário macroeconômico instável e totalmente desgastado, inibindo as atividades da construção”, diz o estudo.

Mas qual é o motivo − ou motivos − para tão fraco desempenho? O que existe é uma conjunção de fatores intimamente entrelaçados: o fraco desempenho da economia como um todo; falta de recursos para novos investimentos, principalmente por parte do governo; queda persistente do nível de emprego − ninguém ignora que o Brasil tem quase 13 milhões de desempregados −; consequentemente, a queda na demanda de bens duráveis e, principalmente, aqueles que exigem financiamentos de longo prazo, como os imóveis; e a natural falta de confiança para investir, por parte dos empreendedores, ou para assumir novas dívidas, por parte dos consumidores que ainda estão empregados, mas que não têm nenhum garantia quanto ao futuro.

Recessão persistente

A crise econômica mundial, que começou em 2008, com a falência do banco norte-americano Lehman Brothers, parecia ter passado longe do Brasil, tendo sido depreciada pelo então presidente Lula, chamando-a de apenas uma ‘marolinha’. No entanto, seis anos depois, quando a demanda mundial de commodities perdeu seu impulso, a tal ‘marolinha’ começou também a fazer estragos na economia brasileira − estragos que já duram meia década.

Indicadores não faltam para medir os danos provocados pela crise, que podem ser resumidos no pífio crescimento do PIB, ou seja, o volume acumulado de todos os bens produzidos no país. Em sua última edição de julho deste ano, o Boletim Focus, publicado pelo Banco Central, confirmou a previsão de um crescimento de 0,82% para o PIB nacional neste ano, que já tinha sido feita em junho por um grupo de economistas entrevistados. Se há algo a comemorar nessa previsão é o fato de esse patamar ter sido mantida, já que, no início do ano, esses mesmos  analistas indicavam um crescimento 2,6% para este ano e ele vinha caindo mês a mês.

Desde seu início, em 1o de janeiro, o atual governo tem apostado todas as suas fichas na reforma da Previdência, cuja primeira etapa demorou seis meses para ser aprovada. As próximas, na melhor das possibilidades, vão demorar outros três, deixando apenas o último trimestre do ano para que o empresariado volte a investir e, consequentemente, criando novos empregos e para que os consumidores aumentem a demanda de bens, completando o círculo virtuoso que faz as economias crescerem. Fica no ar a dúvida sobre esse processo se tornar realidade em tão pouco tempo. Essa possibilidade é praticamente nula e se a atual previsão de crescimento do PIB se confirmar em dezembro, já será um alívio.

Programa sem impulso

Lançado em março de 2009, durante o governo Lula, o Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) estava destinado a subsidiar a aquisição da casa ou apartamento próprio para famílias com renda até 1,8 mil reais e facilitar as condições de acesso ao imóvel para famílias com renda até de 9 mil reais. O programa vinha atingindo razoavelmente seu propósito: o balanço feito em 2018 mostrou que 14,7 milhões de pessoas − 7% da população brasileira − compraram um imóvel com recursos do PMCMV. No entanto, devido aos efeitos da crise e às recentes mudanças em suas regras, as contratações de novos empreendimentos têm evoluído lentamente nos primeiros meses deste ano. De acordo com balanço fornecido pelo Ministério das Cidades, no primeiro trimestre deste ano, foram contratadas 72,6 mil unidades dentro do programa, o que corresponde a 12,7% da meta de 570 mil unidades que tinha sido estabelecida em 2017.

Segundo o CBIC, hoje, dois terços do mercado imobiliário compreendem o Minha Casa Minha Vida, o que, dado o atual panorama nebuloso, implica um alto grau de insegurança para as empresas do setor. “Se a arrecadação do governo cai, falta dinheiro para pagar o contrato. Para uma construtora lançar um empreendimento, precisa saber como a economia vai estar nos próximo três anos, quando o empreendimento estará sendo comercializado ou entregue, algo que, neste momento, é muito difícil de prever”, afirma o presidente da entidade, José Carlos Rodrigues Martins.

Obras paralisadas

Se a crise já reduz a confiança para o lançamento de novos empreendimentos privados, o que dizer então do investimento em obras de infraestrutura, que demandam recursos vindos do poder público? A restrição orçamentária do governo não só impossibilita a construção de novas obras como também tem provocado a paralisação de um grande número de obras já iniciadas.

Segundo a Pesquisa Anual da Indústria da Construção do IBGE, num período de dez anos, de 2008 a 2017, a participação das obras de infraestrutura medida pelo valor das construções, caiu de 47,4% para 32,2% no total geral. O estudo Construção: 1 milhão de empregos já, do CBIC ilustra essa queda afirmando que, conforme um relatório do antigo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, 4.738 obras estão paralisadas no Brasil, motivadas por inúmeras situações em que se destacam: falta de pagamentos, má qualidade do projeto, desapropriações e desinteresse do ente conveniado.

O estudo do CBIC traça um panorama completo e detalhado dessas obras, indicando suas causas e possíveis soluções, mas não consta que o governo tenha preparado alguma resposta às propostas que apresenta nas suas 144 páginas, começando pelas inúmeras causas dessas paralisações − que nem sempre têm a ver com a crise atual, mas também com as crônica mazelas do pode público, em suas três instâncias: federal, estadual e municipal. O levantamento feito para a sua elaboração revelou que já foram empenhados R$ 70 bilhões no conjunto dessas obras e que os governos envolvidos precisariam de outros R$ 40 bilhões para terminá-las.

“O novo ciclo de crescimento brasileiro virá pela retomada do investimento”, argumenta ainda o estudo, ressaltando ao caráter multiplicador do investimento feito na construção civil, leve ou pesada, isto é, habitacional, industrial, corporativa ou de infraestrutura. “Casas, edifícios, escolas e creches, hospitais e clínicas, indústrias, escritórios e lojas, ruas, estradas, pontes, viadutos, redes de telecomunicação, saneamento, iluminação pública, mobilidade urbana – esses são setores com ampla demanda por investimento e diretamente associados à construção, cujo o estímulo fará reaquecer esse setor e terá reflexo positivo sobre a economia como um todo.”

Propostas para o setor

Ainda de acordo com o estudo do CBIC, “a reversão da fase mais aguda da crise, comprovada por diversos indicadores econômicos registrados em 2018, impõe desafios novos e abre uma janela de oportunidade imperdível para o Brasil. É o momento de estimular os setores de resposta mais rápida e tirar do papel projetos que farão diferença na construção do desenvolvimento. É o momento de fomentar a infraestrutura, para dar competitividade à economia; o saneamento e a habitação, para dar dignidade ao cidadão. É o momento de estimular a indústria da construção para reverter o desemprego e gerar renda de forma sustentável.”

Para atingir o complexo objetivo de promover a retomada do crescimento econômico e, especificamente, da construção civil, o estudo do CBIC aponta uma ampla relação de temas que inicialmente precisam ser debatidos no âmbito do Poder Legislativo, tais como: implementação das reformas da Previdência e Tributária; revisão da legislação que hoje reduz a segurança jurídica; utilização dos recursos do FGTS na criação de uma nova faixa do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV); prorrogação do Regime Especial Tributário (RET) para obras do PMCMV; aperfeiçoamento da Lei de Licitações; regulamentação do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, de modo a evitar distorções em licitações; aprovação de uma Lei Geral de Licenciamento Ambiental, que propicie regras claras, critérios objetivos e segurança jurídica para o empreendedor e o gestor público; gestão mais eficiente das áreas contaminadas; instituição de critérios claros para a suspensão provisória de obras públicas; retomada e ampliação dos investimentos em saneamento básico; revisão da Lei de Desapropriações, de modo a reduzir a transferência dos riscos à iniciativa privada; vinculação dos recursos obtidos por meio de operações de securitização de dívidas aos investimentos em infraestrutura; revisão da legislação referente à garantia da obra pelo construtor; ajustes na legislação sobre alienação fiduciária, para dar mais segurança jurídica aos envolvidos no negócio; e redução da burocracia e dos custos cartoriais.

Pode-se dizer, então, que propostas de soluções para reativar a construção civil, leve e pesada, não faltam − a iniciativa privada já fez sua ‘lição da casa’. No entanto, passados seis meses da entrega do estudo Construção: 1 milhão de empregos já! ao governo e a parlamentares, as autoridades da área econômica ainda não se manifestaram a esse respeito. Tudo indica que − como tem ocorrido com todas as medidas econômicas que têm sido proteladas − eles estejam aguardando a aprovação definitiva da reforma da Previdência.