sexta-feira, dezembro 13, 2024
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Barra de Aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente – PARTE 2

Uma das maiores patologias do concreto armado é a corrosão das armaduras embutidas no concreto. O Brasil tem registrado ultimamente com mais frequência o colapso de estruturas de concreto, sejam em edificações ou em obras de arte (pontes/viadutos). A barra de aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente, que protege o aço contra a corrosão, é uma alternativa que resolve o problema na raiz, com eficácia e baixo custo.

APLICAÇÕES DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

O uso das barras de aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente galvanizadas e outros acessórios (incluindo parafusos, amarras, âncoras, barras de segurança e tubulações) está amplamente generalizado em diversas estruturas e elementos de concreto reforçado. Algumas das aplicações em que a galvanização das estruturas leva a uma decisão de engenharia rentável são as seguintes:

  • infraestrutura de transporte, incluindo pisos de pontes, pavimentos de estradas e barreiras de segurança;
  • os elementos de proteção pré-moldados leves para fachadas e outros elementos arquitetônicos de construção;
  • vigas e pilares exteriores e forjados, expostos às intempéries;
  • construções pré-fabricadas incluindo elementos tais como módulos de cozinhas e banheiros e barracões móveis;
  • elementos submersos ou enterrados sujeitos aos efeitos da água subterrânea e às flutuações das marés;
  • estruturas costeiras e marítimas;
  • estruturas de alto risco instaladas em ambientes agressivos.

Existem muitos exemplos ao redor do mundo onde as barras galvanizadas têm sido usadas com sucesso em diversos tipos de edificações, estruturas e construções de concreto reforçado, incluindo:

  • pisos e pavimentos de pontes em concreto reforçado;
  • torres de resfriamento e chaminés;
  • armazéns para armazenagem de carvão;
  • revestimentos de túneis, tanques e instalações para armazenagem de água;
  • cais, quebra-mares e plataformas marítimas;
  • marinas e ancoradouros flutuantes;
  • diques e balaustradas costeiras;
  • fabricas de papel, plantas de saneamento e tratamento de águas residuais;
  • instalações industriais e plantas de produtos químicos;
  • equipamentos, fixações para autoestradas e barreiras de proteção;
  • postes e torres de transmissão de energia feitos em concreto.

Alguns exemplos de países que possuem estruturas importantes utilizando o vergalhão galvanizado são: Austrália, Nova Zelândia, Índia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Londres, Itália, Holanda.

Case – Ponte Route 66, Kittanning PA (Pennsylvania) – 1973

Após 30 anos de exposição a altas concentrações de cloreto não houve evidência de corrosão apesar do teor de cloreto encontrado na superfície ser 5x o limite de corrosão para a moldura nu.

Não houve necessidade de renovação do pavimento, e a nova barreira foi preenchida com concreto em torno da estrutura com moldura galvanizada existente.

Dados:

  • Teor de cloreto na superfície do vergalhão 3.0 kg/m3 – 5x o limite do vergalhão nu.
  • Espessura média da camada de zinco: 247-270 micrometros.

A EXPERIÊNCIA DAS BERMUDAS

A experiência prática e as pesquisas durante muitos anos demonstram claramente as vantagens da galvanização para a proteção anticorrosão do reforço em aço em muitos tipos de ambientes, incluindo situações de exposição a uma alta concentração de cloreto. A Galvanização tem demonstrado retardar o início da corrosão nas armaduras de aço e reduz o risco de danos físicos nas estruturas de concreto, causados por delaminação, rachaduras e fragmentação.

Desempenho similar das barras de aço galvanizadas foi obtido nas Ilhas Bermudas, o que confirma a durabilidade a longo prazo do concreto armado com as armaduras galvanizadas, em ambientes marítimos.

2012 – Elevado da perimetral – projeto porto maravilha – RJ – 1ª Especificação de vergalhão galvanizado para obra pública no Brasil.

Há mais de 50 anos, todos os cais, quebra-mares, pisos de pontes, subestruturas e outras infraestruturas nas Bermudas são regularmente construídos com barras de aço galvanizadas. Em 1995, uma inspeção com a retirada de material do interior da Ponte Longbird, que na ocasião tinha 42 anos, revelou que as armaduras de aço galvanizadas ainda tinham a espessura do revestimento de zinco muito além dos valores da nova especificação para revestimento galvanizado por imersão a quente, mesmo com níveis de cloreto no concreto entre 3 a 9 libras/jarda cúbica (1 a 4 kg/m3). Além disso, um exame detalhado das amostras do concreto dessas estruturas revelou que os produtos resultantes da corrosão do zinco migraram para uma distância considerável (cerca de 0,4mm), a partir da interface zinco/concreto, para o interior da matriz do concreto circundante, sem produzir nenhum efeito visível no concreto. Os estudos demonstram que em concreto de boa qualidade e que esteja bem compactado, bem conservado e com uma espessura adequada de recobrimento, as armaduras galvanizadas se conservam por períodos mais longos e são um método econômico de proteção à corrosão.

Em concretos de má qualidade, particularmente aqueles que contêm uma elevada proporção de água/ cimento e um recobrimento deficiente sobre a armadura, a galvanização retardará o aparecimento da corrosão do reforço provocada pela presença de cloreto, mas seus efeitos são mais limitados.

ASPECTOS ECONÔMICOS DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

A galvanização por imersão a quente é um investimento pequeno, mas muito importante. É usada exaustivamente em todo o mundo, todos os anos, para proteger milhões de toneladas de aço contra a corrosão. A galvanização por imersão a quente é, portanto, um serviço amplamente disponível, com um custo muito competitivo em relação a outros sistemas de proteção dos vergalhões de aço. Quando comparado ao custo total da construção ou da edificação, e aos enormes custos potenciais associados à manutenção prematura do concreto danificado ou falhas da estrutura, o custo adicional pago pela moldura galvanizada é muito pequeno e plenamente justificado.

Fotos pier no Royal Bermuda Yacht Club, central de energia de tynes bay Bermudas

Estudos recentes apresentaram que considerando o custo total da obra, o aumento pela utilização de barras de aço para armadura de concreto galvanizadas por imersão a quente é da ordem de 1% a 3%.

Ricardo Suplicy Goes – Gerente Executivo – ICZ – Instituto de Metais Não Ferrosos

A EXPERIÊNCIA NO BRASIL

2008 – Museu Iberê Camargo – Porto Alegre/RS – 100% em vergalhão galvanizado por imersão a quente

FONTES:

  • Hot Dip Galvanized Reinforcing Steel: A Concrete Investment – International Zinc Association (IZA)
  • Catalogo Vergalhão Galvanizado: Durabilidade e segurança para sua obra – ICZ
  • Biblioteca do ICZ
  • Norma ASTM A767/A767M:2016: Standard Specification for Zinc-Coated (Galvanized) Steel Bars for Concrete Reinforcement
  • Norma ABNT NBR 7480: 2007: Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado

– Especificação

  • ABNT NBR 16300:2016: Galvanização por imersão a quente de barras de aço para armadura de concreto armado – Requisitos e métodos de ensaio.

APLICAÇÕES DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

O uso das barras de aço para armadura de concreto galvanizada por imersão a quente galvanizadas e outros acessórios (incluindo parafusos, amarras, âncoras, barras de segurança e tubulações) está amplamente generalizado em diversas estruturas e elementos de concreto reforçado. Algumas das aplicações em que a galvanização das estruturas leva a uma decisão de engenharia rentável são as seguintes:

  • infraestrutura de transporte, incluindo pisos de pontes, pavimentos de estradas e barreiras de segurança;
  • os elementos de proteção pré-moldados leves para fachadas e outros elementos arquitetônicos de construção;
  • vigas e pilares exteriores e forjados, expostos às intempéries;
  • construções pré-fabricadas incluindo elementos tais como módulos de cozinhas e banheiros e barracões móveis;
  • elementos submersos ou enterrados sujeitos aos efeitos da água subterrânea e às flutuações das marés;
  • estruturas costeiras e marítimas;
  • estruturas de alto risco instaladas em ambientes agressivos.

Existem muitos exemplos ao redor do mundo onde as barras galvanizadas têm sido usadas com sucesso em diversos tipos de edificações, estruturas e construções de concreto reforçado, incluindo:

  • pisos e pavimentos de pontes em concreto reforçado;
  • torres de resfriamento e chaminés;
  • armazéns para armazenagem de carvão;
  • revestimentos de túneis, tanques e instalações para armazenagem de água;
  • cais, quebra-mares e plataformas marítimas;
  • marinas e ancoradouros flutuantes;
  • diques e balaustradas costeiras;
  • fabricas de papel, plantas de saneamento e tratamento de águas residuais;
  • instalações industriais e plantas de produtos químicos;
  • equipamentos, fixações para autoestradas e barreiras de proteção;
  • postes e torres de transmissão de energia feitos em concreto.
2013 – MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro. Utilizado mais de 80 toneladas de vergalhão galvanizado para o concreto armado e 37 colunas em aço galvanizado, para sustentação da laje que simula uma marola.

Alguns exemplos de países que possuem estruturas importantes utilizando o vergalhão galvanizado são: Austrália, Nova Zelândia, Índia, Japão, Estados Unidos, Canadá, Londres, Itália, Holanda.

Case – Ponte Route 66, Kittanning PA (Pennsylvania) – 1973.

Após 30 anos de exposição a altas concentrações de cloreto não houve evidência de corrosão apesar do teor de cloreto encontrado na superfície ser 5x o limite de corrosão para a moldura nu.

Não houve necessidade de renovação do pavimento, e a nova barreira foi preenchida com concreto em torno da estrutura com moldura galvanizada existente.

Dados:

  • Teor de cloreto na superfície do vergalhão 3.0 kg/m3 – 5x o limite do vergalhão nu.
  • Espessura média da camada de zinco: 247-270 micrometros.
2017 – Instituto Moreira Sales – São Paulo SP – 100 % em vergalhão galvanizado por imersão a quente

A EXPERIÊNCIA DAS BERMUDAS

A experiência prática e as pesquisas durante muitos anos demonstram claramente as vantagens da galvanização para a proteção anticorrosão do reforço em aço em muitos tipos de ambientes, incluindo situações de exposição a uma alta concentração de cloreto. A Galvanização tem demonstrado retardar o início da corrosão nas armaduras de aço e reduz o risco de danos físicos nas estruturas de concreto, causados por delaminação, rachaduras e fragmentação.

Desempenho similar das barras de aço galvanizadas foi obtido nas Ilhas Bermudas, o que confirma a durabilidade a longo prazo do concreto armado com as armaduras galvanizadas, em ambientes marítimos.

Há mais de 50 anos, todos os cais, quebra-mares, pisos de pontes, subestruturas e outras infraestruturas nas Bermudas são regularmente construídos com barras de aço galvanizadas. Em 1995, uma inspeção com a retirada de material do interior da Ponte Longbird, que na ocasião tinha 42 anos, revelou que as armaduras de aço galvanizadas ainda tinham a espessura do revestimento de zinco muito além dos valores da nova especificação para revestimento galvanizado por imersão a quente, mesmo com níveis de cloreto no concreto entre 3 a 9 libras/jarda cúbica (1 a 4 kg/m3). Além disso, um exame detalhado das amostras do concreto dessas estruturas revelou que os produtos resultantes da corrosão do zinco migraram para uma distância considerável (cerca de 0,4mm), a partir da interface zinco/concreto, para o interior da matriz do concreto circundante, sem produzir nenhum efeito visível no concreto. Os estudos demonstram que em concreto de boa qualidade e que esteja bem compactado, bem conservado e com uma espessura adequada de recobrimento, as armaduras galvanizadas se conservam por períodos mais longos e são um método econômico de proteção à corrosão.

Em concretos de má qualidade, particularmente aqueles que contêm uma elevada proporção de água/ cimento e um recobrimento deficiente sobre a armadura, a galvanização retardará o aparecimento da corrosão do reforço provocada pela presença de cloreto, mas seus efeitos são mais limitados.

FOTOS PIER NO ROYAL BERMUDA YACHT CLUB, CENTRAL DE ENERGIA DE TYNES BAY BERMUDAS

 A EXPERIÊNCIA NO BRASIL

2008 – Museu Iberê Camargo – Porto Alegre/RS – 100% em vergalhão galvanizado por imersão a quente

2012 – Elevado da perimetral – projeto porto maravilha – RJ – 1ª Especificação de vergalhão galvanizado para obra pública no Brasil

2013 – MAR – Museu de Arte do Rio de Janeiro. Utilizado mais de 80 toneladas de vergalhão galvanizado para o concreto armado e 37 colunas em aço galvanizado, para sustentação da laje que simula uma marola.

2017 – Instituto Moreira Sales – São Paulo SP – 100 % em vergalhão galvanizado por imersão a quente

ASPECTOS ECONÔMICOS DAS BARRAS DE AÇO PARA ARMADURA DE CONCRETO GALVANIZADA POR IMERSÃO A QUENTE

A galvanização por imersão a quente é um investimento pequeno, mas muito importante. É usada exaustivamente em todo o mundo, todos os anos, para proteger milhões de toneladas de aço contra a corrosão. A galvanização por imersão a quente é, portanto, um serviço amplamente disponível, com um custo muito competitivo em relação a outros sistemas de proteção dos vergalhões de aço. Quando comparado ao custo total da construção ou da edificação, e aos enormes custos potenciais associados à manutenção prematura do concreto danificado ou falhas da estrutura, o custo adicional pago pela moldura galvanizada é muito pequeno e plenamente justificado.

Estudos recentes apresentaram que considerando o custo total da obra, o aumento pela utilização de barras de aço para armadura de concreto galvanizadas por imersão a quente é da ordem de 1% a 3%.

 

Ricardo Suplicy Goes

Gerente Executivo

ICZ – Instituto de Metais Não Ferrosos

FONTES:

  • Hot Dip Galvanized Reinforcing Steel: A Concrete Investment – International Zinc Association (IZA)
  • Catalogo Vergalhão Galvanizado: Durabilidade e segurança para sua obra – ICZ
  • Biblioteca do ICZ
  • Norma ASTM A767/A767M:2016: Standard Specification for Zinc-Coated (Galvanized) Steel Bars for Concrete Reinforcement
  • ISO 14657 – Zinc-coated steel for the reinforcement of concrete.
  • Norma ABNT NBR 7480: 2007: Aço destinado a armaduras para estruturas de concreto armado

– Especificação.

  • ABNT NBR 16300:2016: Galvanização por imersão a quente de barras de aço para armadura de concreto armado – Requisitos e métodos de ensaio.

Acesse: www..icz.org.br

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